Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2019 para Professor - Educação Musical

Foram encontradas 4 questões

Q1086616 Educação Artística
A melodia do Hino Nacional Brasileiro é de autoria do músico Francisco Manuel da Silva e foi composta ainda no século XIX. Os versos, entretanto, foram escritos na primeira década do século XX e oficializados em 6 de setembro de 1922, véspera da data em que se comemorou o primeiro centenário da Independência do Brasil. Os versos a seguir pertencem a uma das estrofes da primeira parte do Hino:
Gigante pela própria natureza És belo, és forte, impávido colosso
Assinale a alternativa que apresenta a partitura correta do verso que completa a estrofe acima.
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Q1086627 Educação Artística
Uma das grandes revoluções promovidas pela prática musical do século XX foi aquela relacionada à própria definição de música. Schafer (2001, p. 20), por exemplo, diz que “definir a música meramente como sons teria sido impensável alguns anos atrás [...]. Pouco a pouco, no decorrer do século XX, todas as definições tradicionais de música foram caindo por terra em razão da abundante atividade dos próprios músicos”.
As pesquisas empreendidas pelos músicos ao longo do século XX provocaram, de fato, uma verdadeira revolução, tanto na maneira de ouvir música quanto na forma de compor, ao
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Q1086629 Educação Artística
Nos últimos decênios do século XIX, surgiu uma nova corrente estética, que ganhou rapidamente o agrado do grande público europeu: o nacionalismo musical, isto é, a música escrita com sabor nacional, direto ou indireto, folclórico ou depurado. No Brasil, essa valorização das riquezas folclóricas nacionais encontrou resistência da parte da sociedade ainda vinculada aos gostos tradicionais europeus. O movimento da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, teve como efeito preponderante o reconhecimento dos méritos da música de caráter nacional, que acabou sendo paulatinamente aceita como arte moderna e avançada (MARIZ, 2012).
A categorização em gerações do nacionalismo musical da primeira metade do século XX no Brasil, descrita pelo musicólogo Vasco Mariz, em História da Música no Brasil (2012), e utilizada também por outros autores, situa compositores que tiveram papel de destaque nesse processo.
Segundo esse autor, os compositores
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Q1086631 Educação Artística
O orgulho (importado) de ser negro no Brasil: Black Rio
Uma cidade de cultura própria desenvolve-se dentro do Rio. Uma cidade que cresce e assume características muito específicas. Cidade que o Rio, de modo geral, desconhece ou ignora. Ou porque o Rio só sabe reconhecer os uniformes e os clichês, as gírias e os modismos da Zona Sul; ou porque prefere ignorar ou minimizar essa cidade absolutamente singular e destacada, classificando-a no arquivo descompromissado do modismo; ou porque considera mais prudente ignorá-la na sua inquietante realidade. A essa população que não tem samba e feijoada entre as suas manifestações cotidianas e folclóricas. Embora possa até gostar de samba e feijoada como qualquer estrangeiro gosta. Uma população cujos olhos e cujos interesses voltam-se para modelos nada brasileiros. População que forma uma cidade móvel, cujo centro se desloca permanentemente – ora está em Colégio, onde fica o clube Coleginho, considerado um dos primeiros templos do soul, ora em Irajá, ora em Marechal Hermes ou em Rocha Miranda, ora em Nilópolis ou na Pavuna. Cujos pontos de encontro e de decisão são as calçadas do Grande Rio, em Madureira ou no Calçadão, em Caxias; em Vilar dos Teles ou na Rua Sete de Setembro, no Centro do Rio. Uma cidade cujos habitantes se intitulam a si mesmos de blacks ou de browns; cujo hino é uma canção de James Brown ou uma música dos Blackbyrds; cuja bíblia é Wattstax, a contrapartida negra de Woodstock; cuja linguagem incorporou palavras como brother e white; cuja bandeira traz estampada a figura de James Brown ou de Ruff Thomas; cujo lema é I am somebody; cujo modelo é o negro americano, embora sobre a cópia já se criem originalidades.
FRIAS, L. Jornal do Brasil, 17 jul. 1976 (fragmento).
Esse texto é parte de uma reportagem publicada em 17 de julho de 1976 no Caderno B do Jornal do Brasil e que ocupou mais de três páginas inteiras daquele periódico. Ela foi um marco para a black music no Brasil, vinculando o nome Black Rio ao movimento carioca que, em 2018, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
Sobre o movimento Black Rio, é correto afirmar que
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Respostas
1: B
2: B
3: C
4: B