Questões de Concurso Público Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim - ES 2024 para Professor de Educação Básica - PEB C - Língua Portuguesa
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Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.
Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).
O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).
O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.
Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.
Internet: www.scielo.br (com adaptações).
Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue.
A correção do texto seria prejudicada caso a forma verbal
“emergiu” (primeiro período do terceiro parágrafo) fosse
flexionada na terceira pessoa do plural — emergiram.
Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.
Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).
O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).
O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.
Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.
Internet: www.scielo.br (com adaptações).
Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue.
Os termos “efetiva” e “competente” (primeiro período do
primeiro parágrafo) são empregados no texto como
sinônimos.
Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.
Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).
O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).
O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.
Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.
Internet: www.scielo.br (com adaptações).
Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue.
A oração “que envolvem a língua escrita” (primeiro período
do primeiro parágrafo) classifica-se como subordinada
adjetiva restritiva.
Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.
Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).
O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).
O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.
Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.
Internet: www.scielo.br (com adaptações).
Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue.
No primeiro período do texto, a palavra “países” é
empregada em sentido denotativo.
Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.
Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).
O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).
O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.
Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.
Internet: www.scielo.br (com adaptações).
Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue.
Estaria mantida a correção ortográfica, mas não as relações
sintáticas estabelecidas no segundo período do segundo
parágrafo caso o vocábulo “porque” fosse reescrito como
por que.