Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Enfermeiro - Área: Transplantes
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Julgue o próximo item, relativo às diferentes modalidades de transplante.
Imunizar, com vacinas vivas, pacientes imunocomprometidos
não implica riscos adicionais, além daqueles próprios a cada
uma delas.
No que diz respeito ao transplante hepático, julgue o seguinte item.
No transplante de fígado, o órgão a ser posto na back table
deve ser colocado dentro de saco plástico estéril contendo
solução de preservação e disposto em uma bacia inox contendo
soro fisiológico estéril congelado. Após término do preparo, o
saco contendo o enxerto deve ser envolto em outro saco
plástico estéril, e ambos os sacos devem ser lacrados e
acondicionados em uma caixa térmica com gelo comum.
No que diz respeito ao transplante hepático, julgue o seguinte item.
Algumas das soluções comerciais destinadas à preservação do
fígado disponíveis no mercado incluem Viaspan, Celsior,
Custodiol, Euro Collins e Soltran. Ressalta-se que o
armazenamento prolongado contribui para o aumento da
incidência de não funcionamento do enxerto e de lesão biliar
isquêmica.
No que diz respeito ao transplante hepático, julgue o seguinte item.
A atuação do enfermeiro na etapa da retirada do fígado
do doador é muito importante para a efetivação do
transplante, pois suas atividades potencializam o processo
captação-transplante, no sentido de agilizar esse processo e não
causar nenhum risco ao órgão doado, contribuindo para o
melhor restabelecimento do cliente pós-transplante.
No que diz respeito ao transplante hepático, julgue o seguinte item.
No Brasil, o critério de espera na lista respeita um índice
baseado na gravidade da doença, conhecido como
MELD (model for end-stage liver disease). Esse índice
corresponde a um valor numérico entre 40 e 100, e demonstra
quão urgente o paciente necessita do transplante. Os pacientes
mais graves apresentam MELD mais baixos, próximo ao valor
mínimo, e devem ser priorizados.
Com relação aos transplantes renal e de pâncreas, julgue o item a seguir.
O melhor doador de rim será aquele que, além da
compatibilidade do tipo sanguíneo, tiver os antígenos de
histocompatibilidade humano (HLA) mais semelhantes aos do
receptor.
Com relação aos transplantes renal e de pâncreas, julgue o item a seguir.
No transplante renal, a rejeição hiperaguda, tipo mais comum
de rejeição precoce e única para a qual existe tratamento
efetivo, pode ocorrer a partir do 3º dia pós-transplante,
podendo acontecer a qualquer momento no curso do
pós-transplante, sendo mais comum nos três primeiros meses.
Com relação aos transplantes renal e de pâncreas, julgue o item a seguir.
O transplante de pâncreas é uma forma de reposição de células
beta que pode restaurar a normoglicemia em pacientes
diabéticos. O pâncreas isolado de doador post mortem será
descartado quando houver antecedentes de diabetes insipidus.
Com relação aos transplantes renal e de pâncreas, julgue o item a seguir.
Uma das ações de natureza assistencial do enfermeiro no
cuidado ao paciente submetido a transplante de pâncreas é a
avaliação de procedimentos voltados para a continuidade de
cuidados e o seguimento/monitoramento de casos
pós-transplante.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
Após a constatação da ME, a paciente em questão poderia ser
considerada potencial doadora de pulmão, devido à melhora do
seu quadro respiratório.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
O histórico de saúde da paciente em apreço (sem doenças
preexistentes, não tabagista) e sua idade contribuem para
caracterizá-la como potencial doadora de pulmão,
independentemente do diagnóstico.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
Após a avaliação da gasometria da referida paciente, associada
aos parâmetros da ventilação mecânica, será possível
considerá-la como potencial doadora de pulmão se os seguintes
resultados forem obtidos: gasometria com relação
PO2/FiO2 maior que 300 mmHg; PEEP = 5; FiO2 = 100%;
VAC: 10 mL/kg a 12 mL/kg.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
De modo geral, indica-se o transplante de pulmão naqueles
pacientes que apresentem doenças obstrutivas, doenças
supurativas, doenças intersticiais, doenças vasculares, com
baixa probabilidade (> 70%) de sobrevida após noventa dias
do transplante; e alta probabilidade (> 90%) de sobrevida após
cinco anos, do ponto de vista clínico, se estiverem boas
condições do enxerto.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
A profilaxia para infecções virais contempla a cobertura dos
vírus da família herpes: HSV e CMV. A profilaxia
para fungos é direcionada aos seguintes agentes:
Aspergillus spp., Candida spp. e Pneumocystis jirovecii.
Com relação a esse quadro clínico e a aspectos relacionados ao transplante de pulmão, julgue o item subsecutivo.
Semelhante à síndrome do desconforto respiratório
agudo (SDRA), a disfunção primária de enxerto é definida pela
relação PaO2/FiO2 < 300 associada a infiltrado radiológico nas
primeiras 72h após o transplante pulmonar.
Com relação ao transplante de córnea, julgue o item subsequente.
Um paciente que sofrer queimadura ocular será um potencial
receptor de transplante de córnea em condição de urgência.
Com relação ao transplante de córnea, julgue o item subsequente.
A taxa de sucesso nos transplantes de córnea é atribuída a
vários aspectos, incluindo o fato de a córnea ser avascular e a
câmara anterior possuir drenagem venosa, mas não drenagem
linfática.
Com relação ao transplante de córnea, julgue o item subsequente.
A córnea contém cinco camadas; no entanto, em caso de
transplante, nem sempre é necessário transplantar todas as
camadas. Por isso, há dois tipos de transplante de córnea: o
penetrante e o lamelar.
Com relação ao transplante de córnea, julgue o item subsequente.
São sinais e sintomas de rejeição de córnea: perda de visão,
dor nos olhos, sensibilidade à luz (fotofobia), olhos vermelhos,
descolamento da retina, hemorragia de coroide, infecção
endo-ocular, cataratas secundárias, glaucoma secundário,
sinequias da íris, irregularidade pupilar e edema macular
cistoide.
Com relação ao transplante de córnea, julgue o item subsequente.
No transplante de córnea, o tempo de repouso é variável
consoante a patologia subjacente. Tipicamente, o repouso deve
ser mantido durante um mês aproximadamente, e o enfermeiro
deve orientar paciente e familiares com relação aos cuidados
necessários na recuperação.