Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Hemodinâmica
Foram encontradas 58 questões
Quanto aos métodos diagnósticos da insuficiência cardíaca (IC), julgue o item a seguir.
O peptídeo natriurético tipo B (BNP) pode elevar-se na
presença de anemia, insuficiência renal crônica e idade
avançada e apresentar níveis mais baixos na presença de
obesidade.
Quanto aos métodos diagnósticos da insuficiência cardíaca (IC), julgue o item a seguir.
A avaliação da deformação miocárdica pela técnica de
speckle tracking adiciona informações ao cenário clínico,
constituindo um marcador precoce de disfunção ventricular,
antes mesmo da alteração da fração de ejeção.
Um paciente de 68 anos de idade e hipertenso apresentava dor torácica lancinante na parede anterior com irradiação para a região cervical, de forte intensidade e sem alívio com analgésicos comuns havia duas horas. No exame físico, ele se encontrava sudorético e acianótico, com saturação de oxigênio em ar ambiente de 90%, pressão arterial de 182 mmHg × 112 mmHg e frequência cardíaca de 88 bpm. Apresentava ritmo cardíaco regular em dois tempos, com sopro diastólico (+/4) no segundo espaço intercostal à direita. Os valores da troponina ultrassensível foram normais. A radiografia de tórax e o eletrocardiograma desse paciente estão mostrados a seguir.
Com relação ao caso clínico hipotético anterior, julgue o item que se segue.
A dupla antiagregação plaquetária e a heparina não
fracionada devem ser iniciadas na admissão.
Um paciente de 68 anos de idade e hipertenso apresentava dor torácica lancinante na parede anterior com irradiação para a região cervical, de forte intensidade e sem alívio com analgésicos comuns havia duas horas. No exame físico, ele se encontrava sudorético e acianótico, com saturação de oxigênio em ar ambiente de 90%, pressão arterial de 182 mmHg × 112 mmHg e frequência cardíaca de 88 bpm. Apresentava ritmo cardíaco regular em dois tempos, com sopro diastólico (+/4) no segundo espaço intercostal à direita. Os valores da troponina ultrassensível foram normais. A radiografia de tórax e o eletrocardiograma desse paciente estão mostrados a seguir.
Com relação ao caso clínico hipotético anterior, julgue o item que se segue.
A angiografia coronariana é o método de escolha para a
confirmação diagnóstica.
Um paciente de 68 anos de idade e hipertenso apresentava dor torácica lancinante na parede anterior com irradiação para a região cervical, de forte intensidade e sem alívio com analgésicos comuns havia duas horas. No exame físico, ele se encontrava sudorético e acianótico, com saturação de oxigênio em ar ambiente de 90%, pressão arterial de 182 mmHg × 112 mmHg e frequência cardíaca de 88 bpm. Apresentava ritmo cardíaco regular em dois tempos, com sopro diastólico (+/4) no segundo espaço intercostal à direita. Os valores da troponina ultrassensível foram normais. A radiografia de tórax e o eletrocardiograma desse paciente estão mostrados a seguir.
Com relação ao caso clínico hipotético anterior, julgue o item que se segue.
Recomenda-se o uso de nitroprussiato de sódio para a
redução de até 25% da pressão arterial média em uma hora.
Um paciente de 69 anos de idade, com antecedentes de tabagismo, hipertensão arterial e diabetes, apresentava, havia três dias, episódios de precordialgia ao repouso, em queimação, de moderada intensidade, sem irradiação e com alívio espontâneo em menos de 20 minutos, que se tornaram mais frequentes e de maior intensidade álgica nas últimas 24 horas, período em que os episódios ocorreram três vezes. Na admissão, ele relatou persistência do desconforto torácico havia uma hora. Estava em uso regular de enalapril e metformina. No exame físico, encontrava-se eupneico, com pressão arterial de 148 mmHg × 74 mmHg, frequência cardíaca de 92 bpm e ritmo cardíaco regular, em dois tempos, sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A dosagem da troponina ultrassensível foi normal. O paciente foi submetido ao exame de eletrocardiograma (com calibração padrão), que evidenciou o seguinte resultado.
Considerando esse caso clínico hipotético e as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2021, julgue o item seguinte.
A CK-MB massa deve ser dosada para confirmação
diagnóstica.
Um paciente de 69 anos de idade, com antecedentes de tabagismo, hipertensão arterial e diabetes, apresentava, havia três dias, episódios de precordialgia ao repouso, em queimação, de moderada intensidade, sem irradiação e com alívio espontâneo em menos de 20 minutos, que se tornaram mais frequentes e de maior intensidade álgica nas últimas 24 horas, período em que os episódios ocorreram três vezes. Na admissão, ele relatou persistência do desconforto torácico havia uma hora. Estava em uso regular de enalapril e metformina. No exame físico, encontrava-se eupneico, com pressão arterial de 148 mmHg × 74 mmHg, frequência cardíaca de 92 bpm e ritmo cardíaco regular, em dois tempos, sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A dosagem da troponina ultrassensível foi normal. O paciente foi submetido ao exame de eletrocardiograma (com calibração padrão), que evidenciou o seguinte resultado.
Considerando esse caso clínico hipotético e as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2021, julgue o item seguinte.
O paciente deverá realizar o teste ergométrico em regime
ambulatorial, para avaliação diagnóstica e prognóstica.
Um paciente de 69 anos de idade, com antecedentes de tabagismo, hipertensão arterial e diabetes, apresentava, havia três dias, episódios de precordialgia ao repouso, em queimação, de moderada intensidade, sem irradiação e com alívio espontâneo em menos de 20 minutos, que se tornaram mais frequentes e de maior intensidade álgica nas últimas 24 horas, período em que os episódios ocorreram três vezes. Na admissão, ele relatou persistência do desconforto torácico havia uma hora. Estava em uso regular de enalapril e metformina. No exame físico, encontrava-se eupneico, com pressão arterial de 148 mmHg × 74 mmHg, frequência cardíaca de 92 bpm e ritmo cardíaco regular, em dois tempos, sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A dosagem da troponina ultrassensível foi normal. O paciente foi submetido ao exame de eletrocardiograma (com calibração padrão), que evidenciou o seguinte resultado.
Considerando esse caso clínico hipotético e as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2021, julgue o item seguinte.
Recomenda-se o uso de metoprolol por via oral.
Uma paciente de 78 anos de idade, com antecedentes de
hipertensão arterial, queixava-se de cefaleia e mialgia havia três
semanas. No exame físico, ela se encontrava eupneica, com
pressão arterial de 136 mmHg × 82 mmHg, frequência cardíaca
de 64 bpm e ritmo cardíaco regular, em três tempos (quarta
bulha), com sopro diastólico (++/4) no segundo espaço
intercostal à direita, sem clique ou atrito. O restante do exame
físico foi normal. A velocidade de hemossedimentação foi de 78
mm/h. O eletrocardiograma não revelou anormalidades
significativas. O ecocardiograma demonstrou derrame
pericárdico leve e dimensão aórtica de 4 cm (seio de Valsalva),
4,4 cm (junção sinotubular) e 4,5 cm (aorta proximal
ascendente). A janela acústica não permitiu uma adequada
visualização da valva aórtica.
A respeito do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
Degeneração das fibras elásticas, perda de células
musculares lisas e aumento da deposição de colágeno são
mecanismos envolvidos na condição clínica apresentada pela
paciente.
Uma paciente de 78 anos de idade, com antecedentes de
hipertensão arterial, queixava-se de cefaleia e mialgia havia três
semanas. No exame físico, ela se encontrava eupneica, com
pressão arterial de 136 mmHg × 82 mmHg, frequência cardíaca
de 64 bpm e ritmo cardíaco regular, em três tempos (quarta
bulha), com sopro diastólico (++/4) no segundo espaço
intercostal à direita, sem clique ou atrito. O restante do exame
físico foi normal. A velocidade de hemossedimentação foi de 78
mm/h. O eletrocardiograma não revelou anormalidades
significativas. O ecocardiograma demonstrou derrame
pericárdico leve e dimensão aórtica de 4 cm (seio de Valsalva),
4,4 cm (junção sinotubular) e 4,5 cm (aorta proximal
ascendente). A janela acústica não permitiu uma adequada
visualização da valva aórtica.
A respeito do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
A paciente deverá ser submetida a angiorressonância
magnética de aorta torácica.
Uma paciente de 78 anos de idade, com antecedentes de
hipertensão arterial, queixava-se de cefaleia e mialgia havia três
semanas. No exame físico, ela se encontrava eupneica, com
pressão arterial de 136 mmHg × 82 mmHg, frequência cardíaca
de 64 bpm e ritmo cardíaco regular, em três tempos (quarta
bulha), com sopro diastólico (++/4) no segundo espaço
intercostal à direita, sem clique ou atrito. O restante do exame
físico foi normal. A velocidade de hemossedimentação foi de 78
mm/h. O eletrocardiograma não revelou anormalidades
significativas. O ecocardiograma demonstrou derrame
pericárdico leve e dimensão aórtica de 4 cm (seio de Valsalva),
4,4 cm (junção sinotubular) e 4,5 cm (aorta proximal
ascendente). A janela acústica não permitiu uma adequada
visualização da valva aórtica.
A respeito do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
A etiologia mais provável do sopro descrito é a presença de
disfunção de válvula aórtica bicúspede.
Com relação à MINOCA (myocardial infarction with nonobstructive coronary arteries), julgue o item a seguir.
A maioria dos pacientes com MINOCA tem apresentação
clínica de infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do
segmento ST.
Uma paciente de 58 anos de idade, tabagista, apresentava epigastralgia em queimação havia 2 horas, iniciada após o almoço e acompanhada de náuseas e sudorese fria. No exame físico, ela apresentava palidez cutâneo-mucosa, saturação de oxigênio de 90% (em ar ambiente), pressão arterial de 88 mmHg × 56 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 76 bpm e ritmo cardíaco regular em três tempos (B4), sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A troponina T ultrassensível e a CKMB massa foram normais. A paciente realizou eletrocardiograma (com calibração padrão), cujo resultado foi o seguinte.
Com base nesse caso clínico hipotético, julgue o item subsequente.
Essa situação, quase invariavelmente, desenvolve-se em
associação com o infarto do septo e da parede inferior do
ventrículo esquerdo adjacente.
Uma paciente de 58 anos de idade, tabagista, apresentava epigastralgia em queimação havia 2 horas, iniciada após o almoço e acompanhada de náuseas e sudorese fria. No exame físico, ela apresentava palidez cutâneo-mucosa, saturação de oxigênio de 90% (em ar ambiente), pressão arterial de 88 mmHg × 56 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 76 bpm e ritmo cardíaco regular em três tempos (B4), sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A troponina T ultrassensível e a CKMB massa foram normais. A paciente realizou eletrocardiograma (com calibração padrão), cujo resultado foi o seguinte.
Com base nesse caso clínico hipotético, julgue o item subsequente.
Nesse caso, são indicadas a expansão volêmica, com solução
salina fisiológica, e a intervenção coronária percutânea
primária.
Uma paciente de 58 anos de idade, tabagista, apresentava epigastralgia em queimação havia 2 horas, iniciada após o almoço e acompanhada de náuseas e sudorese fria. No exame físico, ela apresentava palidez cutâneo-mucosa, saturação de oxigênio de 90% (em ar ambiente), pressão arterial de 88 mmHg × 56 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 76 bpm e ritmo cardíaco regular em três tempos (B4), sem sopros. O restante do exame físico foi normal. A troponina T ultrassensível e a CKMB massa foram normais. A paciente realizou eletrocardiograma (com calibração padrão), cujo resultado foi o seguinte.
Com base nesse caso clínico hipotético, julgue o item subsequente.
As alterações hemodinâmicas estão associadas à extensão da
isquemia, ao efeito de contenção do pericárdio adjacente e à
interdependência interventricular decorrente do septo
interventricular.
Um paciente de 63 anos de idade, branco, com antecedente de insuficiência cardíaca e diabetes do tipo 2 havia dois anos, compareceu ao ambulatório com queixa de piora da dispneia. Havia três semanas, ele tinha iniciado um quadro de dispneia aos esforços menores que os habituais. Ele usava regularmente metformina, ivabradina, carvedilol, enalapril, furosemida e espironolactona, nas doses máximas preconizadas. No exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, com frequência cardíaca de 98 bpm, pressão arterial de 128 mmHg × 82 mmHg, turgência jugular a 30° e ausculta pulmonar normal. A ausculta cardíaca indicou ritmo cardíaco regular, em galope (presença de terceira bulha), sem sopros. Adicionalmente, observou-se hemoglobina glicada de 7,6 g/dL e glicemia de jejum 158 mg/dL. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou hipocinesia difusa e fração de ejeção de 29%. O eletrocardiograma, realizado com a calibração normal, é mostrado a seguir.
Considerando o caso clínico hipotético apresentado, julgue o próximo item.
Nesse caso, é indicada a avaliação de isquemia miocárdica,
para elucidar a etiologia do quadro clínico.
Um paciente de 63 anos de idade, branco, com antecedente de insuficiência cardíaca e diabetes do tipo 2 havia dois anos, compareceu ao ambulatório com queixa de piora da dispneia. Havia três semanas, ele tinha iniciado um quadro de dispneia aos esforços menores que os habituais. Ele usava regularmente metformina, ivabradina, carvedilol, enalapril, furosemida e espironolactona, nas doses máximas preconizadas. No exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, com frequência cardíaca de 98 bpm, pressão arterial de 128 mmHg × 82 mmHg, turgência jugular a 30° e ausculta pulmonar normal. A ausculta cardíaca indicou ritmo cardíaco regular, em galope (presença de terceira bulha), sem sopros. Adicionalmente, observou-se hemoglobina glicada de 7,6 g/dL e glicemia de jejum 158 mg/dL. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou hipocinesia difusa e fração de ejeção de 29%. O eletrocardiograma, realizado com a calibração normal, é mostrado a seguir.
Considerando o caso clínico hipotético apresentado, julgue o próximo item.
Recomenda-se a substituição do enalapril por
sacubitril/valsartana.
Um paciente de 63 anos de idade, branco, com antecedente de insuficiência cardíaca e diabetes do tipo 2 havia dois anos, compareceu ao ambulatório com queixa de piora da dispneia. Havia três semanas, ele tinha iniciado um quadro de dispneia aos esforços menores que os habituais. Ele usava regularmente metformina, ivabradina, carvedilol, enalapril, furosemida e espironolactona, nas doses máximas preconizadas. No exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, com frequência cardíaca de 98 bpm, pressão arterial de 128 mmHg × 82 mmHg, turgência jugular a 30° e ausculta pulmonar normal. A ausculta cardíaca indicou ritmo cardíaco regular, em galope (presença de terceira bulha), sem sopros. Adicionalmente, observou-se hemoglobina glicada de 7,6 g/dL e glicemia de jejum 158 mg/dL. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou hipocinesia difusa e fração de ejeção de 29%. O eletrocardiograma, realizado com a calibração normal, é mostrado a seguir.
Considerando o caso clínico hipotético apresentado, julgue o próximo item.
A empagliflozina deverá ser associada ao esquema
terapêutico desse paciente.
Uma paciente do sexo feminino, de 25 anos de idade, cor branca, após três visitas ao ambulatório de cardiologia, recebeu o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica estágio III, com início recente, havia cerca de 3 meses.
Considerando esse caso clínico, julgue o item a seguir, acerca da investigação e do tratamento de causas de hipertensão arterial sistêmica secundária.
A hipertensão renovascular é um dos prováveis diagnósticos
para essa paciente, sendo a displasia fibromuscular uma
possível causa principal do caso.
Uma paciente do sexo feminino, de 25 anos de idade, cor branca, após três visitas ao ambulatório de cardiologia, recebeu o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica estágio III, com início recente, havia cerca de 3 meses.
Considerando esse caso clínico, julgue o item a seguir, acerca da investigação e do tratamento de causas de hipertensão arterial sistêmica secundária.
A possibilidade de hipertensão arterial sistêmica secundária é
contraindicação para iniciar o tratamento da paciente com
anti-hipertensivos, até o diagnóstico da causa secundária.