Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Ginecologia
Foram encontradas 120 questões
No âmbito da saúde, a população LGBTQIA+ tem sido negligenciada, principalmente pelo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados específicos que os indivíduos dessa população necessitam e que diferem dos cuidados voltados às pessoas heterossexuais. Independentemente da identidade de gênero e da orientação sexual, a ginecologia é a porta de entrada da mulher no serviço de saúde, tornando-se fundamental a constante atualização dessa área médica sobre o tema.
Tendo essas informações como referência inicial, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CFM, sempre que empregada, refere-se ao Conselho Federal de Medicina.
Transgêneros são pessoas que não se identificam com o
gênero do nascimento e são classificadas como binárias (se
identificam com um dos gêneros – feminino ou masculino)
ou não binárias (fluidos, neutros, agêneros).
No âmbito da saúde, a população LGBTQIA+ tem sido negligenciada, principalmente pelo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados específicos que os indivíduos dessa população necessitam e que diferem dos cuidados voltados às pessoas heterossexuais. Independentemente da identidade de gênero e da orientação sexual, a ginecologia é a porta de entrada da mulher no serviço de saúde, tornando-se fundamental a constante atualização dessa área médica sobre o tema.
Tendo essas informações como referência inicial, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CFM, sempre que empregada, refere-se ao Conselho Federal de Medicina.
O CFM aprova o início da terapia hormonal a partir dos
dezoito anos de idade em casos de incongruência de gênero e
a cirurgia de afirmação de gênero a partir dos vinte e
um anos de idade.
No âmbito da saúde, a população LGBTQIA+ tem sido negligenciada, principalmente pelo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados específicos que os indivíduos dessa população necessitam e que diferem dos cuidados voltados às pessoas heterossexuais. Independentemente da identidade de gênero e da orientação sexual, a ginecologia é a porta de entrada da mulher no serviço de saúde, tornando-se fundamental a constante atualização dessa área médica sobre o tema.
Tendo essas informações como referência inicial, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CFM, sempre que empregada, refere-se ao Conselho Federal de Medicina.
As pacientes lésbicas não precisam ser submetidas ao exame
de Papanicolau por não terem relações sexuais com
penetração com homens. Além disso, entre essas pacientes,
as que estejam em idade fértil poderão fazer suas consultas
ginecológicas em um intervalo maior que uma vez ao ano.
No âmbito da saúde, a população LGBTQIA+ tem sido negligenciada, principalmente pelo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados específicos que os indivíduos dessa população necessitam e que diferem dos cuidados voltados às pessoas heterossexuais. Independentemente da identidade de gênero e da orientação sexual, a ginecologia é a porta de entrada da mulher no serviço de saúde, tornando-se fundamental a constante atualização dessa área médica sobre o tema.
Tendo essas informações como referência inicial, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CFM, sempre que empregada, refere-se ao Conselho Federal de Medicina.
Conforme resolução do CFM, é permitido o uso das técnicas
de reprodução assistida para relacionamentos homoafetivos,
sendo a fertilização in vitro a técnica mais utilizada.
No âmbito da saúde, a população LGBTQIA+ tem sido negligenciada, principalmente pelo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados específicos que os indivíduos dessa população necessitam e que diferem dos cuidados voltados às pessoas heterossexuais. Independentemente da identidade de gênero e da orientação sexual, a ginecologia é a porta de entrada da mulher no serviço de saúde, tornando-se fundamental a constante atualização dessa área médica sobre o tema.
Tendo essas informações como referência inicial, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CFM, sempre que empregada, refere-se ao Conselho Federal de Medicina.
O índice de infecções sexualmente transmissíveis é
documentadamente mais elevado na população LGBTQIA+
do que na população heteroafetiva.
Tendo em vista que, atualmente, os consultórios de ginecologia estão cada vez mais repletos de pacientes com queixas de desejo sexual hipoativo (DSH) que, na maioria das vezes, não são devidamente valorizadas pelo profissional médico, julgue o item que se segue, relacionados a esse tema.
O diagnóstico de DSH é estabelecido a partir de uma
abordagem detalhada sobre: relação da paciente com
seu(sua) parceiro(a); medicações em uso que podem
influenciar (como anticoncepcionais e antidepressivos);
história sexual prévia (vítima de abuso, autoconhecimento e
imagem corporal).
Tendo em vista que, atualmente, os consultórios de ginecologia estão cada vez mais repletos de pacientes com queixas de desejo sexual hipoativo (DSH) que, na maioria das vezes, não são devidamente valorizadas pelo profissional médico, julgue o item que se segue, relacionados a esse tema.
A fisioterapia pélvica se tornou uma grande aliada no
tratamento do DSH por realizar estímulos orgânicos e
estimular o autoconhecimento corporal, que permite à
paciente uma liberdade sexual não imaginada.
Tendo em vista que, atualmente, os consultórios de ginecologia estão cada vez mais repletos de pacientes com queixas de desejo sexual hipoativo (DSH) que, na maioria das vezes, não são devidamente valorizadas pelo profissional médico, julgue o item que se segue, relacionados a esse tema.
O tratamento medicamentoso com terapia androgênica é a
forma mais comum e eficaz para a resolução do DSH.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
Situação hipotética: Janaína, que tem vinte e sete anos de idade e parceiro fixo há três anos, e que refere não usar métodos de barreira, procurou UBS para realizar exame ginecológico de rotina, sem queixas, relatando que seu último exame de Papanicolau foi feito há dois anos, sem alterações. Submetida a exame, o resultado foi o seguinte: células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS), possivelmente não neoplásicas.
Assertiva: Nessa situação, a paciente deve ser orientada a
retornar em seis meses para nova coleta de material para
exame.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
Situação hipotética: Camila, que tem trinta e dois anos de idade e que iniciou vida sexual há um ano, compareceu a uma UBS para sua primeira rotina ginecológica. Após ser submetida a coleta de material e feito o exame deste, o resultado foi o seguinte: células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC), possivelmente não neoplásicas.
Assertiva: Nessa situação, a paciente deve ser encaminhada
para colposcopia.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A vacinação contra HPV no Sistema Único de Saúde é
quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18), devendo ser realizada
em esquema de três doses em meninas de nove a
dezesseis anos de idade.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A coleta de amostra para exame citológico deve iniciar-se a
partir dos vinte e cinco anos de idade para a mulher que já
teve ou tem atividade sexual, e os exames periódicos devem
seguir até os sessenta e quatro anos de idade, devendo ser
interrompidos quando essa mulher tiver pelo menos dois
exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A história natural do câncer de colo do útero geralmente é
um longo período de lesões precursoras, assintomáticas,
curáveis na quase totalidade dos casos quando tratadas
adequadamente. As LSIL têm alta probabilidade de regredir,
razão por que, atualmente, não são consideradas precursoras
do câncer do colo de útero.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
A amenorreia, que é um sintoma de ausência de
menstruação, é dita primária quando é uma falha da
menarca; e secundária, quando a menarca já ocorreu,
devendo ser investigada quando a menstruação não ocorrer
por três meses ou quando ocorrerem menos de nove
menstruações em um ano.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
No caso clínico em questão, o diagnóstico de sífilis primária
deve ser aventado, visto que paciente é vítima de abuso
crônico e apresenta lesões corporais não pruriginosas. Nesse
caso, o diagnóstico é feito inicialmente por um teste rápido
(TR). Se o TR for positivo (reagente), uma amostra de
sangue deverá ser coletada e encaminhada para a realização
de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação
do diagnóstico.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
No caso clínico em questão, é dever do médico realizar a
notificação à vara da infância e juventude e ao conselho
tutelar, mas o momento para realizá-la deve ser
criteriosamente estudado pela equipe de saúde.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
Em casos de violência sexual, o contato genital é condição
obrigatória para que uma situação seja considerada abusiva.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
A presença de ASC-US em duas citologias intervaladas por
6 meses indica a realização do exame de colposcopia; porém,
mesmo que, no caso dessa paciente, o resultado desse último
exame tenha sido normal, é necessário que ela realize
conização cervical.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
Se o laudo dessa paciente revelasse pontilhado fino, mosaico
fino e epitélio acetobranco tênue, essas alterações seriam
consideradas achados maiores à colposcopia, ou seja, seriam
sugestivas de lesão de alto grau; nessa hipótese, a biopsia do
colo uterino estaria indicada.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
A ZT tipo II torna o exame de colposcopia automaticamente
insatisfatório; por isso, é correto afirmar que o laudo do
exame de colposcopia dessa paciente apresenta uma
incorreção, uma vez que afirma que o exame é satisfatório,
com ZT tipo II.