O projeto da modernização conservadora,
implementado pelo Estado pós-64, põe novas demandas à
profissão, consolidando a necessidade de sua renovação;
abre um espaço à explicitação de diferentes projetos
profissionais deslegitimando a homogeneidade do Serviço
Social tradicional. Ainda que limitado em seu potencial
político, o ethos de ruptura desenvolve-se no interior da
academia, donde o aparecimento, nos anos 70, de
elaborações teóricas, orientadas pelo marxismo, apontam
para um debate teórico-metodológico significativo. Destacase a primeira expressão teórica dessa vertente, fruto deste
peculiar projeto de ruptura no interior da autocracia
burguesa que é o