Questões de Concurso Público HUB 2018 para Residência Multiprofissional - Psicologia
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O alimento oferecido a um paciente no dia em que ele sofreu fortes náuseas devido à quimioterapia deve ser evitado nos dias imediatamente seguintes, para evitar o condicionamento reflexo da náusea.
Embora sejam utilizadas com pacientes oncológicos em diversas situações, técnicas de relaxamento e de dessensibilização sistemática são ineficazes para a redução da ansiedade antecipatória à quimioterapia
Antes e durante um procedimento invasivo doloroso, é adequado utilizar uma técnica de distração, como pedir que o paciente fale sobre um fato considerado por ele interessante ou motivador
A dor no câncer é localizada no tumor e decorre direta e proporcionalmente da quantidade de tecido tumoral. Quanto maior o tumor, mais dor é percebida.
A dor do câncer é uma dor nociceptiva quando causada pela lesão que o tumor exerce sobre um nervo periférico.
O paciente em tratamento para o câncer pode sofrer dor aguda e dor crônica simultaneamente.
A técnica de visualização da dor, focada na dissolução da imagem, é adequada para tratamento da dor crônica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é o total bem-estar biopsicossocial da pessoa, e não somente a ausência da doença.
O estado de cronicidade da doença implica uma elaboração
psicológica existencial.
Dependência, regressão e passividade fazem parte daquilo que alguns autores, entre eles Schneider, designam como tríade psicodinâmica do paciente crônico.
A especialização de cada profissional da equipe multidisciplinar permite uma visão do paciente de forma global, sem riscos de uma visão dicotomizada e despersonalizada da pessoa enferma, de modo que a leitura multidisciplinar deve prevalecer sobre a interdisciplinar.
De modo geral, no plano psicológico, o paciente portador de doença crônica concorda com a ideia de que ele é, sim, um doente crônico.
O psicólogo deve dar preferência ao atendimento individual, e não ao trabalho com grupos.
Julgue o item que se segue, relativo à atuação do psicólogo na instituição hospitalar, em especial na atenção oncológica.
A relação do paciente com o processo do adoecer e com
a situação de hospitalização deve ser de interesse do psicólogo
hospitalar.
O psicólogo deve abster-se de intervir na relação equipe/paciente a fim de minimizar conflitos.
Não é possível atuar no nível psicoterapêutico como psicólogo hospitalar.
O psicólogo não deve esperar que o paciente se aproprie de sua doença e participe das decisões, pois isso traria ao paciente mais responsabilidades, o que poderia agravar sua condição.
A psico-oncologia é uma área de atuação multidisciplinar, embora seja, no Brasil, desenvolvida sobretudo por psicólogos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cuidados paliativos consistem na assistência que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
Em oncologia pediátrica, o psicólogo pode estar presente desde a entrada do paciente e da família no hospital, participando da comunicação do diagnóstico do tratamento, da alta e dos cuidados paliativos.