Questões de Concurso Público HUB 2018 para Médico - Nefrologia
Foram encontradas 120 questões
A anemia é uma das complicações da doença renal crônica (DRC) e, para um diagnóstico apropriado dessa doença, exames complementares devem ser solicitados e outras causas devem ser investigadas sempre que não houver compatibilidade dos índices hematimétricos com a taxa de filtração glomerular. A respeito do diagnóstico de anemia no paciente com DRC, julgue o item a seguir.
A anemia em paciente com DRC é macrocítica
(volume corpuscular médio: > 96 fl) e hipercrômica
(concentração de hemoglobina corpuscular média: > 34/dL).
A anemia é uma das complicações da doença renal crônica (DRC) e, para um diagnóstico apropriado dessa doença, exames complementares devem ser solicitados e outras causas devem ser investigadas sempre que não houver compatibilidade dos índices hematimétricos com a taxa de filtração glomerular. A respeito do diagnóstico de anemia no paciente com DRC, julgue o item a seguir.
Homens com taxa de filtração glomerular (TFG) inferior
a 70 mL/min/1,73 m2
e mulheres com TFG inferior a
50 mL/min/1,73 m2
tendem a manifestar anemia relacionada
à DRC.
A anemia é uma das complicações da doença renal crônica (DRC) e, para um diagnóstico apropriado dessa doença, exames complementares devem ser solicitados e outras causas devem ser investigadas sempre que não houver compatibilidade dos índices hematimétricos com a taxa de filtração glomerular. A respeito do diagnóstico de anemia no paciente com DRC, julgue o item a seguir.
Níveis de índice de saturação de transferrina acima de 20%
e dosagens de ferritina acima de 200 ng/mL são considerados,
na ausência de processos inflamatórios, indicativos de
sobrecarga de ferro.
A anemia é uma das complicações da doença renal crônica (DRC) e, para um diagnóstico apropriado dessa doença, exames complementares devem ser solicitados e outras causas devem ser investigadas sempre que não houver compatibilidade dos índices hematimétricos com a taxa de filtração glomerular. A respeito do diagnóstico de anemia no paciente com DRC, julgue o item a seguir.
A presença de microcitose em paciente com adequada
disponibilidade de ferro pode ser evidência de talassemia
ou intoxicação por alumínio.
A anemia é uma das complicações da doença renal crônica (DRC) e, para um diagnóstico apropriado dessa doença, exames complementares devem ser solicitados e outras causas devem ser investigadas sempre que não houver compatibilidade dos índices hematimétricos com a taxa de filtração glomerular. A respeito do diagnóstico de anemia no paciente com DRC, julgue o item a seguir.
A dosagem de níveis séricos de hepcidina não se mostra
clinicamente útil ou superior aos testes habituais de avaliação
dos estoques de ferro.
O diabetes melito muitas vezes é acompanhado de complicações microvasculares e macrovasculares, por isso o controle glicêmico adequado é de suma importância para o paciente com doença renal crônica (DRC). A respeito do monitoramento do controle glicêmico e do tratamento do diabetes melito nesse grupo de pacientes, julgue o próximo item.
A hemoglobina glicada reflete o controle glicêmico médio,
referente a um período de sessenta a cento e vinte dias, porém
não é tão fidedigna quando se trata de pacientes com DRC.
O diabetes melito muitas vezes é acompanhado de complicações microvasculares e macrovasculares, por isso o controle glicêmico adequado é de suma importância para o paciente com doença renal crônica (DRC). A respeito do monitoramento do controle glicêmico e do tratamento do diabetes melito nesse grupo de pacientes, julgue o próximo itens.
A dosagem dos níveis de albumina glicada não é indicada
como método de avaliação do controle glicêmico de paciente
com DRC, uma vez que os níveis de albumina glicada
se correlacionam com os níveis médios da hemoglobina
glicada, e essa medida reflete o controle glicêmico por
um período intermediário de trinta a sessenta dias.
O diabetes melito muitas vezes é acompanhado de complicações microvasculares e macrovasculares, por isso o controle glicêmico adequado é de suma importância para o paciente com doença renal crônica (DRC). A respeito do monitoramento do controle glicêmico e do tratamento do diabetes melito nesse grupo de pacientes, julgue o próximo item.
O uso da metformina, agente da classe das biguanidas,
é permitido a paciente com DRC se a sua taxa de filtração
glomerular (TFG) > 45 mL/min; para paciente com TFG entre
30 mL/min e 44 mL/min, o uso desse fármaco fica a critério
clínico, sendo contraindicado apenas se TFG < 30 mL/min.
O diabetes melito muitas vezes é acompanhado de complicações microvasculares e macrovasculares, por isso o controle glicêmico adequado é de suma importância para o paciente com doença renal crônica (DRC). A respeito do monitoramento do controle glicêmico e do tratamento do diabetes melito nesse grupo de pacientes, julgue o próximo item.
A glibenclamida e a glimepirida são as sulfonilureias
de escolha para pacientes com doença renal dialítica,
sendo também seguras para pacientes com DRC, em qualquer
fase da doença.
O diabetes melito muitas vezes é acompanhado de complicações microvasculares e macrovasculares, por isso o controle glicêmico adequado é de suma importância para o paciente com doença renal crônica (DRC). A respeito do monitoramento do controle glicêmico e do tratamento do diabetes melito nesse grupo de pacientes, julgue o próximo item.
A linagliptina, da classe de inibidores da dipeptidil peptidase
4 (IDPP4), é eliminada pela bile, sendo menos de 10%
desse fármaco excretados pelo rim, motivo por que, em relação
à função renal, é a única droga neutra que não requer ajuste
de dose e que pode ser usada em todas as fases da DRC.
O exame de urina de um paciente de trinta anos de idade, previamente hígido, sem outras comorbidades, sem queixas urinárias, mostrou a presença de hemácias. O paciente foi encaminhado ao nefrologista para investigação de hematúria microscópica.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue o item que se segue.
A cor da urina é modificada apenas se houver presença
de sangue.
O exame de urina de um paciente de trinta anos de idade, previamente hígido, sem outras comorbidades, sem queixas urinárias, mostrou a presença de hemácias. O paciente foi encaminhado ao nefrologista para investigação de hematúria microscópica.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue o item que se segue.
O padrão-ouro para o diagnóstico de hematúria microscópica
é a análise de fita reagente em amostra simples de urina.
O exame de urina de um paciente de trinta anos de idade, previamente hígido, sem outras comorbidades, sem queixas urinárias, mostrou a presença de hemácias. O paciente foi encaminhado ao nefrologista para investigação de hematúria microscópica.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue o item que se segue.
Na avaliação da hematúria microscópica, o parâmetro
indicativo de hematúria de origem glomerular é a presença
concomitante de proteinúria, de cilindros hemáticos e de
dismorfismo eritrocitário.
O exame de urina de um paciente de trinta anos de idade, previamente hígido, sem outras comorbidades, sem queixas urinárias, mostrou a presença de hemácias. O paciente foi encaminhado ao nefrologista para investigação de hematúria microscópica.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue o item que se segue.
A hematúria de origem glomerular é representada,
no exame microscópico, por hemácias uniformes, sem variação
de tamanho e com biconvexidade da membrana preservada,
o que é denominado dismorfismo eritrocitário.
O exame de urina de um paciente de trinta anos de idade, previamente hígido, sem outras comorbidades, sem queixas urinárias, mostrou a presença de hemácias. O paciente foi encaminhado ao nefrologista para investigação de hematúria microscópica.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue o item que se segue.
Entre adultos não idosos com hematúria persistente
de origem glomerular, os diagnósticos mais frequentes
são de nefropatia por IgA, de doença da membrana basal
fina e de nefrite hereditária.
Com relação à injúria renal aguda em pacientes com câncer, julgue o item subsecutivo.
Os fatores de risco para desenvolvimento de injúria renal
aguda em pacientes com câncer incluem sepse, lesão renal
direta devido a câncer primário, distúrbios metabólicos
e efeitos nefrotóxicos dos medicamentos quimioterápicos.
Com relação à injúria renal aguda em pacientes com câncer, julgue o item subsecutivo.
O desenvolvimento de lesão renal aguda não interfere nos
efeitos do tratamento quimioterápico, sendo desnecessário
ajuste de dose ou mudança no esquema terapêutico proposto.
Com relação à injúria renal aguda em pacientes com câncer, julgue o item subsecutivo.
A principal causa de lesão renal aguda no paciente com
mieloma múltiplo é a nefropatia por cilindro, causada pela
superprodução de imunoglobulinas monoclonais e de cadeias
leves livres, que, depois de filtradas pelo glomérulo, ligam-se
à proteína de Tamm-Horsfall nos túbulos, formando cilindros
insolúveis que causam obstrução intrarrenal e subsequente
inflamação tubulointersticial.
Com relação à injúria renal aguda em pacientes com câncer, julgue o item subsecutivo.
A síndrome da lise tumoral, geralmente associada à lesão
renal aguda e a convulsões, caracteriza-se pelo aumento
dos níveis séricos de magnésio, sódio e cálcio, podendo
ser acompanhada por hipocaliemia.
Com relação à injúria renal aguda em pacientes com câncer, julgue o item subsecutivo.
A hipercalcemia da malignidade frequentemente causa lesão
renal aguda, que, por sua vez, pode exacerbar a hipercalcemia
pela excreção renal limitada de cálcio.