Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Otorrinolaringologia
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A maioria dos pacientes portadores de zumbido possui perda auditiva associada, como, por exemplo, decorrentes da exposição a ruído, do envelhecimento ou do uso de agentes ototóxicos. Por esse motivo, a avaliação audiológica do paciente com zumbido não é essencial.
Tumores do ângulo pontocerebelar podem gerar zumbido unilateral associado ou não a perda auditiva assimétrica. Nesses casos, para a avaliação de lesões retrococleares, exames complementares como ressonância nuclear magnética e(ou) BERA sempre devem ser realizados.
Cerume impactado no conduto auditivo externo, alterações da articulação temporomandibular e o uso de antimaláricos não são causas de zumbido.
O zumbido no murmúrio (“hum”) venoso é causado pelo fluxo turbulento na veia jugular. Ele é do tipo pulsátil e piora com a compressão digital do trajeto da veia jugular interna ipsilateral ao zumbido, a rotação da cabeça para o lado do zumbido ou a manobra de Valsalva.
As causas de zumbido rítmico vascular (zumbido pulsátil) incluem, entre outras: trajeto aberrante da artéria carótida na caixa timpânica, estenose ou aneurisma da artéria braquicefálica e da artéria carótida, persistência da artéria estapediana e fístulas arteriovenosas intracranianas.
A presença de zumbido pulsátil e perda auditiva unilaterais, associada a lesão vinhosa na caixa timpânica visualizada na otoscopia, pode corresponder a um tumor glômico timpânico — neoplasia vascular constituída de células paragangliônicas que acomete mais homens do que mulheres.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
As fraturas longitudinais do osso temporal, também denominadas extralabirínticas, são as fraturas menos comuns após trauma fechado. As fraturas mais comuns são as transversais, causadas por impacto occipital.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
No caso clínico em apreço, a perda auditiva do paciente provavelmente é do tipo neurossensorial e, portanto, irreversível.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
Se o paciente em apreço evoluir com paralisia facial periférica completa, haverá indicação de realização de eletroneurografia. Se esse exame mostrar mais de 90% de degeneração em relação ao lado normal, isso será sugestivo de mau prognóstico, estando indicada a abordagem cirúrgica do nervo facial.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
No caso clínico em questão, devido ao fato de a paralisia facial periférica do paciente ter ocorrido tardiamente ao trauma, é correto supor que não houve secção do nervo e que, portanto, a paralisia é consequência de edema por concussão.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Diante de um quadro agudo de vertigem isolada, deve ser feita a diferenciação entre doença de causa central e de causa periférica. Nas primeiras 24 horas, a maneira mais sensível de se fazer essa diferenciação é por meio de três manobras de exame físico: teste do impulso cefálico, avaliação do nistagmo e teste do skew deviation.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Normalmente, nos casos de neurite vestibular aguda, há predileção de acometimento da porção inferior do nervo vestibular.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Head impulse teste normal, nistagmo vertical ou horizontal que não respeita a lei de Alexander e teste do skew deviation positivo são indicativos de doença de origem central.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: O exame da paciente objeto do caso clínico em apreço mostrou: nistagmo espontâneo horizontal com fase rápida para a esquerda, que aumentava de intensidade com o olhar para a esquerda; alteração no teste do impulso cefálico ao testar o lado direito e teste do skew deviation normal. Assertiva: Nessa situação, é correto considerar como provável diagnóstico neurite do nervo vestibular esquerdo.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Sabe-se que a associação entre obstrução nasal e distúrbios respiratórios do sono é relativamente frequente. Nesses casos, a cirurgia nasal isolada costuma ser a cura do distúrbio respiratório do sono.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Para o paciente do caso clínico em apreço, não há indicação de realização do exame de polissonografia, visto que ele queixa-se de roncos e de sonolência diurna, sintomas indicativos de síndrome da apneia do sono.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
São exemplos de cirurgias para o tratamento de pacientes roncadores e apneicos: uvulopalatofaringoplastia, tonsilectomia lingual, avanço maxilomandibular e traqueostomia.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Faz parte do tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono a implementação de medidas comportamentais como perder peso, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar o uso de medicamentos sedativos e relaxantes musculares, cessar o tabagismo. Tais medidas podem ser adotadas independentemente da gravidade da apneia do sono.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: A polissonografia do paciente do caso clínico em questão mostrou índice de apneia e hipopneia (IAH) de 10 eventos/h. Assertiva: Nessa situação, o paciente deverá ser classificado como portador de apneia leve do sono, quadro para o qual uma forma adequada de tratamento será o uso de aparelho intraoral.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
No caso clínico em apreço, a realização de cirurgia para correção do desvio septal e diminuição dos cornetos inferiores poderá diminuir a intensidade dos roncos, reduzir a sonolência diurna e até contribuir para melhor adaptação ao CPAP, caso seu uso seja necessário.