Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Oftalmologia
Foram encontradas 120 questões
A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.
Os objetivos principais do tratamento são reduzir a retração do globo e melhorar as ducções. Os objetivos secundários são eliminar o desvio na posição primária e a postura anormal da cabeça, bem como centralizar o campo livre de diplopia.
A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.
A criança em questão é provavelmente do sexo feminino e apresenta uma postura anormal da cabeça para a esquerda.
A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.
Postura anormal da cabeça e retração do globo ocular na adução são características clínicas comuns, enquanto a ambliopia é um achado infrequente.
A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.
Nas formas típicas, a principal anormalidade nos estudos eletromiográficos (EMG) é co-contração paradoxal do músculo reto lateral na adução.
A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.
Devido à lei de Hering, ocorre a superadução do olho não envolvido quando a criança olha para o lado afetado.
A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte.
Mais de 90% dos pacientes com orbitopatia de Graves têm
doença de Graves, uma condição inflamatória autoimune
causada por autoanticorpos do receptor de tireotropina (TSH)
(TSHRAb) e mais de 80% dos casos de orbitopatia de
Graves surgem ao mesmo tempo ou após o diagnóstico de
tireotoxicose.
Há três estratégias de tratamento para hipertireoidismo: drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo. As drogas antitireoidianas e a cirurgia não influenciam o curso natural da orbitopatia de Graves (além da restauração do eutireoidismo), enquanto o tratamento com iodo radioativo confere uma diminuição no risco de desenvolver ou na gravidade da orbitopatia de Graves.
O tabagismo é um importante fator de risco para a orbitopatia de Graves: contribui para o seu desenvolvimento e progressão e está associado ao aumento da gravidade, além de afetar negativamente a eficácia dos tratamentos imunossupressores, uma vez que a nicotina induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias.
A inflamação ocular no diagnóstico, a duração da disfunção da tireoide e especialmente o título de TSHRAb (anticorpo antirreceptor de TSH) são os principais fatores de risco para a orbitopatia distireoidiana. A restauração e manutenção do eutireoidismo são fundamentais para o tratamento, pois tanto o hipertireoidismo como o hipotireoidismo têm impacto negativo na orbitopatia de Graves.
A resposta inflamatória orbitária — desencadeada pela ativação de fibroblastos por autoanticorpos que sinalizam através de mecanismos dependentes de IGF1R (receptor do fator de crescimento semelhante à insulina) na orbitopatia de Graves — pode ser bloqueada pelo teprotumumabe, um anticorpo monoclonal humano recombinante que se liga ao IGF1R, bloqueando a sua ativação. O principal impacto do teprotumumabe na orbitopatia de Graves ocorre na redução marcante da proptose, mas não altera os escores de atividade clínica, como a diplopia.
A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
Uma dacriocistorrinostomia endoscópica imediata é contraindicada nesse caso por causa dos riscos potenciais de disseminação de infecção local, exacerbação da inflamação, formação de fístula e dificuldades cirúrgicas encontradas na dissecção através de tecidos inflamados.
A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
Trata-se de inflamação supurativa do saco lacrimal, secundária principalmente à obstrução primária e adquirida do ducto nasolacrimal.
A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
O caso em tela constitui uma urgência médica resultante da infecção aguda do saco lacrimal e tecidos perissacais, que necessita de drenagem cirúrgica, podendo ocorrer com ou sem epífora preexistente.
A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
O caso em questão deve ser tratado de forma conservadora com antibióticos sistêmicos e medicamentos anti-inflamatórios sistêmicos; se não tratado ou tratado de forma inadequada, pode levar a complicações como celulite orbitária, abscesso orbitário, trombose da veia oftálmica superior ou meningite.
A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
A dacriocistorrinostomia percutânea tem vantagem sobre abordagem conservadora porque pode ser realizada na fase aguda, encurta a morbidez e acelera a recuperação.
A distopia do globo pode resultar no aparecimento de ptose na ausência de patologia palpebral verdadeira, como ocorre no deslocamento posterior do globo em relação à borda orbitária mais comumente após fraturas orbitárias, mas também pode ser observada na síndrome do seio silencioso.
Pacientes com estrabismo vertical podem apresentar ptose palpebral no lado do olho hipertrópico. Quando o olho hipertrópico se abaixa para fixar em um alvo distante, a margem palpebral ipsilateral deve se elevar para uma posição anatômica normal.
A síndrome de Horner congênita muitas vezes pode ser identificada pela presença de hipocromia da íris ipsilateral associada à ptose palpebral, já que a inervação simpática é considerada necessária para a pigmentação normal do estroma da íris.
Devido à fraqueza dos músculos extraoculares, a diplopia é queixa comum em pacientes com miastenia grave, que deve ser considerada em todo paciente que se apresente com ptose, com oftalmoplegia externa, ou ambas, além do envolvimento dos músculos dilatadores ou esfíncter da pupila.
Na síndrome de Horner, a perda do tônus simpático do músculo tarsal inferior resulta em ptose reversa ou elevação da margem palpebral inferior em relação à sua posição normal na borda inferior do limbo corneoescleral.