Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Neurologia
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Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
Epilepsias focais incluem distúrbios unifocais e multifocais,
bem como crises envolvendo ambos os hemisférios, e seu
diagnóstico é feito com base no histórico associados a
achados eletroencefalográficos, podendo estar presentes
crises focais perceptivas, crises focais disperceptivas ou com
comprometimento da percepção, crises focais motoras e não
motoras e crises focais evoluindo para crises tônico-clônicas
bilaterais.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
Cefaleia súbita em pacientes maiores de 50 anos,
considerada o pior episódio da vida, e mudança do padrão da
dor em relação a cefaleia anterior são sinais de alerta para a
hipótese diagnóstica de cefaleia secundária.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
No caso em tela, uma das hipóteses diagnósticas prováveis é
de cefaleia aguda atribuída à hemorragia subaracnóidea
(HSA) não traumática, devendo ser realizada tomografia
computadorizada não contrastada, mas, se esse exame não
for conclusivo, deve ser realizada punção lombar (eventual
presença de xantocromia confirmará o diagnóstico).
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
A cefaleia dessa paciente não foi causada por trombose
venosa cerebral, pois, nessa patologia, a cefaleia geralmente
é difusa, progressiva, intensa e associada a outros sinais de
hipertensão intracraniana, o que descarta essa hipótese como
diagnóstico diferencial.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
Haja vista a cefaleia atual da paciente ter sido pulsátil,
intensa e com piora aos esforços, a exacerbação da migrânea
prévia é a principal hipótese, sendo desnecessários exames
de imagem nesse caso, bastando apenas analgesia e
observação.