Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Hepatologia

Foram encontradas 70 questões

Q3007451 Medicina

        Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.


Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.


O recém-nascido dessa paciente deverá receber vacina contra hepatite B mais imunoglobulina humana hepatite B (HBIg) nas primeiras 12 a 24 horas pós-parto. 

Alternativas
Q3007452 Medicina

        Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.


Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.


O obstetra deverá orientar a paciente a evitar a amamentação do seu filho devido ao risco de contágio por fissura/sangramento do mamilo. 

Alternativas
Q3007453 Medicina

        Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.


Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.


A via de parto da paciente (parto normal ou cesárea) não interferirá no risco de infecção da criança pelo VHB. 

Alternativas
Q3007454 Medicina

        Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.


Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.


Devido à alta carga viral VHB da paciente, deve-se iniciar a terapia antiviral para diminuir a carga viral e evitar transmissão intrauterina. 

Alternativas
Q3007455 Medicina

        Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.


Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.


Nesse estágio de portadora inativa ou imunocompetente do vírus B, não há necessidade de seguimento ambulatorial da paciente. 

Alternativas
Q3007456 Medicina

        Paciente com sessenta e cinco anos de idade, portador de hepatite crônica alcoólica, abstêmio e estável há 8 anos. Chegou ao ambulatório com aumento do volume abdominal por ascite. Negou uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Durante terapêutica diurética, evoluiu com piora da função renal, com creatinina previa de 0,8 mg/dL e hoje de 2,5 mg/dL.


Julgue o item que se segue, relativo a esse caso clínico.


Trata-se de um paciente cirrótico evoluindo com síndrome hepatorrenal. 

Alternativas
Q3007457 Medicina

        Paciente com sessenta e cinco anos de idade, portador de hepatite crônica alcoólica, abstêmio e estável há 8 anos. Chegou ao ambulatório com aumento do volume abdominal por ascite. Negou uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Durante terapêutica diurética, evoluiu com piora da função renal, com creatinina previa de 0,8 mg/dL e hoje de 2,5 mg/dL.


Julgue o item que se segue, relativo a esse caso clínico.


Deve-se realizar expansão volêmica e manter diuréticos como conduta inicial. 

Alternativas
Q3007458 Medicina

        Paciente com sessenta e cinco anos de idade, portador de hepatite crônica alcoólica, abstêmio e estável há 8 anos. Chegou ao ambulatório com aumento do volume abdominal por ascite. Negou uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Durante terapêutica diurética, evoluiu com piora da função renal, com creatinina previa de 0,8 mg/dL e hoje de 2,5 mg/dL.


Julgue o item que se segue, relativo a esse caso clínico.


A piora da função renal colabora substancialmente no Meld Score desse paciente, facilitando o acesso mais rápido ao transplante hepático. 

Alternativas
Q3007459 Medicina

        Paciente com sessenta e cinco anos de idade, portador de hepatite crônica alcoólica, abstêmio e estável há 8 anos. Chegou ao ambulatório com aumento do volume abdominal por ascite. Negou uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Durante terapêutica diurética, evoluiu com piora da função renal, com creatinina previa de 0,8 mg/dL e hoje de 2,5 mg/dL.


Julgue o item que se segue, relativo a esse caso clínico.


Caso não haja melhora em 48 horas, deve-se indicar diálise para esse paciente.

Alternativas
Q3007460 Medicina

        Paciente com sessenta e cinco anos de idade, portador de hepatite crônica alcoólica, abstêmio e estável há 8 anos. Chegou ao ambulatório com aumento do volume abdominal por ascite. Negou uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Durante terapêutica diurética, evoluiu com piora da função renal, com creatinina previa de 0,8 mg/dL e hoje de 2,5 mg/dL.


Julgue o item que se segue, relativo a esse caso clínico.


O tratamento desse paciente deve-se dar em ambiente hospitalar, e deve-se realizar reposição de albumina humana 1 g/kg/dia. 

Alternativas
Q3007461 Medicina

        Paciente do sexo feminino, com sessenta e quatro anos de idade, encaminhada por otorrinolaringologista, que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente previamente hígida, etilismo social, sobrepeso leve (IMC 28), nega dislipidemia e tem diabetes do tipo 2, em uso de metformina e insulina. Entre exames complementares, a ultrassonografia de abdome mostrou fígado heterogêneo, com esteatose acentuada e esplenomegalia.


Exames laboratoriais: TGO: 52; TGP: 53; GGT: 21; BT: 0,8; TAP: 77%; INR: 1,2; albumina sérica 4,0. Hemograma: Hb/HTO: 17/49; leuco: 4.900; plaquetas; 123.000. Sorologia para hepatites B e C negativas. Perfil de ferro normal; autoanticorpos negativo. Alfafetoproteinas: 3,3; TSH: 0,72; albumina: 4,5; gamag: 1,03. 

Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item subsequente. 


Trata-se de uma senhora com hepatopatia crônica por esteato-hepatite não alcoólica. 

Alternativas
Q3007462 Medicina

        Paciente do sexo feminino, com sessenta e quatro anos de idade, encaminhada por otorrinolaringologista, que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente previamente hígida, etilismo social, sobrepeso leve (IMC 28), nega dislipidemia e tem diabetes do tipo 2, em uso de metformina e insulina. Entre exames complementares, a ultrassonografia de abdome mostrou fígado heterogêneo, com esteatose acentuada e esplenomegalia.


Exames laboratoriais: TGO: 52; TGP: 53; GGT: 21; BT: 0,8; TAP: 77%; INR: 1,2; albumina sérica 4,0. Hemograma: Hb/HTO: 17/49; leuco: 4.900; plaquetas; 123.000. Sorologia para hepatites B e C negativas. Perfil de ferro normal; autoanticorpos negativo. Alfafetoproteinas: 3,3; TSH: 0,72; albumina: 4,5; gamag: 1,03. 

Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item subsequente. 


O diabetes melito é um dos principais fatores de risco para esteato-hepatite não-alcoólica. 

Alternativas
Q3007463 Medicina

        Paciente do sexo feminino, com sessenta e quatro anos de idade, encaminhada por otorrinolaringologista, que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente previamente hígida, etilismo social, sobrepeso leve (IMC 28), nega dislipidemia e tem diabetes do tipo 2, em uso de metformina e insulina. Entre exames complementares, a ultrassonografia de abdome mostrou fígado heterogêneo, com esteatose acentuada e esplenomegalia.


Exames laboratoriais: TGO: 52; TGP: 53; GGT: 21; BT: 0,8; TAP: 77%; INR: 1,2; albumina sérica 4,0. Hemograma: Hb/HTO: 17/49; leuco: 4.900; plaquetas; 123.000. Sorologia para hepatites B e C negativas. Perfil de ferro normal; autoanticorpos negativo. Alfafetoproteinas: 3,3; TSH: 0,72; albumina: 4,5; gamag: 1,03. 

Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item subsequente. 


Devido ao fato de haver alteração de transaminases, deve-se atuar para diminuir a agressão hepática mediante perda de peso, atividade física e controle das doenças metabólicas (DM, HAS, dislipidemia). 

Alternativas
Q3007464 Medicina

        Paciente do sexo feminino, com sessenta e quatro anos de idade, encaminhada por otorrinolaringologista, que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente previamente hígida, etilismo social, sobrepeso leve (IMC 28), nega dislipidemia e tem diabetes do tipo 2, em uso de metformina e insulina. Entre exames complementares, a ultrassonografia de abdome mostrou fígado heterogêneo, com esteatose acentuada e esplenomegalia.


Exames laboratoriais: TGO: 52; TGP: 53; GGT: 21; BT: 0,8; TAP: 77%; INR: 1,2; albumina sérica 4,0. Hemograma: Hb/HTO: 17/49; leuco: 4.900; plaquetas; 123.000. Sorologia para hepatites B e C negativas. Perfil de ferro normal; autoanticorpos negativo. Alfafetoproteinas: 3,3; TSH: 0,72; albumina: 4,5; gamag: 1,03. 

Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item subsequente. 


O próximo exame que se deve indicar para essa paciente será uma elastrografia percutânea ou elastroRNM. 

Alternativas
Q3007465 Medicina

        Paciente do sexo feminino, com sessenta e quatro anos de idade, encaminhada por otorrinolaringologista, que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente previamente hígida, etilismo social, sobrepeso leve (IMC 28), nega dislipidemia e tem diabetes do tipo 2, em uso de metformina e insulina. Entre exames complementares, a ultrassonografia de abdome mostrou fígado heterogêneo, com esteatose acentuada e esplenomegalia.


Exames laboratoriais: TGO: 52; TGP: 53; GGT: 21; BT: 0,8; TAP: 77%; INR: 1,2; albumina sérica 4,0. Hemograma: Hb/HTO: 17/49; leuco: 4.900; plaquetas; 123.000. Sorologia para hepatites B e C negativas. Perfil de ferro normal; autoanticorpos negativo. Alfafetoproteinas: 3,3; TSH: 0,72; albumina: 4,5; gamag: 1,03. 

Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item subsequente. 


Não há risco de doença cardiovascular para essa paciente, visto que a gordura está concentrada no fígado, e não nos vasos. 

Alternativas
Q3007466 Medicina

        Paciente: mulher com cinquenta e sete anos de idade, casada, funcionária pública, natural de Curitiba – PA, procedente de Vicente Pires – DF.


        Ela refere quadro de icterícia notada em coloração de esclera, associado a coluria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico, tendo ficado internada aos cuidados de infectologia por 3 semanas. Citou viagem recente ao estado do Espírito Santo. Negou ingesta de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, hepatite previa. Marido falecido de distrofia muscular e 2 filhos vivos com mesma doença do pai. Exame físico: manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente.


        Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas TGO: 993, TGP: 763, FA: 175, GGG: 575; Bilirrubinas totais: 19; Bilirrubinas diretas: 16; Albumina sérica: 2,8; TAP INR: 1,7. Hemograma: HbHTO: 12-34, leucócitos: 2.950, plaquetas: 77.000. Sorologias para dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E.-Barr e hepatites virais negativas. USG abd, TC abd e colangio RNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar.


        Devido à ausência de melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitada avaliação de um hepatologista. Nos exames solicitados por este, evidenciaram-se FAN1-640 nuclear homogêneo, hipergamaglobulinemia 2,10, ferritina 9.000, transferrina 77%. O quadro evoluiu nas três semanas seguintes com ascite leve e encefalopatia hepática de grau I II. MELD 29. A paciente foi incluída em lista para transplante e realizaram-se todos os exames para tal. Em 16/7/2018, realizou-se o transplante hepático bem-sucedido e hoje a paciente encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do exame histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Hepatite autoimune com evolução de agudização de quadro crônico subclínico.

Julgue o seguinte item, relativo a esse caso clínico.


Causas de hepatite fulminante como vírus, bacteriana ou medicamentosa/tóxica não teriam utilidade no estudo do caso em questão. 

Alternativas
Q3007467 Medicina

        Paciente: mulher com cinquenta e sete anos de idade, casada, funcionária pública, natural de Curitiba – PA, procedente de Vicente Pires – DF.


        Ela refere quadro de icterícia notada em coloração de esclera, associado a coluria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico, tendo ficado internada aos cuidados de infectologia por 3 semanas. Citou viagem recente ao estado do Espírito Santo. Negou ingesta de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, hepatite previa. Marido falecido de distrofia muscular e 2 filhos vivos com mesma doença do pai. Exame físico: manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente.


        Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas TGO: 993, TGP: 763, FA: 175, GGG: 575; Bilirrubinas totais: 19; Bilirrubinas diretas: 16; Albumina sérica: 2,8; TAP INR: 1,7. Hemograma: HbHTO: 12-34, leucócitos: 2.950, plaquetas: 77.000. Sorologias para dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E.-Barr e hepatites virais negativas. USG abd, TC abd e colangio RNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar.


        Devido à ausência de melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitada avaliação de um hepatologista. Nos exames solicitados por este, evidenciaram-se FAN1-640 nuclear homogêneo, hipergamaglobulinemia 2,10, ferritina 9.000, transferrina 77%. O quadro evoluiu nas três semanas seguintes com ascite leve e encefalopatia hepática de grau I II. MELD 29. A paciente foi incluída em lista para transplante e realizaram-se todos os exames para tal. Em 16/7/2018, realizou-se o transplante hepático bem-sucedido e hoje a paciente encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do exame histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Hepatite autoimune com evolução de agudização de quadro crônico subclínico.

Julgue o seguinte item, relativo a esse caso clínico.


Trata-se de um caso de hepatite fulminante autoimune. 

Alternativas
Q3007468 Medicina

        Paciente: mulher com cinquenta e sete anos de idade, casada, funcionária pública, natural de Curitiba – PA, procedente de Vicente Pires – DF.


        Ela refere quadro de icterícia notada em coloração de esclera, associado a coluria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico, tendo ficado internada aos cuidados de infectologia por 3 semanas. Citou viagem recente ao estado do Espírito Santo. Negou ingesta de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, hepatite previa. Marido falecido de distrofia muscular e 2 filhos vivos com mesma doença do pai. Exame físico: manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente.


        Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas TGO: 993, TGP: 763, FA: 175, GGG: 575; Bilirrubinas totais: 19; Bilirrubinas diretas: 16; Albumina sérica: 2,8; TAP INR: 1,7. Hemograma: HbHTO: 12-34, leucócitos: 2.950, plaquetas: 77.000. Sorologias para dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E.-Barr e hepatites virais negativas. USG abd, TC abd e colangio RNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar.


        Devido à ausência de melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitada avaliação de um hepatologista. Nos exames solicitados por este, evidenciaram-se FAN1-640 nuclear homogêneo, hipergamaglobulinemia 2,10, ferritina 9.000, transferrina 77%. O quadro evoluiu nas três semanas seguintes com ascite leve e encefalopatia hepática de grau I II. MELD 29. A paciente foi incluída em lista para transplante e realizaram-se todos os exames para tal. Em 16/7/2018, realizou-se o transplante hepático bem-sucedido e hoje a paciente encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do exame histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Hepatite autoimune com evolução de agudização de quadro crônico subclínico.

Julgue o seguinte item, relativo a esse caso clínico.


A encefalopatia que a paciente desenvolveu, associada a icterícia em um quadro agudo, é sugestiva de falência hepática. 

Alternativas
Q3007469 Medicina

        Paciente: mulher com cinquenta e sete anos de idade, casada, funcionária pública, natural de Curitiba – PA, procedente de Vicente Pires – DF.


        Ela refere quadro de icterícia notada em coloração de esclera, associado a coluria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico, tendo ficado internada aos cuidados de infectologia por 3 semanas. Citou viagem recente ao estado do Espírito Santo. Negou ingesta de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, hepatite previa. Marido falecido de distrofia muscular e 2 filhos vivos com mesma doença do pai. Exame físico: manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente.


        Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas TGO: 993, TGP: 763, FA: 175, GGG: 575; Bilirrubinas totais: 19; Bilirrubinas diretas: 16; Albumina sérica: 2,8; TAP INR: 1,7. Hemograma: HbHTO: 12-34, leucócitos: 2.950, plaquetas: 77.000. Sorologias para dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E.-Barr e hepatites virais negativas. USG abd, TC abd e colangio RNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar.


        Devido à ausência de melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitada avaliação de um hepatologista. Nos exames solicitados por este, evidenciaram-se FAN1-640 nuclear homogêneo, hipergamaglobulinemia 2,10, ferritina 9.000, transferrina 77%. O quadro evoluiu nas três semanas seguintes com ascite leve e encefalopatia hepática de grau I II. MELD 29. A paciente foi incluída em lista para transplante e realizaram-se todos os exames para tal. Em 16/7/2018, realizou-se o transplante hepático bem-sucedido e hoje a paciente encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do exame histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Hepatite autoimune com evolução de agudização de quadro crônico subclínico.

Julgue o seguinte item, relativo a esse caso clínico.


Mulher, meia-idade, hipergamaglobulinemia e FAN em altos títulos, excluindo-se outras causas de hepatite, são dados que corroboram o diagnóstico de hepatite autoimune. 

Alternativas
Q3007470 Medicina

        Paciente: mulher com cinquenta e sete anos de idade, casada, funcionária pública, natural de Curitiba – PA, procedente de Vicente Pires – DF.


        Ela refere quadro de icterícia notada em coloração de esclera, associado a coluria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico, tendo ficado internada aos cuidados de infectologia por 3 semanas. Citou viagem recente ao estado do Espírito Santo. Negou ingesta de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, hepatite previa. Marido falecido de distrofia muscular e 2 filhos vivos com mesma doença do pai. Exame físico: manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente.


        Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas TGO: 993, TGP: 763, FA: 175, GGG: 575; Bilirrubinas totais: 19; Bilirrubinas diretas: 16; Albumina sérica: 2,8; TAP INR: 1,7. Hemograma: HbHTO: 12-34, leucócitos: 2.950, plaquetas: 77.000. Sorologias para dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E.-Barr e hepatites virais negativas. USG abd, TC abd e colangio RNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar.


        Devido à ausência de melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitada avaliação de um hepatologista. Nos exames solicitados por este, evidenciaram-se FAN1-640 nuclear homogêneo, hipergamaglobulinemia 2,10, ferritina 9.000, transferrina 77%. O quadro evoluiu nas três semanas seguintes com ascite leve e encefalopatia hepática de grau I II. MELD 29. A paciente foi incluída em lista para transplante e realizaram-se todos os exames para tal. Em 16/7/2018, realizou-se o transplante hepático bem-sucedido e hoje a paciente encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do exame histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Hepatite autoimune com evolução de agudização de quadro crônico subclínico.

Julgue o seguinte item, relativo a esse caso clínico.


A hiperferritinemia isolada em altos títulos deve-se a sobrecarga de ferro pós-transfusional da paciente.

Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: E
4: C
5: E
6: C
7: E
8: C
9: E
10: C
11: C
12: C
13: C
14: C
15: E
16: C
17: E
18: C
19: C
20: E