Questões de Concurso Público Prefeitura de Parnamirim - RN 2019 para Sociólogo

Foram encontradas 11 questões

Q2690604 Sociologia

O texto a seguir servirá de base para responder à questão 13.

Émile Durkheim contribuiu decisivamente para a constituição da sociologia como ciência ao identificar o “fato social” como o seu objeto de estudo. Ele o definiu da seguinte maneira: “Fato social é toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior: ou então, que é geral no âmbito de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais”

(Fonte: DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Clareto, 2007. p. 40).

Essa definição de fato social foi tradicionalmente condensada em três características básicas, que são:

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Q2690605 Sociologia

A análise feita por Max Weber a respeito dos tipos de dominação tornou-se uma referência fundamental tanto para a sociologia quanto para a ciência política. Tendo por base a sua perspectiva metodológica dos tipos ideais, o cientista social alemão definiu três tipos de legitimação e justificação da dominação. Os três tipos ideais de dominação definidos por Weber são:

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Q2690626 Sociologia

O excerto a seguir servirá de base para responder à questão 15.

“Em 10 anos, o Brasil ganhou 1,1 milhão de famílias compostas por mães solteiras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2005, o país tinha 10,5 milhões de famílias de mulheres sem cônjuge e com filhos, morando ou não com outros parentes. Já os dados de 2015, os mais recentes do instituto, apontam 11,6 milhões de arranjos familiares. Mesmo com esse aumento no número absoluto, a representatividade das mães solteiras caiu de 18,2% para 16,3% no período. Isso porque outros tipos de família, como as de casais sem filhos e as unipessoais, cresceram mais proporcionalmente.”

Disponível em:<https://g1.globo.com/economia/noticia/em-10-anos-brasil-ganha-mais-de-1-milhao-de-familiasformadas-por-maes-solteiras.ghtml>. Acesso em: 08 jun.2018.

O estudo da família sempre foi uma das principais tarefas da sociologia e se traduziu em abordagens distintas, não raro conflitantes. Uma dessas correntes foi o funcionalismo. Considerando o excerto, analise as afirmações abaixo.

I

Presenciamos atualmente, não apenas no Brasil, mas também na maioria das sociedades ocidentais, uma mudança substancial no formato da família, impactando negativamente o cumprimento das funções básicas por parte dessa instituição básica.

II

As transformações demográficas ocorridas nos últimos anos no Brasil se traduziram na emergência de um contingente significativo de famílias que não contam com a figura de um “provedor”. Essa reconfiguração fragiliza a socialização do papel masculino na instituição familiar.

III

Na medida em que a família, como apontam pesquisadoras feministas, não é apenas uma instituição cooperativa, alicerçada em interesses partilhados e mútua cooperação, mas também um espaço de relações de poder, de hierarquia e de opressão, os dados acima apontados expressam não uma crise da família, mas a sua democratização.

IV

O que os dados revelam é que a família tradicional, definida como heterossexual e monogâmica, como já apontava a análise marxiana, não encontra referentes na realidade das sociedades capitalistas avançadas.


Dentre essas proposições, as que não se enquadram na abordagem funcionalista da família são

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Q2690636 Sociologia

Dentre os autores considerados clássicos da sociologia, Georg Simmel foi aquele que mais se destacou na apreensão das consequências psicológicas e sociais da urbanização. A “intelectualização” da vida, com o predomínio do racional sobre o emotivo, e um certo “embotamento” intencional dos sentidos diante da multiplicidade de eventos e informações foram elementos da vida urbana moderna por ele destacados. Essa nova forma de atuar e perceber o mundo foi condensada pelo autor em um conceito que ele denominou de atitude

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Q2690638 Sociologia

O excerto a seguir servirá de base para responder à questão 19.

“O problema é que, no Brasil, o Estado nunca conseguiu ter completamente o monopólio do uso legítimo da violência, nem foi capaz de oferecer igualmente a todos os cidadãos acesso judicial à resolução de conflitos. O que significa que o Estado brasileiro não deteve, em nenhum momento completamente, a capacidade de ter o monopólio do uso da força em todo território, nem o de ser capaz de transferir para si a administração plena da Justiça. Ao dizer isso, eu estou afirmando que sempre restaram espaços e, portanto, sempre restou uma incompletude no processo de modernização do país, que atingiu tanto o Estado quanto a sociedade, e que é, em parte, responsável pelos efeitos de violência que nós est amos assistindo hoje. Pois não é possível, não é imaginável que um país que tenha a capacidade de processar razoavelmente os conflitos e os crimes no âmbito da Justiça , assista à demanda, cada vez maior, hoje presente tanto na mídia quanto em expressivos s egmentos da população, para soluções de força privadas ou para soluções de força ilegais (justiçamentos, tortura, fazer a justiça com as próprias mãos).”

(FONTE: MISSE, Michel. “Sobre a acumulação social da violência no Rio de Janeiro”. Porto Alegre: Civitas, 2008. p. 374).

Na abordagem da problemática da violência criminal acima exposta, temos um resgate por parte do autor de um dos tópicos centrais de análise da vida social moderna feita por um dos autores considerados clássicos na teoria sociológica: o monopólio do Estado da violência legítima. A abordagem do tópico analítico tratado no excerto foi embasada no autor clássico

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Respostas
1: A
2: A
3: A
4: B
5: C