Questões de Concurso Público CODEVASF 2021 para Analista em Desenvolvimento Regional - Psicologia
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A negociação pode ser definida como um processo pelo qual duas ou mais partes que possuem relação, interdependência e algum conflito aparente se colocam dispostas a buscar um possível equilíbrio para a relação.
O objetivo da negociação integrativa é que uma das partes consiga o máximo possível do montante em disputa, pois, assim, consegue-se manter a atitude principal de ganha-perde, o que constitui uma estratégia muito eficaz de aumentar a satisfação organizacional, mesmo que a troca de informações seja baixa.
O processo de negociação pressupõe os seguintes quatro passos, nesta ordem: preparação e planejamento; barganha para solução de problemas; definição das regras básicas; e implementação do que tiver sido negociado.
A definição de estratégias de resolução de conflitos é o estágio do processo de conflito no qual se escolhem as estratégias que orientarão a predisposição para agir entre as partes.
O nível fundamental no qual o planejamento de recursos humanos relaciona-se com o planejamento estratégico está diretamente relacionado à formulação e à implementação da estratégia.
O planejamento de recursos humanos fornece insumos para o planejamento estratégico em termos de competências e dimensionamento da força de trabalho, no entanto a alocação de recursos e as definições quanto à estrutura organizacional independem do planejamento de recursos humanos.
Entre as características essenciais da cultura de uma organização incluem-se a agressividade, referente ao comportamento competitivo adotado pelos profissionais, e a orientação para resultados, que diz respeito ao grau em que os dirigentes consideram as pessoas e suas necessidades no alcance dos resultados de suas ações.
A cultura organizacional refere-se às percepções que são compartilhadas entre os funcionários de uma empresa, as quais abarcam elementos da própria empresa e do ambiente de trabalho.
Treinamento refere-se à promoção de aprendizagem para os trabalhadores, com o propósito de fortalecer as ações educacionais da organização e os programas de melhorias de carreiras.
A educação continuada desenvolve-se a partir da assimilação de competências técnicas profissionais em instituições credenciadas para essa formação específica, como as do Sistema S e a rede federal de ensino, protagonistas do estímulo à educação continuada no Brasil.
As organizações que aprendem são aquelas que investem nos seus trabalhadores para que eles tenham domínio pessoal do próprio aprender, desenvolvam modelos mentais que os auxiliem a colocar em prática esse aprendizado e, além disso, saibam fomentar visões partilhadas da missão da organização, aprendizagem em grupo e pensamento sistêmico.
Como estratégia positiva e diferenciada de gestão de pessoas, muitas organizações dizem realizar a gestão de talentos, fazendo referência a todos os trabalhadores e suas respectivas competências, contudo essa estratégia apresenta equívocos, uma vez que, por definição, nem todos os trabalhadores podem ser designados como talentos.
O processo de diagnóstico segue, geralmente, as três etapas a seguir: entrada da organização estudada; recolhimento e análise das informações; e devolução dos resultados.
As trilhas de aprendizagem são tipos de treinamentos socioemocionais voltados para o desenvolvimento de competências humanas somente a longo prazo em profissionais que atuam na gestão de pessoas.
O desenvolvimento de pessoas pressupõe estimular o contexto e criar tecnologias de suporte para expressão das múltiplas inteligências existentes nas pessoas, uma vez que as competências decorrentes das inteligências múltiplas são independentes e todos os indivíduos as possuem em mesmo nível de desenvolvimento.
Na perspectiva da psicodinâmica do trabalho, os trabalhadores não são sujeitos passivos relativamente à organização do trabalho, mas sujeitos ativos que mobilizam estratégias (defensivas) para enfrentar as situações que colocam em risco a sua integridade.
No Brasil, na área de saúde do trabalhador, desenvolve-se uma política de ação integrada cujas diretrizes incluem a precedência das ações de reparação sobre as de prevenção e estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador.
Os programas de qualidade de vida no trabalho (QVT) que atuam com ações antiestresse e relação de atividades predeterminadas são contrários ao que preconiza a ergonomia, uma vez que não têm como foco a adaptação do trabalho ao ser humano, mas práticas assistencialistas.
A falta de oportunidade de enfrentamento das situações de trabalho que geram um processo de adoecimento físico e mental nos trabalhadores está relacionada com os modelos de gestão e produção adotados pelas empresas, sendo ameaças ao bem-estar e à saúde dos trabalhadores.
Traços culturais como o patrimonialismo e o individualismo contrastam com a burocracia profissional pautada pela impessoalidade e pelo mérito.