Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Otorrinolaringologia
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O suprimento sanguíneo da cavidade nasal origina-se de ramos das artérias carótidas externa e interna bilateralmente. Da artéria carótida externa originam-se as artérias etmoidais anterior e posterior e da artéria carótida interna origina-se a artéria esfenopalatina.
Durante o período fetal, o desenvolvimento dos seios paranasais é lento; entretanto, após o nascimento, acelera-se em estirões de crescimento, que ocorrem na infância, na puberdade e na adolescência.
A válvula nasal é o local de maior resistência do fluxo de ar inspirado. São condições que diminuem a resistência nasal: exercício físico, decúbito dorsal, ar frio e idade avançada.
Pode-se encontrar o epitélio olfatório na superfície medial da concha nasal superior e na porção superior do septo nasal.
O principal controle da secreção nasal é autonômico: a estimulação simpática diminui a secreção e a estimulação parassimpática aumenta a secreção nasal.
Diante da presença de nodulação em uma glândula salivar maior, a probabilidade de se tratar de uma lesão maligna será maior do que de uma lesão benigna.
O tumor de Warthin é um tumor benigno que só acontece na glândula parótida. Ele pode ser uni ou bilateral e é muito mais comum em homens, ocorrendo mais frequentemente em fumantes.
O adenoma pleomórfico é o tumor mais comum das glândulas salivares e, normalmente, possui um crescimento e não causa sintomas na maioria das vezes.
O carcinoma adenoide cístico é o tumor maligno menos comum das glândulas salivares intraorais. Ele é mais frequente em homens e acomete habitualmente a glândula parótida, podendo causar paralisia facial devido a sua tendência de invasão perineural.
Tumores de glândulas salivares menores são raros e, entre eles, é clinicamente difícil diferenciar lesões benignas de malignas, razão por que se recomenda a realização de biópsia excisional. O palato mole é o local mais frequentemente acometido por esses tumores.
A perda auditiva decorrente da presbiacusia é do tipo neurossensorial, simétrica e rapidamente progressiva, sendo difícil de ser diferenciada da perda auditiva decorrente da exposição a ruído.
As emissões otoacústicas estarão ausentes na otite média serosa, na otosclerose e na disjunção de cadeia ossicular.
Os vírus causadores do sarampo, da caxumba e da rubéola são capazes de causar distúrbios na orelha interna que acarretam perda auditiva do tipo neurossensorial.
A perda auditiva causada por substâncias ototóxicas, como, por exemplo, os antibióticos aminoglicosídeos, é do tipo neurossensorial e ocorre principalmente nas frequências graves.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
O câncer da região glótica da laringe apresenta maior incidência de metástase devido à rica rede linfática dessa região.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
Na laringe, os tumores que apresentam melhor prognóstico são os da região supraglótica e, felizmente, estes são os tumores laríngeos mais frequentes.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
O tipo histológico mais comum das duas regiões — laringe e hipofaringe — é o carcinoma espinocelular, que tem como fatores predisponentes principais o tabagismo e o álcool.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
Caso o exame de laringoscopia indireta do paciente em questão evidenciasse presença de lesão tumoral de aproximadamente 3 cm em seio piriforme esquerdo, o estadiamento do tumor seria T2N1Mx.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
O câncer de hipofaringe apresenta comportamento mais agressivo, sintomas mais tardios e, portanto, pior prognóstico quando comparado ao câncer de laringe.
Com relação a esse caso clínico e ao câncer de laringe e hipofaringe, julgue o item que se segue.
A maior parte dos tumores de hipofaringe acomete a área retrocricoide.