Trata-se de criar o “Estado mínimo”, que apenas
estabelece e fiscaliza as regras do jogo econômico, mas não joga.
Tudo isso baseado no pressuposto de que a gestão pública ou
estatal de atividades direta e indiretamente econômicas é pouco
eficaz, ou simplesmente ineficaz. O que está em causa é a busca
de maior e crescente produtividade, competitividade e
lucratividade, a partir dos mercados nacionais, regionais e
mundiais. Daí a impressão de que o mundo se transforma no
território de uma vasta e complexa fábrica global.
Octavio Ianni. Capitalismo, violência e terrorismo. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2004, p. 313-314 (com adaptações).
O texto apresentado se refere a um modelo de Estado específico
que emergiu concomitantemente ao processo de globalização da
economia e que ficou conhecido como