Questões de Concurso Público MPE-TO 2024 para Analista Ministerial Especializado - Área de Atuação: Medicina
Foram encontradas 56 questões
Um paciente, de 61 anos de idade e com antecedente de hipertensão arterial havia 15 anos, compareceu ao ambulatório com queixa de dispneia. Havia dois anos, iniciou um quadro de dispneia progressiva, inicialmente aos esforços maiores que os habituais; nas últimas duas semanas, evoluiu para dispneia aos pequenos esforços. Relatou uso regular de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas Ao exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, frequência cardíaca (FC) de 108 bpm, pressão arterial (PA) de 116 mmHg × 72 mmHg, turgência jugular a 45º, saturação de O2 (em ar ambiente) de 93% e estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco regular em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e edema de membros inferiores na região maleolar bilateralmente. Observou-se hemoglobina 11,5g/dL; hematócrito 33 %; ferritina sérica 88 mg/L, saturação da transferrina 18%, volume corpuscular médio 86 fL e creatinina de 1,6 mg/dl. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 38%.
Com relação ao caso clínico descrito e aspectos a ele
relacionados, julgue o próximo item conforme a Diretriz
Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda.
Um paciente, de 61 anos de idade e com antecedente de hipertensão arterial havia 15 anos, compareceu ao ambulatório com queixa de dispneia. Havia dois anos, iniciou um quadro de dispneia progressiva, inicialmente aos esforços maiores que os habituais; nas últimas duas semanas, evoluiu para dispneia aos pequenos esforços. Relatou uso regular de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas Ao exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, frequência cardíaca (FC) de 108 bpm, pressão arterial (PA) de 116 mmHg × 72 mmHg, turgência jugular a 45º, saturação de O2 (em ar ambiente) de 93% e estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco regular em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e edema de membros inferiores na região maleolar bilateralmente. Observou-se hemoglobina 11,5g/dL; hematócrito 33 %; ferritina sérica 88 mg/L, saturação da transferrina 18%, volume corpuscular médio 86 fL e creatinina de 1,6 mg/dl. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 38%.
Com relação ao caso clínico descrito e aspectos a ele
relacionados, julgue o próximo item conforme a Diretriz
Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda.
Um paciente, de 61 anos de idade e com antecedente de hipertensão arterial havia 15 anos, compareceu ao ambulatório com queixa de dispneia. Havia dois anos, iniciou um quadro de dispneia progressiva, inicialmente aos esforços maiores que os habituais; nas últimas duas semanas, evoluiu para dispneia aos pequenos esforços. Relatou uso regular de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas Ao exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, frequência cardíaca (FC) de 108 bpm, pressão arterial (PA) de 116 mmHg × 72 mmHg, turgência jugular a 45º, saturação de O2 (em ar ambiente) de 93% e estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco regular em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e edema de membros inferiores na região maleolar bilateralmente. Observou-se hemoglobina 11,5g/dL; hematócrito 33 %; ferritina sérica 88 mg/L, saturação da transferrina 18%, volume corpuscular médio 86 fL e creatinina de 1,6 mg/dl. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 38%.
Com relação ao caso clínico descrito e aspectos a ele
relacionados, julgue o próximo item conforme a Diretriz
Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda.
Um paciente, de 61 anos de idade e com antecedente de hipertensão arterial havia 15 anos, compareceu ao ambulatório com queixa de dispneia. Havia dois anos, iniciou um quadro de dispneia progressiva, inicialmente aos esforços maiores que os habituais; nas últimas duas semanas, evoluiu para dispneia aos pequenos esforços. Relatou uso regular de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas Ao exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, frequência cardíaca (FC) de 108 bpm, pressão arterial (PA) de 116 mmHg × 72 mmHg, turgência jugular a 45º, saturação de O2 (em ar ambiente) de 93% e estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco regular em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e edema de membros inferiores na região maleolar bilateralmente. Observou-se hemoglobina 11,5g/dL; hematócrito 33 %; ferritina sérica 88 mg/L, saturação da transferrina 18%, volume corpuscular médio 86 fL e creatinina de 1,6 mg/dl. Os demais exames laboratoriais não revelaram outras anormalidades significativas. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 38%.
Com relação ao caso clínico descrito e aspectos a ele
relacionados, julgue o próximo item conforme a Diretriz
Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda.
Um paciente de 69 anos de idade com histórico de hipertensão e hiperlipidemia foi atendido no pronto-socorro queixando-se de precordialgia ao repouso havia uma hora, associada a náuseas e sudorese. A dor era opressiva, subesternal e com irradiação para ambos os ombros. Ele percebeu que a dor melhorava parcialmentte ao decúbito lateral esquerdo. Ao exame físico, apresentava-se hemodinamicamente normal e sem anormalidades significativas. O ECG realizado na admissão é apresentado a seguir.
Considerando esse caso clínico, a imagem apresentada e aspectos a eles relacionados, julgue o item que se segue.
A melhora da dor ao decúbito lateral esquerdo está
relacionada a aumento da probabilidade de síndrome
coronariana aguda.
Um paciente de 69 anos de idade com histórico de hipertensão e hiperlipidemia foi atendido no pronto-socorro queixando-se de precordialgia ao repouso havia uma hora, associada a náuseas e sudorese. A dor era opressiva, subesternal e com irradiação para ambos os ombros. Ele percebeu que a dor melhorava parcialmentte ao decúbito lateral esquerdo. Ao exame físico, apresentava-se hemodinamicamente normal e sem anormalidades significativas. O ECG realizado na admissão é apresentado a seguir.
Considerando esse caso clínico, a imagem apresentada e aspectos a eles relacionados, julgue o item que se segue.
O eventual resultado normal da troponina ultrassensível na
admissão confirmará o diagnóstico de angina instável.
Um paciente de 69 anos de idade com histórico de hipertensão e hiperlipidemia foi atendido no pronto-socorro queixando-se de precordialgia ao repouso havia uma hora, associada a náuseas e sudorese. A dor era opressiva, subesternal e com irradiação para ambos os ombros. Ele percebeu que a dor melhorava parcialmentte ao decúbito lateral esquerdo. Ao exame físico, apresentava-se hemodinamicamente normal e sem anormalidades significativas. O ECG realizado na admissão é apresentado a seguir.
Considerando esse caso clínico, a imagem apresentada e aspectos a eles relacionados, julgue o item que se segue.
O quadro atual deve-se ao desequilíbrio entre a oferta e a
demanda de oxigênio pelo miocárdio, não tendo relação
direta com aterotrombose coronariana.
Um paciente previamente hígido de 42 anos de idade compareceu ao pronto-socorro com queixa de vertigem incapacitante associada a náuseas havia dois dias. Apresentava-se hemodinamicamente normal e observou-se um nistagmo horizontal unidirecional, com piora dos sintomas aos movimentos da cabeça. Não foram observadas ou relatadas outras anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item seguinte.
O quadro clínico é indicativo de uma causa periférica.
Um paciente previamente hígido de 42 anos de idade compareceu ao pronto-socorro com queixa de vertigem incapacitante associada a náuseas havia dois dias. Apresentava-se hemodinamicamente normal e observou-se um nistagmo horizontal unidirecional, com piora dos sintomas aos movimentos da cabeça. Não foram observadas ou relatadas outras anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item seguinte.
Recomenda-se o uso do dimenidrato para alívio dos sintomas
do paciente.
Uma paciente de 29 anos de idade, assintomática, compareceu ao ambulatório para consulta de rotina. Ela relatou histórico de cardite reumática aos oito anos de idade e negou outros problemas de saúde. Ao exame físico apresentava FC de 68 bpm, PA de 110 mmHg x 60 mmHg, com bulhas rítmicas normofonéticas em dois tempos com sopro holossistólico, grau ++++/6+ no 5o espaço intercostal à esquerda, irradiando para axila esquerda. Não foram detectadas outras anormalidades significativas. O resultado do ECG é apresentado a seguir.
Enquanto aguardava a consulta de retorno, a paciente precisou ir à emergência devido a palpitações. Ela relatou que as palpitações haviam iniciado quatro dias antes e eram acompanhadas de cansaço aos grandes esforços. Ela estava hemodinamicamente normal e não havia mudanças significativas do exame físico prévio. Segue o resultado do ECG realizado no pronto-socorro, figura I, e a ampliação da última linha do ECG, na figura II.
figura I
figura II
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
Trata-se de um caso de insuficiência valvar mitral.
Uma paciente de 29 anos de idade, assintomática, compareceu ao ambulatório para consulta de rotina. Ela relatou histórico de cardite reumática aos oito anos de idade e negou outros problemas de saúde. Ao exame físico apresentava FC de 68 bpm, PA de 110 mmHg x 60 mmHg, com bulhas rítmicas normofonéticas em dois tempos com sopro holossistólico, grau ++++/6+ no 5o espaço intercostal à esquerda, irradiando para axila esquerda. Não foram detectadas outras anormalidades significativas. O resultado do ECG é apresentado a seguir.
Enquanto aguardava a consulta de retorno, a paciente precisou ir à emergência devido a palpitações. Ela relatou que as palpitações haviam iniciado quatro dias antes e eram acompanhadas de cansaço aos grandes esforços. Ela estava hemodinamicamente normal e não havia mudanças significativas do exame físico prévio. Segue o resultado do ECG realizado no pronto-socorro, figura I, e a ampliação da última linha do ECG, na figura II.
figura I
figura II
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
Na consulta ambulatorial, o ecocardiograma com doppler
colorido está indicado para a confirmação diagnóstica e o
estabelecimento da conduta apropriada.
Uma paciente de 29 anos de idade, assintomática, compareceu ao ambulatório para consulta de rotina. Ela relatou histórico de cardite reumática aos oito anos de idade e negou outros problemas de saúde. Ao exame físico apresentava FC de 68 bpm, PA de 110 mmHg x 60 mmHg, com bulhas rítmicas normofonéticas em dois tempos com sopro holossistólico, grau ++++/6+ no 5o espaço intercostal à esquerda, irradiando para axila esquerda. Não foram detectadas outras anormalidades significativas. O resultado do ECG é apresentado a seguir.
Enquanto aguardava a consulta de retorno, a paciente precisou ir à emergência devido a palpitações. Ela relatou que as palpitações haviam iniciado quatro dias antes e eram acompanhadas de cansaço aos grandes esforços. Ela estava hemodinamicamente normal e não havia mudanças significativas do exame físico prévio. Segue o resultado do ECG realizado no pronto-socorro, figura I, e a ampliação da última linha do ECG, na figura II.
figura I
figura II
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
A dilatação atrial foi o provável mecanismo para
o surgimento da arritmia que levou a paciente à emergência.
Uma paciente de 29 anos de idade, assintomática, compareceu ao ambulatório para consulta de rotina. Ela relatou histórico de cardite reumática aos oito anos de idade e negou outros problemas de saúde. Ao exame físico apresentava FC de 68 bpm, PA de 110 mmHg x 60 mmHg, com bulhas rítmicas normofonéticas em dois tempos com sopro holossistólico, grau ++++/6+ no 5o espaço intercostal à esquerda, irradiando para axila esquerda. Não foram detectadas outras anormalidades significativas. O resultado do ECG é apresentado a seguir.
Enquanto aguardava a consulta de retorno, a paciente precisou ir à emergência devido a palpitações. Ela relatou que as palpitações haviam iniciado quatro dias antes e eram acompanhadas de cansaço aos grandes esforços. Ela estava hemodinamicamente normal e não havia mudanças significativas do exame físico prévio. Segue o resultado do ECG realizado no pronto-socorro, figura I, e a ampliação da última linha do ECG, na figura II.
figura I
figura II
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
Recomenda-se o uso de amiodarona no momento do
atendimento no pronto-socorro.
Um paciente do sexo masculino de 76 anos de idade que fuma um maço de cigarros havia 20 anos, procurou o pronto-socorro com quadro de dispneia, dor torácica e hemoptise iniciadas havia duas horas. Ele negou ter tido febre. Informou ter sido submetido à colecistectomia por videolaparoscopia havia uma semana, sem intercorrências no período pós-operatório imediato, e ter recebido alta hospitalar no dia seguinte a cirurgia.
Ao exame físico, encontrava-se em bom estado geral, normocorado, hidratado e afebril. Sua pressão arterial era igual a 120 mmHg × 80 mmHg e a frequência cardíaca igual a 110 bpm, à ausculta cardíaca não houve alterações, ao exame do aparelho respiratório não houve alterações e a aturação periférica de oxigênio estava em 95% (em repouso e ar ambiente); extremidades com edema isolado em membro inferior direito.
Com base nesse caso clínico, julgue o item a seguir.
Considerando a probabilidade clínica alta para embolia
pulmonar aguda, o tratamento com anticoagulante pode ser
iniciado imediatamente, mesmo antes da realização de
exame radiológico para a confirmação do diagnóstico.
Um paciente do sexo masculino de 76 anos de idade que fuma um maço de cigarros havia 20 anos, procurou o pronto-socorro com quadro de dispneia, dor torácica e hemoptise iniciadas havia duas horas. Ele negou ter tido febre. Informou ter sido submetido à colecistectomia por videolaparoscopia havia uma semana, sem intercorrências no período pós-operatório imediato, e ter recebido alta hospitalar no dia seguinte a cirurgia.
Ao exame físico, encontrava-se em bom estado geral, normocorado, hidratado e afebril. Sua pressão arterial era igual a 120 mmHg × 80 mmHg e a frequência cardíaca igual a 110 bpm, à ausculta cardíaca não houve alterações, ao exame do aparelho respiratório não houve alterações e a aturação periférica de oxigênio estava em 95% (em repouso e ar ambiente); extremidades com edema isolado em membro inferior direito.
Com base nesse caso clínico, julgue o item a seguir.
Na presença de sinais de sobrecarga de ventrículo direito ao
ecocardiograma e de elevação da troponina, a realização de
trombólise química está indicada.
Um paciente do sexo masculino de 76 anos de idade que fuma um maço de cigarros havia 20 anos, procurou o pronto-socorro com quadro de dispneia, dor torácica e hemoptise iniciadas havia duas horas. Ele negou ter tido febre. Informou ter sido submetido à colecistectomia por videolaparoscopia havia uma semana, sem intercorrências no período pós-operatório imediato, e ter recebido alta hospitalar no dia seguinte a cirurgia.
Ao exame físico, encontrava-se em bom estado geral, normocorado, hidratado e afebril. Sua pressão arterial era igual a 120 mmHg × 80 mmHg e a frequência cardíaca igual a 110 bpm, à ausculta cardíaca não houve alterações, ao exame do aparelho respiratório não houve alterações e a aturação periférica de oxigênio estava em 95% (em repouso e ar ambiente); extremidades com edema isolado em membro inferior direito.
Com base nesse caso clínico, julgue o item a seguir.
A dosagem de D-dímero está indicada para descartar a
hipótese diagnóstica de embolia pulmonar aguda.
Um paciente de 54 anos de idade, do sexo masculino, procurou o pronto-socorro com queixa de tosse com expectoração amarelada, dor torácica ventilatório dependente em hemitórax direito e febre (38,5 °C) iniciadas 1 semana antes. Havia 2 dias vinha apresentado chiado no peito constante associado a dispneia aos pequenos esforços, como, por exemplo, tomar banho. Além desse quadro, esse paciente disse que já vinha apresentando tosse com expectoração clara constante no último ano.
Referiu tabagismo (2 maços de cigarros por dia nos últimos 34 anos), apresentou diagnóstico prévio apenas de hipertensão arterial sistêmica, em uso de losartana 50 mg, 2 vezes ao dia, negou pneumonia, asma brônquica ou outras doenças pulmonares prévias. Relatou ter realizado vacinação para influenza e covid-19 (vacina bivalente havia 2 meses).
Ao exame físico, encontrava-se em regular estado geral, normocorado, hidratado e afebril. Possuía pressão arterial igual a 110 mmHg × 70 mmHg, frequência cardíaca igual a 110 bpm, frequência respiratória igual a 28 irpm, temperatura axilar igual a 38,8 °C. Ao exame físico do aparelho cardiovascular, não havia sem alterações, a ausculta pulmonar revelou murmúrio vesicular reduzido globalmente com sibilos difusos, a saturação periférica de oxigênio foi igual a 90% (em repouso e ar ambiente) e as extremidades estavam sem edema ou outras alterações.
Considerando o caso clínico precedente, julgue o próximo item.
Para se confirmar o diagnóstico de doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), que deve ser considerado nesse
caso, é obrigatório que se faça uma espirometria e que o
resultado mostre redução da relação entre o volume
expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital
forçada (VEF1/CVF), com valor abaixo 0,70 após o uso do
broncodilatador.
Um paciente de 54 anos de idade, do sexo masculino, procurou o pronto-socorro com queixa de tosse com expectoração amarelada, dor torácica ventilatório dependente em hemitórax direito e febre (38,5 °C) iniciadas 1 semana antes. Havia 2 dias vinha apresentado chiado no peito constante associado a dispneia aos pequenos esforços, como, por exemplo, tomar banho. Além desse quadro, esse paciente disse que já vinha apresentando tosse com expectoração clara constante no último ano.
Referiu tabagismo (2 maços de cigarros por dia nos últimos 34 anos), apresentou diagnóstico prévio apenas de hipertensão arterial sistêmica, em uso de losartana 50 mg, 2 vezes ao dia, negou pneumonia, asma brônquica ou outras doenças pulmonares prévias. Relatou ter realizado vacinação para influenza e covid-19 (vacina bivalente havia 2 meses).
Ao exame físico, encontrava-se em regular estado geral, normocorado, hidratado e afebril. Possuía pressão arterial igual a 110 mmHg × 70 mmHg, frequência cardíaca igual a 110 bpm, frequência respiratória igual a 28 irpm, temperatura axilar igual a 38,8 °C. Ao exame físico do aparelho cardiovascular, não havia sem alterações, a ausculta pulmonar revelou murmúrio vesicular reduzido globalmente com sibilos difusos, a saturação periférica de oxigênio foi igual a 90% (em repouso e ar ambiente) e as extremidades estavam sem edema ou outras alterações.
Considerando o caso clínico precedente, julgue o próximo item.
Pela gravidade dos sinais de gravidade apresentados, terapia
com corticoteroide sistêmico, broncodilatores inalatórios e
metilxantina deve ser iniciada.
A ascite é uma complicação frequente das doenças inflamatórias intestinais.
O gradiente de albumina soroascite menor que 1,1 favorece o diagnóstico de ascite causada por hipertensão portal.