Questões de Concurso Público CTI 2024 para Pesquisador Associado I - Especialidade: Saúde Avançada - Área de Atuação: Biossensores e Biofabricação

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Q2366791 Química

        Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos das populações nos trópicos do planeta, fazendo parte da dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. A mandioca-brava, todavia, pode ser fatal para quem a consome, devido à presença do glicosídeo de acetona cianoidrina. O glicosídeo em si não é venenoso, mas as enzimas do intestino humano, quando o decompõem, liberam cianeto de hidrogênio (HCN), conforme a reação mostrada a seguir, que ocorre em duas etapas.




Jonathan Clayden, Nick Greeves e Stuart Warren. Organic Chemistry. 2. ed. New York: Oxford University Press Inc., 2012 (tradução livre). 


        Uma pequena quantidade de HCN (a partir de 100 mg/kg de mandioca) é suficiente para matar um ser humano após uma refeição de mandioca não fermentada. Se, todavia, a mandioca for esmagada com água e deixada em repouso, ela irá fermentar e as enzimas da própria mandioca farão o mesmo trabalho e, então, o HCN poderá ser eliminado antes de a mandioca ser cozinhada e consumida — como o HCN é muito volátil, ele evapora na temperatura de cozimento. A mandioca, após esse processo, é segura para consumo, mas ainda contém algum glicosídeo. Algumas doenças reportadas principalmente na África são atribuídas ao consumo prolongado de mandioca-brava. 

Tendo como referência inicial as informações e a imagem precedentes, julgue os itens a seguir.


Na conversão de cianoidrinas em seus respectivos derivados carbonilados, esperam-se melhores rendimentos para as cianoidrinas aldeídicas que para as cianoidrinas cetônicas. 


Alternativas
Q2366792 Química

        Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos das populações nos trópicos do planeta, fazendo parte da dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. A mandioca-brava, todavia, pode ser fatal para quem a consome, devido à presença do glicosídeo de acetona cianoidrina. O glicosídeo em si não é venenoso, mas as enzimas do intestino humano, quando o decompõem, liberam cianeto de hidrogênio (HCN), conforme a reação mostrada a seguir, que ocorre em duas etapas.




Jonathan Clayden, Nick Greeves e Stuart Warren. Organic Chemistry. 2. ed. New York: Oxford University Press Inc., 2012 (tradução livre). 


        Uma pequena quantidade de HCN (a partir de 100 mg/kg de mandioca) é suficiente para matar um ser humano após uma refeição de mandioca não fermentada. Se, todavia, a mandioca for esmagada com água e deixada em repouso, ela irá fermentar e as enzimas da própria mandioca farão o mesmo trabalho e, então, o HCN poderá ser eliminado antes de a mandioca ser cozinhada e consumida — como o HCN é muito volátil, ele evapora na temperatura de cozimento. A mandioca, após esse processo, é segura para consumo, mas ainda contém algum glicosídeo. Algumas doenças reportadas principalmente na África são atribuídas ao consumo prolongado de mandioca-brava. 

Tendo como referência inicial as informações e a imagem precedentes, julgue os itens a seguir. 


Cianoidrinas podem ser formadas a partir de compostos carbonilados, como aldeídos e cetonas, e de cianeto de sódio em meio ácido, pela adição nucleofílica ao grupo carbonila. 

Alternativas
Q2366793 Química

        Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos das populações nos trópicos do planeta, fazendo parte da dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. A mandioca-brava, todavia, pode ser fatal para quem a consome, devido à presença do glicosídeo de acetona cianoidrina. O glicosídeo em si não é venenoso, mas as enzimas do intestino humano, quando o decompõem, liberam cianeto de hidrogênio (HCN), conforme a reação mostrada a seguir, que ocorre em duas etapas.




Jonathan Clayden, Nick Greeves e Stuart Warren. Organic Chemistry. 2. ed. New York: Oxford University Press Inc., 2012 (tradução livre). 


        Uma pequena quantidade de HCN (a partir de 100 mg/kg de mandioca) é suficiente para matar um ser humano após uma refeição de mandioca não fermentada. Se, todavia, a mandioca for esmagada com água e deixada em repouso, ela irá fermentar e as enzimas da própria mandioca farão o mesmo trabalho e, então, o HCN poderá ser eliminado antes de a mandioca ser cozinhada e consumida — como o HCN é muito volátil, ele evapora na temperatura de cozimento. A mandioca, após esse processo, é segura para consumo, mas ainda contém algum glicosídeo. Algumas doenças reportadas principalmente na África são atribuídas ao consumo prolongado de mandioca-brava. 

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O tamanho dos substituintes desempenha papel central nas reações orgânicas e é a razão pela qual os aldeídos são mais reativos que as cetonas, por exemplo. O impedimento estérico afeta as taxas de reação e também pode determinar o mecanismo de reação. 

Alternativas
Q2366794 Química

        Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos das populações nos trópicos do planeta, fazendo parte da dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. A mandioca-brava, todavia, pode ser fatal para quem a consome, devido à presença do glicosídeo de acetona cianoidrina. O glicosídeo em si não é venenoso, mas as enzimas do intestino humano, quando o decompõem, liberam cianeto de hidrogênio (HCN), conforme a reação mostrada a seguir, que ocorre em duas etapas.




Jonathan Clayden, Nick Greeves e Stuart Warren. Organic Chemistry. 2. ed. New York: Oxford University Press Inc., 2012 (tradução livre). 


        Uma pequena quantidade de HCN (a partir de 100 mg/kg de mandioca) é suficiente para matar um ser humano após uma refeição de mandioca não fermentada. Se, todavia, a mandioca for esmagada com água e deixada em repouso, ela irá fermentar e as enzimas da própria mandioca farão o mesmo trabalho e, então, o HCN poderá ser eliminado antes de a mandioca ser cozinhada e consumida — como o HCN é muito volátil, ele evapora na temperatura de cozimento. A mandioca, após esse processo, é segura para consumo, mas ainda contém algum glicosídeo. Algumas doenças reportadas principalmente na África são atribuídas ao consumo prolongado de mandioca-brava. 

Tendo como referência inicial as informações e a imagem precedentes, julgue os itens a seguir. 


Na conversão do glicosídeo em acetona, o átomo de carbono ligado ao grupo cianeto muda sua hibridização de sp2 para sp3 e, em decorrência disso, seus ângulos de ligação mudam de cerca de 120° para cerca de 109°, fazendo, assim, que os substituintes que ele carrega se aproximem. 

Alternativas
Q2366795 Química

        Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos das populações nos trópicos do planeta, fazendo parte da dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. A mandioca-brava, todavia, pode ser fatal para quem a consome, devido à presença do glicosídeo de acetona cianoidrina. O glicosídeo em si não é venenoso, mas as enzimas do intestino humano, quando o decompõem, liberam cianeto de hidrogênio (HCN), conforme a reação mostrada a seguir, que ocorre em duas etapas.




Jonathan Clayden, Nick Greeves e Stuart Warren. Organic Chemistry. 2. ed. New York: Oxford University Press Inc., 2012 (tradução livre). 


        Uma pequena quantidade de HCN (a partir de 100 mg/kg de mandioca) é suficiente para matar um ser humano após uma refeição de mandioca não fermentada. Se, todavia, a mandioca for esmagada com água e deixada em repouso, ela irá fermentar e as enzimas da própria mandioca farão o mesmo trabalho e, então, o HCN poderá ser eliminado antes de a mandioca ser cozinhada e consumida — como o HCN é muito volátil, ele evapora na temperatura de cozimento. A mandioca, após esse processo, é segura para consumo, mas ainda contém algum glicosídeo. Algumas doenças reportadas principalmente na África são atribuídas ao consumo prolongado de mandioca-brava. 

Tendo como referência inicial as informações e a imagem precedentes, julgue os itens a seguir. 


Em uma solução alcalina, a segunda etapa da reação em tela não necessitaria ser catalisada, pois isso seria uma condição que favoreceria a conversão da cianoidrina em cetona, uma vez que o cianeto é um bom grupo abandonador. 

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: C
4: E
5: C