Questões de Concurso Público Prefeitura de Trairi - CE 2016 para Professor de Português

Foram encontradas 11 questões

Q1089156 Português
Leia o texto para responder à questão.

TEXTO

    No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se deve proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora.” E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?” Indaguei; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegara a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante – além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu*. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve haver um elemento de disciplina e autoridade; a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.
Bertrand Russell – Ensaios céticos.

*Não podem defender-se das zombarias das crianças.
Para o autor, a resposta dada pela senhora foi
Alternativas
Q2040503 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Paisagens com cupins

No canavial tudo se gasta
Pelo miolo, não pela casca.
Nada ali se gasta de fora,
Qual coisa que em coisa se choca.

Tudo se gasta mas de dentro:
O cupim entra os poros, lento,
E por mil túneis, mil canais,
As coisas desfia e desfaz.

Por fora o manchado reboco
Vai-se afrouxando, mais poroso,
enquanto se desfaz, intestina,
o que era parede, em farinha.

E se não se gasta com choques,
Mas de dentro, tampouco explode.
Tudo ali sofre a morte mansa
Do que não quebra, se desmancha.

João Cabral de Melo Neto.
As coisas no canavial acabam-se
Alternativas
Q2040504 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Paisagens com cupins

No canavial tudo se gasta
Pelo miolo, não pela casca.
Nada ali se gasta de fora,
Qual coisa que em coisa se choca.

Tudo se gasta mas de dentro:
O cupim entra os poros, lento,
E por mil túneis, mil canais,
As coisas desfia e desfaz.

Por fora o manchado reboco
Vai-se afrouxando, mais poroso,
enquanto se desfaz, intestina,
o que era parede, em farinha.

E se não se gasta com choques,
Mas de dentro, tampouco explode.
Tudo ali sofre a morte mansa
Do que não quebra, se desmancha.

João Cabral de Melo Neto.
O cupim, no poema, simboliza o/a
Alternativas
Q2040505 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Paisagens com cupins

No canavial tudo se gasta
Pelo miolo, não pela casca.
Nada ali se gasta de fora,
Qual coisa que em coisa se choca.

Tudo se gasta mas de dentro:
O cupim entra os poros, lento,
E por mil túneis, mil canais,
As coisas desfia e desfaz.

Por fora o manchado reboco
Vai-se afrouxando, mais poroso,
enquanto se desfaz, intestina,
o que era parede, em farinha.

E se não se gasta com choques,
Mas de dentro, tampouco explode.
Tudo ali sofre a morte mansa
Do que não quebra, se desmancha.

João Cabral de Melo Neto.
Poderia ser outro tema do poema: A
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: D
9: B
10: C