Questões de Concurso Público SEBRAE-NACIONAL 2024 para Analista Técnico II – Comércio Exterior
Foram encontradas 50 questões
Texto 1A8
A classe média, quando chega ao paraíso, adora gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion, haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto desses enunciados carregados de expressões tomadas de empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão de audiência nas interações verbais de uma parte considerável das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing, workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou) expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica, porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes, embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
A classe média, quando chega ao paraíso, adora gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion, haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto desses enunciados carregados de expressões tomadas de empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão de audiência nas interações verbais de uma parte considerável das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing, workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou) expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica, porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes, embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
A classe média, quando chega ao paraíso, adora gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion, haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto desses enunciados carregados de expressões tomadas de empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão de audiência nas interações verbais de uma parte considerável das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing, workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou) expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica, porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes, embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
A classe média, quando chega ao paraíso, adora gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion, haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto desses enunciados carregados de expressões tomadas de empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão de audiência nas interações verbais de uma parte considerável das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing, workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou) expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica, porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes, embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
A classe média, quando chega ao paraíso, adora gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion, haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto desses enunciados carregados de expressões tomadas de empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão de audiência nas interações verbais de uma parte considerável das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing, workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou) expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica, porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes, embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A9
Em uma sociedade em que a imagem pública e a privada
constituem fatores preponderantes de prestígio, credibilidade e
liderança, esses elementos estão, cada vez mais, permeando
nossas vidas, nossas formas de agir e de decidir, que estão sob a
vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores. Os ritos e as
cerimônias são elementos estratégicos a serviço da construção e
da consolidação das imagens das organizações, que se apoiam na
credibilidade e na aceitação social das ações e realizações
desenvolvidas.
O rito consiste em um conjunto de atos formalizados,
expressivos e portadores de uma dimensão simbólica. É
caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica,
por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por
signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos
bens comuns do grupo. O uso do rito é paralelo ao aparecimento
da humanidade.
Em todas as sociedades, os grupos sociais participam de
acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada
um desses grupos, os eventos têm um significado diferente. No
Brasil, por exemplo, a Copa do Mundo e uma formatura são
eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e
culturais. Um rito bem executado é mais que uma mera
apresentação teatral. Usa elementos e símbolos e evoca a cultura
e as crenças dos povos envolvidos.
Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume a
repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro. Como
coisa real e concreta, consistem no que pode ser materializado e
simbolizado. Exemplo disso é a troca de presentes entre
personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre
duas pessoas que se saúdam. Este protocolo é uma forma de
comunicação na qual os participantes do processo denotam uma
mensagem diplomática. Remete, ainda, ao protocolo elementar
significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos.
Texto 1A9
Em uma sociedade em que a imagem pública e a privada
constituem fatores preponderantes de prestígio, credibilidade e
liderança, esses elementos estão, cada vez mais, permeando
nossas vidas, nossas formas de agir e de decidir, que estão sob a
vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores. Os ritos e as
cerimônias são elementos estratégicos a serviço da construção e
da consolidação das imagens das organizações, que se apoiam na
credibilidade e na aceitação social das ações e realizações
desenvolvidas.
O rito consiste em um conjunto de atos formalizados,
expressivos e portadores de uma dimensão simbólica. É
caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica,
por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por
signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos
bens comuns do grupo. O uso do rito é paralelo ao aparecimento
da humanidade.
Em todas as sociedades, os grupos sociais participam de
acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada
um desses grupos, os eventos têm um significado diferente. No
Brasil, por exemplo, a Copa do Mundo e uma formatura são
eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e
culturais. Um rito bem executado é mais que uma mera
apresentação teatral. Usa elementos e símbolos e evoca a cultura
e as crenças dos povos envolvidos.
Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume a
repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro. Como
coisa real e concreta, consistem no que pode ser materializado e
simbolizado. Exemplo disso é a troca de presentes entre
personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre
duas pessoas que se saúdam. Este protocolo é uma forma de
comunicação na qual os participantes do processo denotam uma
mensagem diplomática. Remete, ainda, ao protocolo elementar
significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos.
Texto 1A9
Em uma sociedade em que a imagem pública e a privada
constituem fatores preponderantes de prestígio, credibilidade e
liderança, esses elementos estão, cada vez mais, permeando
nossas vidas, nossas formas de agir e de decidir, que estão sob a
vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores. Os ritos e as
cerimônias são elementos estratégicos a serviço da construção e
da consolidação das imagens das organizações, que se apoiam na
credibilidade e na aceitação social das ações e realizações
desenvolvidas.
O rito consiste em um conjunto de atos formalizados,
expressivos e portadores de uma dimensão simbólica. É
caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica,
por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por
signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos
bens comuns do grupo. O uso do rito é paralelo ao aparecimento
da humanidade.
Em todas as sociedades, os grupos sociais participam de
acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada
um desses grupos, os eventos têm um significado diferente. No
Brasil, por exemplo, a Copa do Mundo e uma formatura são
eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e
culturais. Um rito bem executado é mais que uma mera
apresentação teatral. Usa elementos e símbolos e evoca a cultura
e as crenças dos povos envolvidos.
Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume a
repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro. Como
coisa real e concreta, consistem no que pode ser materializado e
simbolizado. Exemplo disso é a troca de presentes entre
personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre
duas pessoas que se saúdam. Este protocolo é uma forma de
comunicação na qual os participantes do processo denotam uma
mensagem diplomática. Remete, ainda, ao protocolo elementar
significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos.
Texto 1A9
Em uma sociedade em que a imagem pública e a privada
constituem fatores preponderantes de prestígio, credibilidade e
liderança, esses elementos estão, cada vez mais, permeando
nossas vidas, nossas formas de agir e de decidir, que estão sob a
vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores. Os ritos e as
cerimônias são elementos estratégicos a serviço da construção e
da consolidação das imagens das organizações, que se apoiam na
credibilidade e na aceitação social das ações e realizações
desenvolvidas.
O rito consiste em um conjunto de atos formalizados,
expressivos e portadores de uma dimensão simbólica. É
caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica,
por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por
signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos
bens comuns do grupo. O uso do rito é paralelo ao aparecimento
da humanidade.
Em todas as sociedades, os grupos sociais participam de
acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada
um desses grupos, os eventos têm um significado diferente. No
Brasil, por exemplo, a Copa do Mundo e uma formatura são
eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e
culturais. Um rito bem executado é mais que uma mera
apresentação teatral. Usa elementos e símbolos e evoca a cultura
e as crenças dos povos envolvidos.
Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume a
repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro. Como
coisa real e concreta, consistem no que pode ser materializado e
simbolizado. Exemplo disso é a troca de presentes entre
personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre
duas pessoas que se saúdam. Este protocolo é uma forma de
comunicação na qual os participantes do processo denotam uma
mensagem diplomática. Remete, ainda, ao protocolo elementar
significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos.
Texto 1A9
Em uma sociedade em que a imagem pública e a privada
constituem fatores preponderantes de prestígio, credibilidade e
liderança, esses elementos estão, cada vez mais, permeando
nossas vidas, nossas formas de agir e de decidir, que estão sob a
vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores. Os ritos e as
cerimônias são elementos estratégicos a serviço da construção e
da consolidação das imagens das organizações, que se apoiam na
credibilidade e na aceitação social das ações e realizações
desenvolvidas.
O rito consiste em um conjunto de atos formalizados,
expressivos e portadores de uma dimensão simbólica. É
caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica,
por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por
signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos
bens comuns do grupo. O uso do rito é paralelo ao aparecimento
da humanidade.
Em todas as sociedades, os grupos sociais participam de
acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada
um desses grupos, os eventos têm um significado diferente. No
Brasil, por exemplo, a Copa do Mundo e uma formatura são
eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e
culturais. Um rito bem executado é mais que uma mera
apresentação teatral. Usa elementos e símbolos e evoca a cultura
e as crenças dos povos envolvidos.
Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume a
repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro. Como
coisa real e concreta, consistem no que pode ser materializado e
simbolizado. Exemplo disso é a troca de presentes entre
personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre
duas pessoas que se saúdam. Este protocolo é uma forma de
comunicação na qual os participantes do processo denotam uma
mensagem diplomática. Remete, ainda, ao protocolo elementar
significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos.