Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Neurologia
Foram encontradas 70 questões
Uma mulher de 65 anos de idade, previamente obesa,
hipertensa e diabética, buscou atendimento médico de
emergência por ter acordado sentindo perda de força do lado
direito do corpo. No seu exame neurológico, observou-se
hemiparesia direita proporcionada braquiocrural. A paciente
estava com a face simétrica e, ao colocar a língua para fora,
apresentava desvio para a esquerda. A sensibilidade superficial e
profunda estava preservada. A tomografia de crânio sem
contraste realizada no atendimento de emergência não
evidenciou alterações.
Com base no caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
As alterações neurológicas apresentadas pela paciente
sugerem que a lesão está localizada no segmento inferior
esquerdo da ponte.
Uma mulher de 65 anos de idade, previamente obesa,
hipertensa e diabética, buscou atendimento médico de
emergência por ter acordado sentindo perda de força do lado
direito do corpo. No seu exame neurológico, observou-se
hemiparesia direita proporcionada braquiocrural. A paciente
estava com a face simétrica e, ao colocar a língua para fora,
apresentava desvio para a esquerda. A sensibilidade superficial e
profunda estava preservada. A tomografia de crânio sem
contraste realizada no atendimento de emergência não
evidenciou alterações.
Com base no caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
Caso o exame de ressonância magnética de crânio realizado
no serviço de emergência evidencie lesão com difusão e
FLAIR positivo, a paciente deverá ser submetida ao
tratamento com alteplase intravenoso.
Uma mulher de 65 anos de idade, previamente obesa,
hipertensa e diabética, buscou atendimento médico de
emergência por ter acordado sentindo perda de força do lado
direito do corpo. No seu exame neurológico, observou-se
hemiparesia direita proporcionada braquiocrural. A paciente
estava com a face simétrica e, ao colocar a língua para fora,
apresentava desvio para a esquerda. A sensibilidade superficial e
profunda estava preservada. A tomografia de crânio sem
contraste realizada no atendimento de emergência não
evidenciou alterações.
Com base no caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
Considerando-se que se trate de um caso de acidente
vascular cerebral isquêmico, a artéria possivelmente ocluída
foi a artéria espinal anterior ou sua artéria vertebral de
origem.
Uma mulher de 65 anos de idade, previamente obesa,
hipertensa e diabética, buscou atendimento médico de
emergência por ter acordado sentindo perda de força do lado
direito do corpo. No seu exame neurológico, observou-se
hemiparesia direita proporcionada braquiocrural. A paciente
estava com a face simétrica e, ao colocar a língua para fora,
apresentava desvio para a esquerda. A sensibilidade superficial e
profunda estava preservada. A tomografia de crânio sem
contraste realizada no atendimento de emergência não
evidenciou alterações.
Com base no caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
A força do lado direito da língua da paciente está preservada.
Uma mulher de 65 anos de idade, previamente obesa,
hipertensa e diabética, buscou atendimento médico de
emergência por ter acordado sentindo perda de força do lado
direito do corpo. No seu exame neurológico, observou-se
hemiparesia direita proporcionada braquiocrural. A paciente
estava com a face simétrica e, ao colocar a língua para fora,
apresentava desvio para a esquerda. A sensibilidade superficial e
profunda estava preservada. A tomografia de crânio sem
contraste realizada no atendimento de emergência não
evidenciou alterações.
Com base no caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
A perda da força do lado direito do corpo da paciente
decorre de lesão do lemnisco medial contralateral.
Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioblastoma é um tumor com alto potencial de metástase
para outros órgãos.
Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioma de baixo grau pode ser uma lesão precursora de
um glioblastoma.
Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioblastoma apresenta boa resposta ao tratamento
cirúrgico associado a radioterapia e quimioterapia, com
baixas taxas de recidiva.
Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioblastoma é o tumor cerebral maligno primário mais
comum.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
É correto definir o diagnóstico de epilepsia para esse
paciente.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
O achado eletroencefalográfico descrito é comumente
encontrado na epilepsia mioclônica juvenil.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
Esse paciente deve ser submetido a exame de neuroimagem,
para definição diagnóstica.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
Após dois anos sem crise, a suspensão da terapia
antiepiléptica poderá ser realizada com segurança, pois o
paciente apresentará baixo risco de recorrência de crises.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
Trata-se de um caso de epilepsia generalizada idiopática.
Um paciente de 19 anos de idade apresenta, há três anos,
quedas e dificuldade para manipular objetos, sempre no início
da manhã. Há uma semana, após privação de sono, apresentou,
também pela manhã, episódio súbito descrito pela família
como perda da consciência, queda ao solo e movimentação dos
quatro membros. Os familiares do paciente relataram, ainda,
que ele havia urinado durante esse acontecimento e que havia
ficado bastante sonolento depois. A mãe do paciente disse
que um episódio semelhante ocorreu há dois meses, após libação
alcoólica. O eletroencefalograma realizado evidenciou
complexos generalizados e irregulares de poliespículas seguidos
por onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores.
Acerca do caso clínico hipotético anterior, julgue o item seguinte.
Deve ser iniciada terapia antiepiléptica para o paciente em
questão, sendo a carbamazepina a droga de escolha para o
caso.
Uma paciente de 58 anos de idade, previamente
hipertensa e diabética, foi admitida inconsciente no serviço de
emergência. Familiares relataram que, havia cerca de 20 minutos,
ela tinha iniciado, de maneira súbita, quadro de cefaleia de forte
intensidade, com vômito, e, então, desmaiara. No exame, ela
apresentava-se sonolenta e confusa. A glicemia capilar era de
214 mg/dL e a pressão arterial era de 230 mmHg × 110 mmHg.
Foi realizada tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou
a presença de sangue localizado no espaço subaracnóideo com
espessura maior que 1 mm.
Tendo como referência esse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
Deve ser investigada a presença de aneurisma cerebral, pois
essa é a principal causa de sangramento subaracnóideo.
Uma paciente de 58 anos de idade, previamente
hipertensa e diabética, foi admitida inconsciente no serviço de
emergência. Familiares relataram que, havia cerca de 20 minutos,
ela tinha iniciado, de maneira súbita, quadro de cefaleia de forte
intensidade, com vômito, e, então, desmaiara. No exame, ela
apresentava-se sonolenta e confusa. A glicemia capilar era de
214 mg/dL e a pressão arterial era de 230 mmHg × 110 mmHg.
Foi realizada tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou
a presença de sangue localizado no espaço subaracnóideo com
espessura maior que 1 mm.
Tendo como referência esse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
Isquemia cerebral tardia é a complicação neurológica
precoce mais comum esperada, ocorrendo de três a quatorze
dias após o sangramento inicial.
Uma paciente de 58 anos de idade, previamente
hipertensa e diabética, foi admitida inconsciente no serviço de
emergência. Familiares relataram que, havia cerca de 20 minutos,
ela tinha iniciado, de maneira súbita, quadro de cefaleia de forte
intensidade, com vômito, e, então, desmaiara. No exame, ela
apresentava-se sonolenta e confusa. A glicemia capilar era de
214 mg/dL e a pressão arterial era de 230 mmHg × 110 mmHg.
Foi realizada tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou
a presença de sangue localizado no espaço subaracnóideo com
espessura maior que 1 mm.
Tendo como referência esse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
No caso em questão, a perda súbita da consciência foi
causada por aumento súbito da pressão intracraniana e
consequente isquemia cerebral global transitória.
Uma paciente de 58 anos de idade, previamente
hipertensa e diabética, foi admitida inconsciente no serviço de
emergência. Familiares relataram que, havia cerca de 20 minutos,
ela tinha iniciado, de maneira súbita, quadro de cefaleia de forte
intensidade, com vômito, e, então, desmaiara. No exame, ela
apresentava-se sonolenta e confusa. A glicemia capilar era de
214 mg/dL e a pressão arterial era de 230 mmHg × 110 mmHg.
Foi realizada tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou
a presença de sangue localizado no espaço subaracnóideo com
espessura maior que 1 mm.
Tendo como referência esse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
Considerando-se as principais escalas clínicas de avaliação,
a paciente pode ser classificada como Hunt & Hess 3 e
Fisher 2.
Um paciente de 62 anos de idade, obeso e com histórico prévio de diabetes e dislipidemia, compareceu ao serviço de emergência dizendo que apresentava visão dupla, havia um dia, notada pela manhã, ao acordar. No exame, observou-se que o paciente possuía paralisia completa da musculatura ocular extrínseca inervada pelo nervo oculomotor, indolor e com função pupilar intacta.
Com base no caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
O padrão de comprometimento neurológico descrito sugere
lesão isquêmica do cerne do nervo oculomotor.