Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Técnico de Radiologia
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Muitos meses atrás, a pandemia era encarada com outros olhos. À ideia de que a quarentena duraria quarenta dias, ou ao fato de os peixes terem voltado a nadar nos canais de Veneza, somava-se uma preocupação com a autoimagem: havia quem brincava, em grupos de redes sociais, por exemplo, que estava engordando, porque a única “distração” em casa era comer.
Mas essa ideia, além de reforçar um discurso gordofóbico, ignora que muita gente não tinha nem um prato de arroz e feijão disponível. O relatório Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil, publicado em abril deste ano, demonstra que houve uma redução geral da disponibilidade de alimentos nos domicílios em situação de insegurança alimentar, inclusive dos considerados não saudáveis.
Há alguns meses, estamos ouvindo especialistas e conversando com trabalhadores para entender o que sobra no prato das famílias em situação de vulnerabilidade social em tempos de covid-19. Um grupo de pesquisadores da Freie Universität Berlin (FU Berlin) trouxe a resposta que não queríamos ter: o consumo de alimentos saudáveis diminuiu em 85% nos domicílios em situação de insegurança alimentar durante a pandemia.
A maior redução encontrada pelo estudo foi das carnes, em 44% dos domicílios, seguida de frutas (40,8%), queijos (40,4%) e hortaliças e legumes (36,8%). De acordo com a pesquisa, os ovos podem ter sido substitutos da carne, com o maior aumento entre os alimentos da categoria, em quase 19%.
Os autores da pesquisa destacam que, no período entre agosto e dezembro de 2020, quase 60% dos domicílios entrevistados estavam em algum nível de insegurança alimentar — isto é, quando a qualidade dos alimentos é inadequada ou a oferta é insuficiente. Desses, 15% estavam em situação de insegurança alimentar grave.
Internet: <ojoioeotrigo.com.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
O uso das vírgulas que isolam a oração “além de reforçar um
discurso gordofóbico” (segundo parágrafo) é facultativo.
Muitos meses atrás, a pandemia era encarada com outros olhos. À ideia de que a quarentena duraria quarenta dias, ou ao fato de os peixes terem voltado a nadar nos canais de Veneza, somava-se uma preocupação com a autoimagem: havia quem brincava, em grupos de redes sociais, por exemplo, que estava engordando, porque a única “distração” em casa era comer.
Mas essa ideia, além de reforçar um discurso gordofóbico, ignora que muita gente não tinha nem um prato de arroz e feijão disponível. O relatório Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil, publicado em abril deste ano, demonstra que houve uma redução geral da disponibilidade de alimentos nos domicílios em situação de insegurança alimentar, inclusive dos considerados não saudáveis.
Há alguns meses, estamos ouvindo especialistas e conversando com trabalhadores para entender o que sobra no prato das famílias em situação de vulnerabilidade social em tempos de covid-19. Um grupo de pesquisadores da Freie Universität Berlin (FU Berlin) trouxe a resposta que não queríamos ter: o consumo de alimentos saudáveis diminuiu em 85% nos domicílios em situação de insegurança alimentar durante a pandemia.
A maior redução encontrada pelo estudo foi das carnes, em 44% dos domicílios, seguida de frutas (40,8%), queijos (40,4%) e hortaliças e legumes (36,8%). De acordo com a pesquisa, os ovos podem ter sido substitutos da carne, com o maior aumento entre os alimentos da categoria, em quase 19%.
Os autores da pesquisa destacam que, no período entre agosto e dezembro de 2020, quase 60% dos domicílios entrevistados estavam em algum nível de insegurança alimentar — isto é, quando a qualidade dos alimentos é inadequada ou a oferta é insuficiente. Desses, 15% estavam em situação de insegurança alimentar grave.
Internet: <ojoioeotrigo.com.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
No primeiro período do terceiro parágrafo, a substituição da
forma verbal “Há” por Fazem prejudicaria a correção
gramatical do texto.
Muitos meses atrás, a pandemia era encarada com outros olhos. À ideia de que a quarentena duraria quarenta dias, ou ao fato de os peixes terem voltado a nadar nos canais de Veneza, somava-se uma preocupação com a autoimagem: havia quem brincava, em grupos de redes sociais, por exemplo, que estava engordando, porque a única “distração” em casa era comer.
Mas essa ideia, além de reforçar um discurso gordofóbico, ignora que muita gente não tinha nem um prato de arroz e feijão disponível. O relatório Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil, publicado em abril deste ano, demonstra que houve uma redução geral da disponibilidade de alimentos nos domicílios em situação de insegurança alimentar, inclusive dos considerados não saudáveis.
Há alguns meses, estamos ouvindo especialistas e conversando com trabalhadores para entender o que sobra no prato das famílias em situação de vulnerabilidade social em tempos de covid-19. Um grupo de pesquisadores da Freie Universität Berlin (FU Berlin) trouxe a resposta que não queríamos ter: o consumo de alimentos saudáveis diminuiu em 85% nos domicílios em situação de insegurança alimentar durante a pandemia.
A maior redução encontrada pelo estudo foi das carnes, em 44% dos domicílios, seguida de frutas (40,8%), queijos (40,4%) e hortaliças e legumes (36,8%). De acordo com a pesquisa, os ovos podem ter sido substitutos da carne, com o maior aumento entre os alimentos da categoria, em quase 19%.
Os autores da pesquisa destacam que, no período entre agosto e dezembro de 2020, quase 60% dos domicílios entrevistados estavam em algum nível de insegurança alimentar — isto é, quando a qualidade dos alimentos é inadequada ou a oferta é insuficiente. Desses, 15% estavam em situação de insegurança alimentar grave.
Internet: <ojoioeotrigo.com.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
No último período do terceiro parágrafo, a oração “o
consumo de alimentos saudáveis diminuiu em 85% nos
domicílios em situação de insegurança alimentar durante a
pandemia” funciona como complemento do verbo “ter”.
Com relação às vedações estabelecidas no Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas (Lei estadual n.º 6.754/2006), julgue o item a seguir.
É vedado ao servidor público o uso de cargo, emprego ou
função, bem como facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou
para outrem.
Com relação às vedações estabelecidas no Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas (Lei estadual n.º 6.754/2006), julgue o item a seguir.
É vedado aos servidores públicos retirarem da repartição
pública, independentemente de autorização legal,
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público
estatal.