Questões de Concurso Público TRF - 6ª REGIÃO 2025 para Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Psicologia
Foram encontradas 120 questões
Julgue o item seguinte, a respeito do comportamento das partes e das testemunhas bem como do papel da psicologia jurídica na obtenção da verdade judicial.
O relato de um fato por uma mesma pessoa pode diferir em diferentes momentos porque, na recuperação da memória passada, ocorre uma atualização a partir do que é vivido no presente.
Julgue o item seguinte, a respeito do comportamento das partes e das testemunhas bem como do papel da psicologia jurídica na obtenção da verdade judicial.
A memória natural se organiza sempre a partir do que foi experienciado, de maneira que a narrativa, como forma de acesso a essa memória, retrata exatamente o que aconteceu em um evento do passado.
Julgue o item seguinte, a respeito do comportamento das partes e das testemunhas bem como do papel da psicologia jurídica na obtenção da verdade judicial.
Concepções individuais, coletivas e culturais podem influenciar a memória, logo o preconceito racial pode impactar a identificação de suspeitos, por exemplo.
Julgue o item seguinte, a respeito do comportamento das partes e das testemunhas bem como do papel da psicologia jurídica na obtenção da verdade judicial.
Pessoas negras e pessoas LGBTQIAPN+ são mais frequentemente identificadas equivocadamente como culpadas que pessoas brancas e cisgênero.
Julgue o item seguinte, a respeito do comportamento das partes e das testemunhas bem como do papel da psicologia jurídica na obtenção da verdade judicial.
A percepção sensorial imediata exerce importante influência no registro da memória.
Acerca da conciliação no âmbito judicial, julgue o item subsequente.
Na conciliação judicial, o psicólogo pode utilizar técnicas para estimular e auxiliar as partes conflitantes a encontrarem uma solução para o problema, pois é natural que as pessoas envolvidas em um conflito, em razão da emoção, tenham maior dificuldade em solucioná-lo.
Acerca da conciliação no âmbito judicial, julgue o item subsequente.
Na psicologia da conciliação, o processo de negociação deve ocorrer de forma a tornar o processo jurídico mais adequado às necessidades das partes envolvidas.
Acerca da conciliação no âmbito judicial, julgue o item subsequente.
O conciliador é um terceiro no processo, não detém poder jurisdicional e deve atuar sempre de maneira neutra e imparcial, sem emitir juízo de valor nos autos.
Acerca da conciliação no âmbito judicial, julgue o item subsequente.
A atividade de conciliação é privativa do psicólogo.
Acerca da conciliação no âmbito judicial, julgue o item subsequente.
A conciliação visa à justiça para as partes do processo judicial.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
O teste palográfico avalia, entre outros fatores, aspectos como agressividade, impulsividade, capacidade adaptativa e tendência depressiva.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
Por serem rígidas, as entrevistas estruturadas são as mais indicadas para processos psicodiagnósticos.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
A entrevista clínica é um instrumento fundamental na avaliação do funcionamento psicológico.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
Devido à dinâmica subjetiva e ao tempo de maturação da personalidade, não há previsão de testes específicos para avaliação da personalidade em indivíduos menores de 12 anos.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
O teste de Rorschach é um instrumento projetivo resultante da interpretação de três desenhos, sendo um teste específico para a identificação de transtornos de personalidade.
Jorge, 34 anos, servidor de um tribunal, saiu de casa após uma discussão acalorada com a esposa. De acordo com ela, ao chegar em casa, dois dias depois, trazido por um colega, “ele estava sujo, sem falar coisa com coisa, cambaleando, esbarrando em tudo. O olho mexia de um jeito estranho. Ele dizia: ‘vão me pegar, vão me pegar... Estão atrás de mim. Me deixa voltar para o cartório, antes que eles mudem meu nome e levem todos os meus documentos’ (sic). Sem compreender aquela situação, eu perguntava, e ele me pedia para ficar em silêncio, como se alguém pudesse ouvir o que falávamos. Em alguns momentos, ele encostava o ouvido na parede, e falava algumas coisas sem nexo, dando a entender que estava ouvindo coisas. Fiquei muito assustada. Estou com ele há mais de 20 anos e nunca o vi manifestar nada parecido. Nunca foi de beber ou usar droga. Preocupada, com medo e sem saber como agir, entrei em contato com a psicóloga do tribunal que o acompanha” (sic).
O delírio, o rebaixamento do nível de consciência e a desorientação apresentados por Jorge caracterizam o quadro de delirium tremens.
Jorge, 34 anos, servidor de um tribunal, saiu de casa após uma discussão acalorada com a esposa. De acordo com ela, ao chegar em casa, dois dias depois, trazido por um colega, “ele estava sujo, sem falar coisa com coisa, cambaleando, esbarrando em tudo. O olho mexia de um jeito estranho. Ele dizia: ‘vão me pegar, vão me pegar... Estão atrás de mim. Me deixa voltar para o cartório, antes que eles mudem meu nome e levem todos os meus documentos’ (sic). Sem compreender aquela situação, eu perguntava, e ele me pedia para ficar em silêncio, como se alguém pudesse ouvir o que falávamos. Em alguns momentos, ele encostava o ouvido na parede, e falava algumas coisas sem nexo, dando a entender que estava ouvindo coisas. Fiquei muito assustada. Estou com ele há mais de 20 anos e nunca o vi manifestar nada parecido. Nunca foi de beber ou usar droga. Preocupada, com medo e sem saber como agir, entrei em contato com a psicóloga do tribunal que o acompanha” (sic).
Considerando o caso hipotético apresentado, julgue o próximo item, relativo a psicopatologia, à atuação do psicólogo, e à intervenção de saúde mental no âmbito laboral.
Jorge apresenta sinais de nistagmo, incoordenação e alucinações.
Jorge, 34 anos, servidor de um tribunal, saiu de casa após uma discussão acalorada com a esposa. De acordo com ela, ao chegar em casa, dois dias depois, trazido por um colega, “ele estava sujo, sem falar coisa com coisa, cambaleando, esbarrando em tudo. O olho mexia de um jeito estranho. Ele dizia: ‘vão me pegar, vão me pegar... Estão atrás de mim. Me deixa voltar para o cartório, antes que eles mudem meu nome e levem todos os meus documentos’ (sic). Sem compreender aquela situação, eu perguntava, e ele me pedia para ficar em silêncio, como se alguém pudesse ouvir o que falávamos. Em alguns momentos, ele encostava o ouvido na parede, e falava algumas coisas sem nexo, dando a entender que estava ouvindo coisas. Fiquei muito assustada. Estou com ele há mais de 20 anos e nunca o vi manifestar nada parecido. Nunca foi de beber ou usar droga. Preocupada, com medo e sem saber como agir, entrei em contato com a psicóloga do tribunal que o acompanha” (sic).
Considerando o caso hipotético apresentado, julgue o próximo item, relativo a psicopatologia, à atuação do psicólogo, e à intervenção de saúde mental no âmbito laboral.
O comportamento de Jorge apresenta sinais característicos de intoxicação por cannabis.
Jorge, 34 anos, servidor de um tribunal, saiu de casa após uma discussão acalorada com a esposa. De acordo com ela, ao chegar em casa, dois dias depois, trazido por um colega, “ele estava sujo, sem falar coisa com coisa, cambaleando, esbarrando em tudo. O olho mexia de um jeito estranho. Ele dizia: ‘vão me pegar, vão me pegar... Estão atrás de mim. Me deixa voltar para o cartório, antes que eles mudem meu nome e levem todos os meus documentos’ (sic). Sem compreender aquela situação, eu perguntava, e ele me pedia para ficar em silêncio, como se alguém pudesse ouvir o que falávamos. Em alguns momentos, ele encostava o ouvido na parede, e falava algumas coisas sem nexo, dando a entender que estava ouvindo coisas. Fiquei muito assustada. Estou com ele há mais de 20 anos e nunca o vi manifestar nada parecido. Nunca foi de beber ou usar droga. Preocupada, com medo e sem saber como agir, entrei em contato com a psicóloga do tribunal que o acompanha” (sic).
Considerando o caso hipotético apresentado, julgue o próximo item, relativo a psicopatologia, à atuação do psicólogo, e à intervenção de saúde mental no âmbito laboral.
A intoxicação alcóolica aguda pode ocorrer, inclusive, em pacientes que nunca tiveram o hábito de ingerir bebida alcóolica, como Jorge.
Jorge, 34 anos, servidor de um tribunal, saiu de casa após uma discussão acalorada com a esposa. De acordo com ela, ao chegar em casa, dois dias depois, trazido por um colega, “ele estava sujo, sem falar coisa com coisa, cambaleando, esbarrando em tudo. O olho mexia de um jeito estranho. Ele dizia: ‘vão me pegar, vão me pegar... Estão atrás de mim. Me deixa voltar para o cartório, antes que eles mudem meu nome e levem todos os meus documentos’ (sic). Sem compreender aquela situação, eu perguntava, e ele me pedia para ficar em silêncio, como se alguém pudesse ouvir o que falávamos. Em alguns momentos, ele encostava o ouvido na parede, e falava algumas coisas sem nexo, dando a entender que estava ouvindo coisas. Fiquei muito assustada. Estou com ele há mais de 20 anos e nunca o vi manifestar nada parecido. Nunca foi de beber ou usar droga. Preocupada, com medo e sem saber como agir, entrei em contato com a psicóloga do tribunal que o acompanha” (sic).
Considerando o caso hipotético apresentado, julgue o próximo item, relativo a psicopatologia, à atuação do psicólogo, e à intervenção de saúde mental no âmbito laboral.
É correto concluir do relato da esposa que Jorge apresenta quadro de dependência física ou habituação.