Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Enfermeiro - Gestão da Qualidade em Saúde
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No Brasil, até o momento, não existe uma política nacional de qualidade em saúde definida nos marcos regulatórios e, formalmente, institucionalizada pelo Ministério da Saúde.
Em âmbito nacional, o processo de acreditação é embasado na avaliação compulsória dos recursos institucionais, usando-se um procedimento periódico, reservado e sigiloso, que tende a garantir a qualidade da assistência, por meio de padrões previamente estabelecidos.
No Brasil, as duas instituições que atuam como acreditadoras são a Joint Commission International, representada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação, e a Canadian Council on Healthcare Services Accreditation, representada pelo Instituto Qualisa de Gestão.
Acerca da segurança do paciente, considerando-se o modelo conhecido como modelo do queijo suíço, o psicólogo James Reason pressupõe que é impossível eliminar falhas humanas e técnicas, mas que há mecanismos, como profissionais atualizados, uso de protocolos clínicos e de check list cirúrgico, entre outros, para se evitar o erro e mitigar os eventos adversos.
O PNSP surgiu para atender a necessidade de operacionalização da definição da segurança do paciente, que representa um dos maiores desafios para a excelência da qualidade da prestação dos cuidados em saúde. Embora bastante avançado, esse programa apresenta lacunas, como a não inclusão dos cidadãos na sua segurança.
As boas práticas de funcionamento (BPF) são os componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços sejam ofertados com padrões de qualidade adequados.
Foram adotadas, no Brasil, as seis metas internacionais de segurança do paciente, acrescentando-se a essas a prevenção do risco de queda.
Para garantir a qualidade da assistência, os serviços de saúde devem assegurar que o prontuário seja preenchido de forma legível por todos os profissionais envolvidos diretamente na assistência ao paciente, com aposição de assinatura e de carimbo em caso de prontuário em meio físico.
A cultura de segurança do paciente deve integrar as instituições de saúde para o alcance da qualidade, com o envolvimento de todos os atores, priorizando-se a segurança acima de metas financeiras e operacionais.
O serviço de saúde deve ser capaz de ofertar serviços dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo aos requisitos das legislações e dos regulamentos vigentes. Caso não atenda aos requisitos, deverá ser descredenciado, e reavaliada sua acreditação.
O Diagrama de Causa e Efeito, proposto por Ishikawa, permite estudar, por dados estatísticos, as variações da qualidade da saúde em determinado período de tempo.
Para visualizar e identificar as causas ou os problemas mais importantes na área da saúde, possibilitando a concentração de esforços sobre eles, pode-se utilizar o diagrama de Pareto, um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas.
A ferramenta análise SWOT, baseando-se nos pontos fracos e fortes, nos aspectos que podem gerar melhorias e também nas tendências que podem originar maior risco, busca melhorar os diferenciais competitivos da empresa perante o mercado.
O diagrama de dispersão é uma ferramenta que analisa o comportamento de eventos. As variáveis qualitativas são inseridas e discutidas por meio da análise descritiva das situações que gerem riscos e oportunidades de melhoria.
O PDCA, considerado uma ferramenta cíclica por buscar sempre o aprimoramento do processo, é muito utilizado na elaboração, execução, no acompanhamento e na melhoria de um projeto.
Planejamento estratégico, execução e controle são etapas da gestão estratégica.
Identificar os pontos fortes e os fracos de uma organização em relação à concorrência e ao ambiente de negócio em que atua faz parte da fase de controle da gestão estratégica.
Na pirâmide organizacional, são três os tipos de planejamento, destacando-se o planejamento tático, no nível operacional — nível esse que formaliza as metodologias da empresa e em que se encontram os planos de ação.
O diagnóstico interno de uma organização, diante das dinâmicas ambientais controláveis, baseia-se na análise das ameaças e oportunidades.
A análise dos públicos de interesse — stakeholders — consiste na identificação de pessoas, grupos de pessoas ou até de organizações que possam influenciar ou serem influenciados pela organização.