Questões de Concurso Público Prefeitura de Caucaia - CE 2016 para Agente Administrativo

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Q1343779 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

De acordo com o texto, o que gerou a situação conflituosa?
Alternativas
Q1343780 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

Sobre o texto, marque a opção CORRETA.
Alternativas
Q1343781 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

Em que parágrafo(s) se dá o clímax da história?
Alternativas
Q1343782 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

Ao ler o texto, é INCORRETO afirmar que o(a)
Alternativas
Q1343783 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

...compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. Sobre o termo destacado, indique a opção correta.
Alternativas
Q1343784 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

“Foi então que a mulher do sueco interveio:” Sobre o verbo em destaque, marque a opção correta.
Alternativas
Q1343785 Português
Marque a opção CORRETA em relação às figuras de linguagem.
Alternativas
Q1343786 Português
Marque a opção que apresenta encontro consonantal.
Alternativas
Q1343787 Português
Assinale a opção que apresenta somente classes de palavras variáveis.
Alternativas
Q1343788 Português

Quanto ao gênero do substantivo, associe a coluna B pela coluna A.


COLUNA A

I. Sobrecomum.

II. Comum de dois gêneros.

III. Epiceno.


COLUNA B

( ) peixe-fêmea.

( ) artista.

( ) pessoa.

( ) vítima.

( ) fã.


Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Q1343789 Português
Marque a opção em que o termo ou a expressão sublinhados funciona como predicativo do objeto.
Alternativas
Q1343790 Português
Em qual das opções temos período composto por coordenação?
Alternativas
Q1343791 Português
Marque a opção em que as palavras NÃO são sinônimas.
Alternativas
Q1343792 Português
Marque a opção em que a palavra destacada foi utilizada em seu sentido CORRETO.
Alternativas
Q1343793 Português
Qual dos substantivos a seguir é feminino?
Alternativas
Q1343794 Português
Marque a opção em que há um ditongo crescente oral.
Alternativas
Q1343795 Matemática
Para pintar 5/8 de uma casa, Seu João utiliza 25 litros de tinta. Mantendo esse gasto e sabendo que cada lata contém 2 ½ litros de tinta, quantas latas Seu João vai usar para pintar a casa toda?
Alternativas
Q1343796 Matemática
Por quanto consigo vender uma barra de ouro que tem 1,35 kg, sabendo que o grama do ouro custa R$ 13,25?
Alternativas
Q1343797 Matemática
Sabe-se que uma equação do 2° grau tem raízes reais se e somente se
Alternativas
Q1343798 Matemática
Seu Antônio tem carrinho de lanches e oferece a promoção: “Salgado + copo de refrigerante = R$ 1,50”. Seu Antônio gasta diariamente R$ 30,00 para a preparação de lanches. Para ter um lucro diário de R$ 15,00, quantas promoções de R$ 1,50 deverá vender?
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: B
4: C
5: E
6: A
7: E
8: D
9: A
10: C
11: C
12: A
13: D
14: C
15: A
16: E
17: D
18: E
19: A
20: C