Questões de Concurso Público SEED-PR 2021 para Professor - Língua Portuguesa

Foram encontradas 20 questões

Q1689706 Português
Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)
A tese defendida no texto 5A1-I é a de que
Alternativas
Q1689707 Português
Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)
Infere-se do texto 5A1-I que, ao dizer à paciente que iria lhe fazer umas maldades, a médica referida no terceiro parágrafo tinha a intenção de
Alternativas
Q1689708 Português
Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)
A repetição da frase “As palavras têm um poder tremendo”, no primeiro parágrafo do texto 5A1-I,
Alternativas
Q1689711 Português
Texto 5A1-II


    Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.
     “A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação”, comentou Jean. “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”.
     A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
     Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes. “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga.
     Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas, após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
     Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de norte-americanos com smartphones superou a marca de 50%.
     “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. “O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bemestar psicológico dos adolescentes”. 

Internet: <epocanegocios.globo.com> (com adaptações).
De acordo com o texto 5A1-II,
Alternativas
Q1689712 Português
Texto 5A1-II


    Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.
     “A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação”, comentou Jean. “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”.
     A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
     Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes. “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga.
     Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas, após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
     Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de norte-americanos com smartphones superou a marca de 50%.
     “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. “O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bemestar psicológico dos adolescentes”. 

Internet: <epocanegocios.globo.com> (com adaptações).
No texto 5A1-II, há trechos que revelam fatos e outros que apresentam opiniões/conjecturas. Assinale a opção na qual o trecho extraído do texto expressa um fato.
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: B
4: A
5: D