Questões de Concurso Público CODEVASF 2021 para Analista em Desenvolvimento Regional - Geologia
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Os calcários e dolomitos são minerais formados essencialmente em ambientes sedimentares rasos e têm uma variedade de usos bastante ampla, podendo ser empregados para a obtenção de blocos para a indústria da construção, como material para agregados, cimento e cal ou mesmo como rochas ornamentais.
Os granitos alcalinos são as rochas carbonatadas mais comercializadas em todo o mundo.
O calcário é uma rocha sedimentar originada de material precipitado por agentes químicos e orgânicos.
São estruturas notáveis dos carbonatos a petrofábrica e as estruturas de crescimento, como os calcários autóctones do tipo estromatolítico, que exibem acamamentos de crescimento.
O mármore é o produto de metamorfismo do calcário, tendo a mesma composição mineralógica, mas com textura reconstituída.
Na base desses terrenos, comumente existem rochas ultramáficas que tiveram grande importância no início da história geológica da Terra, quando a temperatura do manto permitia maiores taxas de fusão, gerando-se magmas ricos em Mg que, alcançando a superfície da crosta primitiva, consolidavam-se como derrames de komatiítos.
No meio da sequência dos terrenos granito-greenstone, ocorrem rochas vulcânicas intermediárias a ácidas (com cerca de 50% de sílica).
O topo da sequência desses terrenos é constituído por sedimentos como formações ferríferas bandadas (FFB), grauvacas, conglomerados, arenitos e conglomerados, sendo as FFB rochas que consistem em camadas finas alternadas de xisto e minerais de ferro, principalmente os óxidos de ferro hematita e magnetita.
Na região da Província São Francisco, as unidades vulcanossedimentares basais são de idade paleoarqueana.
Os blocos Quadrilátero Ferrífero, Guanhães e Porteirinha são mesoarqueanos da área cratônica da Província São Francisco.
Os greenstone belts ocorrem em terrenos com idade mesoarqueana.
Os complexos granitos-gnáissicos são suítes ígneas do tipo TTG (associação tonalito-trondhjemito-granodiorito), geralmente intrudidos por tonalitos, granodioritos e granitos.
Nos processos tectônicos em geral, os diversos tipos de interações estão sempre associadas, atuando em conjunto. A subducção (com microcolisões importantes inseridas), a colisão e a transformância podem coexistir longitudinalmente; os eventos de subducção A e B são raros.
A Província São Francisco corresponde, por sua extensão e seus limites, ao Cráton do São Francisco e, como tal, representa um extenso núcleo estabilizado no término do Ciclo Transamazônico, ao final do Proterozoico Inferior, margeado por regiões que sofreram regeneração durante o Ciclo Brasiliano, do Proterozoico Superior.
As regiões de médio e alto grau de metamorfismo da Província São Francisco ocorrem principalmente no estado da Bahia e são caracterizadas por rochas da suíte charnockítica, rochas granulíticas, migmatíticas e ardósias.
Durante o Neoproterozoico, a paleogeografia da Província São Francisco era interligada à mesma placa tectônica do Congo, de Kasai, de Angola e de Uruçuí.
As falhas inversas ou de empurrão são falhas inclinadas com mergulho de seu plano ou de sua superfície, em geral, entre 50° e 60°, sendo comum, no Brasil, o emprego de falhas de empurrão para falhas de baixo ângulo ou, ainda, falhas de cavalgamento para empurrões com mergulhos inferiores a 30°.
Na falha inversa, a tensão máxima é vertical, e a mínima, horizontal.
As deformações tectônicas são produzidas sob condições variadas de esforço, temperatura e pressão (hidrostática, de fluidos), sendo relacionadas a processos de evolução crustal, em particular à formação de cadeias de montanhas.
As dobras atectônicas vinculam-se à dinâmica interna do planeta Terra, como em sedimentos saturados em água, os quais, após o rompimento de forças de coesão entre os grãos, adquirem fluidez e se movimentam em um meio de menor densidade, em geral aquoso.