Questões de Concurso Público EMBRAPA 2025 para Analista - Área: Ciência Sociais Aplicadas - Subárea: Ciências Sociais Aplicadas à Agropecuária

Foram encontradas 100 questões

Q3280685 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Classificam-se como substantivos no texto os vocábulos “olhar” (primeiro período do segundo parágrafo), “eterno” e “desconhecido” (ambos no último período do terceiro parágrafo).

Alternativas
Q3280686 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o trecho “Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas” (terceiro parágrafo) fosse assim reescrito: Em alguns minutos, um movimento de nuvens e de luz ocorreu; manchas verdes, três ou quatro, aparecerão perto das ilhas mais nítidas.

Alternativas
Q3280687 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Depreende-se da leitura do texto que, em meio a tantas pendências a serem resolvidas, a recompensa do novo morador é o apartamento estar localizado próximo ao mar.

Alternativas
Q3280688 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No texto, que se caracteriza como uma crônica, predominam sequências tipológicas narrativas. 

Alternativas
Q3280689 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Conforme ortografia oficial atual, o termo “alto-mar” (quarto período do terceiro parágrafo) deveria ser grafado sem hífen — altomar.

Alternativas
Q3280690 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No último período do segundo parágrafo, as formas verbais empregadas no segmento “em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez” estão flexionadas em modo verbal que denota ideia de incerteza, reforçada pelo emprego de “talvez”. 

Alternativas
Q3280691 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Estaria mantida a correção gramatical do texto caso as formas pronominais “se”, em “se volta” e “se ergueram”, respectivamente, no primeiro e no segundo períodos do terceiro parágrafo, fossem empregadas logo após as formas verbais — escrevendo-se volta-se e ergueram-se.

Alternativas
Q3280692 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No primeiro período do segundo parágrafo, o emprego do acento indicativo de crase em “à paisagem” justifica-se pela regência do termo “apressado” e pela presença de artigo definido antes de “paisagem”. 

Alternativas
Q3280693 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


Estariam mantidas a coerência das ideias do texto e sua correção gramatical caso o trecho “porque assim é evitado o ingresso de baratas” (primeiro período do segundo parágrafo) fosse reescrito como pois assim se evitam baratas.

Alternativas
Q3280694 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No segmento “É preciso pensar nisso” (segundo período do segundo parágrafo), o sujeito da primeira oração é indeterminado, o que se confirma pela flexão verbal na terceira pessoa do singular.

Alternativas
Q3280695 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No segundo período do terceiro parágrafo, o segmento “que estão mais nítidas” restringe o sentido de “ilhas”.

Alternativas
Q3280696 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações). 

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte. 


No quarto parágrafo, o termo “o porteiro” complementa o sentido da forma verbal “Chega”.

Alternativas
Q3280697 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


The sentence: “The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress” can be correctly translated as: Os efeitos da intoxicação causada por grãos devem ser agravados caso o animal também esteja sofrendo puramente de estresse. 

Alternativas
Q3280698 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


According to the text, grain poisoning is caused by the intake of rotten grains or pellets that cattle are not used to. 

Alternativas
Q3280699 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


Animals accustomed to grain-rich diets are less likely to suffer severe effects from grain poisoning than pasture-fed cows.  

Alternativas
Q3280700 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


Grain poisoning occurs because lactic acid raises the pH levels in the rumen, causing a healthier environment for bacteria.

Alternativas
Q3280701 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


Wheat and barley are more dangerous grains to feed cattle than oats and sorghum due to their lower fiber content.

Alternativas
Q3280702 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


Sudden changes in grain intake or carbohydrate availability will increase the risk of grain poisoning.

Alternativas
Q3280703 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


The excerpt: “It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather.” (in the third paragraph) can be correctly translated as: É uma precaução sensata aumentar a proporção de forragem fornecida durante climas particularmente frios.

Alternativas
Q3280704 Inglês
Grain poisoning of cattle and sheep

        Grain poisoning, also known as grain overload or lactic acidosis, is usually the result of stock consuming large quantities of grain or pellets to which they are unaccustomed. Pasture-fed cows or feedlot cattle not yet adapted to grain may become acutely ill or die after eating only moderate amounts of grain, whereas stock accustomed to diets high in grain content may consume large amounts of grain with little or no effect. Some circumstances under which grain poisoning can occur include: accidental access to grain stores; stock access to stubble paddocks containing excess grain after harvest; stock access to standing crops; cattle and sheep on feedlot rations without proper introduction; and grain feeding during drought without proper introduction.

         How is it caused? Grain and finely ground carbohydrate (such as found in pellets) is rapidly fermented by bacteria in the rumen, producing large quantities of lactic acid, which lowers the pH in the rumen. The build-up of acid has effects on the animal such as: there is a decrease in the numbers of useful bacteria in the rumen and an increase in the amount of acid-producing bacteria (causing further build-up of acid in the rumen), rumen contractions cease, lactic acid draws fluid into the rumen from the tissues and blood, resulting in dehydration, and, in severe cases, the blood may become more acid, resulting in heart failure, kidney failure and or even death.

         Grains with a higher fibre content, such as oats and sorghum, are safer to feed than, for example, wheat and barley, since the fibre slows the rate of digestion. Cracking grain increases the rate of digestion of the starch and consequently may increase the risk of grain poisoning. Any factor that causes variation in the intake of grain, or variation in the availability of carbohydrate, may lead to grain poisoning problems. For example, an unpalatable additive or inclement weather may put cattle off their feed on one day, but then they gorge the next day. The effects of grain poisoning may be worsened if the animal is also suffering from cold stress. It is a wise precaution to increase the proportion of roughage fed during particularly cold weather. Other sources of carbohydrates, such as apples, grapes, bread, baker’s dough and incompletely fermented brewer’s grain, can also cause poisoning if eaten in excess.

Internet:<dpi.nsw.gov.au> (adapted).

Judge the following item based on the text above. 


An unpleasant additive or harsh weather might cause cattle to skip their feed one day, leading them to overeat the following day.

Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: C
4: C
5: E
6: E
7: E
8: E
9: C
10: E
11: C
12: C
13: E
14: E
15: C
16: E
17: C
18: E
19: C
20: C