Questões de Concurso Público Prefeitura de Campinas - SP 2012 para Médico Veterinário

Possuem uma multiplicidade de variantes antigênicas conhecidas como sorovares ou sorovariedades.

As leptospiras patogênicas podem persistir nos túbulos renais ou no trato genital de animais portadores.

As sorovariedades relacionadas à leptospirose canina são hardjo e interrogans.

A leptospirose em bovinos pode causar abortos e natimortos.

Alterações bruscas no tipo, quantidade e qualidade dos alimentos.

Quantidades insuficientes de água produzem uma ingesta seca que facilita a impactação.

A migração de larvas de Strongylus vulgaris interfere na circulação e na inervação de várias partes do intestino grosso, o que afeta a motilidade intestinal e leva a impactações.

A criação de equinos não estabulados, alimentados apenas com pastagens predispõe a ocorrência de cólica.

A transmissão do vírus da Peritonite Infecciosa Felina ocorre principalmente pela via orofecal. Após a infecção oronasal, o vírus inicia a sua replicação nas células do epitélio da faringe, respiratório ou intestinal.

A tosse dos canis é uma síndrome comum entre os caninos, caracterizada pela elevada morbidade e baixa mortalidade. Alguns dos principais agentes envolvidos são: Bordetella bronchiseptica, vírus da parainfluenza canina e adenovírus canino.

A Chlamydophila felis é um patógeno predominantemente associado a quadros persistentes de conjuntivite em gatos.

As bactérias responsáveis por alterações na pele de animais alojados em abrigos coletivo são: Microsporum canis e Microsporum gypseum.

o tratamento da doença não é utilizado por ter um custo elevado. Entretanto, é bastante efetivo.

dípteros hematófagos desempenham papel importante na cadeia epidemiológica da doença, atuando como vetores mecânicos.

afeta equídeos e é uma barreira ao comércio desses animais entre países, pois alguns exigem o atestado de que o animal está livre da doença para importação.

uma prática para o controle da doença é a detecção e remoção de animais soropositivos.

realiza seu ciclo evolutivo na matéria orgânica em decomposição, com muita umidade.

é um mosquito com uma coloração azul metálica, quase negra, apresentando uma faixa prateada central no tórax.

é transmissor da febre amarela em ambientes urbanos.

machos e fêmeas deste mosquito realizam a hematofagia, preferencialmente em seres humanos.

trata-se de um quadro clínico causado pela leishmaniose visceral canina, confirmado pela presença do parasito no sangue.

pela descrição do quadro clínico e histórico do animal, provavelmente é um caso de dirofilariose canina, enfermidade causada por um protozoário transmitido por carrapatos.

a presença de microfilárias no sangue é característico da erliquiose canina, um hemoparasita que causa anemia grave em cães domésticos.

provavelmente o cão está infectado por Dirofilaria immitis, um verme transmitido por mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e Culex.

Presença de morcegos em edificações, principalmente de insetívoros, pode ocasionar acúmulo de fezes, causando odores desagradáveis e característicos, além de poder causar doenças como a histoplasmose.

Em caso de mordida ou mesmo um arranhado por morcegos, o ideal é procurar imediatamente orientação médica na Unidade de Saúde mais próxima e/ou unidades que realizam tratamento antirrábico humano.

Entre os benefícios diretos que os morcegos podem trazer para o homem, destaca-se a sua contribuição para importantes descobertas na área médica.

Ao localizar uma colônia de morcegos, recomenda-se o extermínio da colônia o mais rápido possível.

os métodos de controle letais são os métodos mais eficazes a médio e longo prazo.

como são pragas urbanas, qualquer pessoa pode atuar no controle dos pombos urbanos, mesmo que isso cause a morte, danos físicos ou sofrimento ao animal.

impedir o acesso das aves ao alimento não é uma medida eficaz, pois esses animais sempre conseguem alimento na natureza.

impedir o acesso desses animais aos locais de abrigo e reprodução faz parte de um conjunto de medidas eficazes no controle de pombos domésticos.

A doença de Lyme já foi relatada em humanos, cães, equinos e bovinos.

Os sinais clínicos em humanos incluem erupções de pele no local de ligação do carrapato, seguidas por artrite, dor muscular e anormalidades cardíacas ou neurológicas.

Cães não apresentam sinais clínicos da infecção.

A doença de Lyme aguda normalmente responde ao tratamento com amoxicilina e oxitetraciclina.

gatos são refratários à infecção por Leishmania chagasi.

a maioria dos cães infectados apresenta sinais clínicos evidentes da infecção por Leishmania chagasi.

os principais vetores das leishmanioses são os carrapatos conhecidos como carrapatos vermelhos do cão.

mesmo as espécies de Leishmania sendo morfologicamente muito semelhantes, elas causam doenças com característica epidemiológicas e clínicas bastante diversas em seres humanos.