Questões de Concurso Público Prefeitura de Pacujá - CE 2019 para Fiscal de Tributos

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Q989646 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

O poema mostra que a dor do poeta é
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Q989647 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

No último quarteto, o poeta extravasa um sentimento de
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Q989648 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

A expressão “gomos de luz” significa
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Q989649 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

“’Como ontem para mim, hoje é distância” significa que o poeta não
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Q989650 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

A hostilidade da vida em relação ao poeta está expressa no verso
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Q989651 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

A primeira estrofe do poema contém, em sua totalidade,
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Q989652 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

Marque a alternativa que indica a classificação CORRETA da regência verbal dos verbos a seguir retirados do texto.
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Q989653 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

[...] “que perdeu os céus” classifica-se, sintaticamente, como uma oração

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Q989654 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

O sujeito de “desceu”, v. 4 é
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Q989655 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

... “de oiro falso”, sintaticamente, é
Alternativas
Q989656 Português

                                          Estátua Falsa


Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.


Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.


Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!


Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

                                                                                            Mário de Sá Carneiro.

Numere a Coluna B pela Coluna A, considerando a classificação gramatical das palavras sublinhadas da Coluna B retiradas do texto.


COLUNA A

I. Pronome apassivador.

II. Conjunção comparativa.

III. Advérbio de tempo.

IV. Pronome relativo.

V. Locução adjetiva.

VI. Palavra denotativa.


COLUNA B

( ) ... se douram;

( ) ... sem mistério ...

( ) ... que não foram ...

( ) ... sequer um arrepio ...

( ) ... como ontem,

( ) ... ainda erguida no ar...


Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Q989657 Português
Analise as palavras a seguir e marque a alternativa em que todas as palavras devem ser acentuadas. (Atenção! Todas estão sem acento gráfico)
Alternativas
Q989658 Português
Está CORRETA a divisão silábica de todas as palavras da alternativa
Alternativas
Q989659 Português
[...] oiro e [...] aloira, segunda forma escrita de ouro e aloura. Ambas são corretas. Outras palavras há com essa mesma propriedade. Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorre.
Alternativas
Q989660 Português
Assinale a alternativa em que há grau comparativo de superioridade de “pequeno”.
Alternativas
Q989661 Português
Assinale a opção em que a afirmativa apresenta um erro de concordância nominal.
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: E
4: C
5: D
6: A
7: B
8: D
9: C
10: D
11: C
12: C
13: A
14: E
15: B
16: B