Questões de Concurso Público UFRN 2019 para Médico - Ginecologia e Obstetrícia

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Q1635184 Medicina
A depressão pós-parto (DPP) é uma entidade clínica heterogênea que, geralmente, se refere a um episódio depressivo maior ou de intensidade grave a moderada. Geralmente está presente nos primeiros meses após o nascimento e persiste, no mínimo, por seis meses depois do parto. Em relação à depressão pós-parto, analise as afirmativas abaixo.

I Os elementos envolvidos na etiologia da DPP, além da vulnerabilidade genética, incluem a redução dos níveis de hormônios reprodutivos, alterações tireóideas , disfunções no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e anormalidades no nível de colesterol e de ácidos graxos.

II Fatores genéticos explicam 88% da variância da DPP, sendo os cromossomos 4 e 7 e um gene em particular, o HTLN2, vinculados à DPP, junto ao polimorfismo do gene transportador de ocitocina.

III O “baby blues” é caracterizado por um curto período de emoções voláteis, que comumente ocorre entre o segundo e o quinto dia após o parto, tendo geralmente remissão espontânea.

IV Fatores significativamente associados a DPP são o diabetes gestacional, a doença de Wilson, a desnutrição, a cesariana de emergência, o estresse constante no cuidado filial, as manifestações psiquiátricas pré-natais e o suporte social inadequado.

Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1635185 Medicina
A doença trofoblástica gestacional (DTG) pode ser definida como uma anomalia proliferativa que acomete as células que formam o tecido trofoblástico placentário, cito e sinciciotrofoblasto. A análise histológica minuciosa permite distinguir os diferentes estágios da doença, sendo estes: mola hidatiforme completa (MHC) mola hidatiforme parcial (MHP), mola hidatiforme invasora (MHI), coriocarcinoma (CCA), tumor trofoblástico do sítio placentário (TTSP), neoplasia trofoblástica (NTG) e tumor trofoblástico epitelioide (TTE). Em relação aos estágios dessa doença, constata-se que
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Q1635186 Medicina
A gravidez ectópica ainda é um desafio para a saúde pública e responde por 6% a 13% das mortes relacionadas ao período gestacional. Além disso, é considerada a principal causa de mortalidade materna no primeiro trimestre da gravidez. Em contraposição ao quadro nocivo da doença, existem alguns aspectos atuais benéficos para seu diagnóstico e tratamento. O desafio está em fazer o diagnóstico na sua fase mais precoce, ou seja, antes de ocorrer a ruptura tubária. Outro aspecto de relevância na atualidade é o emprego de tratamentos conservadores, como a cirurgia laparoscópica com técnicas que preservam a tuba e, os tratamentos clínicos, com a conduta expectante ou medicamentosa. Em relação à gravidez ectópica,
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Q1635187 Medicina
A restrição do crescimento fetal (RCF) é um termo que se refere à impossibilidade do feto atingir seu potencial de crescimento por causas genéticas ou ambientais. O diagnóstico obstétrico é feito quando o peso fetal estimado pela ultrassonografia obstétrica é inferior ao percentil 10 para a idade gestacional. A RCF é importante causa de morbidade e mortalidade perinatal. A mortalidade perinatal é aproximadamente oito vezes maior quando o peso fetal é inferior ao percentil 10 e cerca de 20 vezes mais elevada diante do percentil abaixo de 3. Diante da necessidade rigorosa do controle da vitalidade fetal nos casos de RCF,
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Q1635188 Medicina
A rotura prematura das membranas ovulares é definida como a rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto, sem relação com idade gestacional. Independentemente da conduta adotada, quase metade dos casos no pré -termo irá nascer em uma semana, sendo as principais consequências a infecção intra -amniótica, o descolamento prematuro de placenta e as complicações da prematuridade. Diante dessa intercorrência, analise as afirmativas abaixo.

I O diagnóstico deverá ser baseado em anamnese e exame físico cuidadosos, com o auxílio de testes específicos, como o Fenol, o pH, a cristalização em lâmina aquecida e, em casos específicos de dúvida, testes imunocromatográficos , como o PAMG-1 e o IGFBP-1.

II Para que a conduta conservadora seja estabelecida, deve-se ter certeza de que não existem infecções. Para tanto, solicita-se, à admissão da paciente, hemograma, proteína C reativa (PCR) e urocultura, além de exame físico minucioso. A taquicardia fetal (> 160 bpm) é sugestiva de infecção intra-amniótica.

III O colo curto, com a presença ultrassonográfica do Sludge, representado por uma imagem hipoecogênica no polo inferior do saco amniótico, em contato direto com a parte superior do colo, constitui o fator causal mais importante e associado à rotura prematura de membranas ovulares.

IV O processo infeccioso no polo inferior do saco amniótico parece ser um dos mais importantes desencadeadores de corioamnionite, decorrente da produção de proteases e lipases, que alteram a estrutura tecidual da membrana, fragilizando -a e, dessa forma, permitindo a sua rotura.


Estão corretas as afirmativas,
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: B
24: B
25: D