O estigma associado às doenças mentais na
sociedade brasileira
A pergunta que fica é: como aquele que sofre com
algum tipo de transtorno mental ou comportamental
pode pertencer à sociedade de forma produtiva e
participativa, sem estigma, nem o peso de estorvo ou
inviabilidade
Estudos indicam que em torno de 450 milhões de
pessoas no mundo preenchem critérios para o
diagnóstico de algum tipo de transtorno mental, dos
quais 80% vivem em países de baixa e média renda.
O conceito de doença mental não obedece apenas a
critérios clínicos, mas também morais, históricos e
culturais. O todo deve ser considerado para uma
análise completa. No Brasil, estimativas recentes
mostram que os transtornos depressivos e ansiosos
respondem, respectivamente, pela quinta e sexta
causas de anos de vida vividos com incapacidade,
necessário considerar ainda o suicídio, importante
causa de morte evitável. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a
terceira causa de morte de jovens brasileiros que têm
de 15 a 29 anos. São pessoas que passam a conviver
com estereótipos e estigmas que atingem não só a si,
como também a família, os amigos e as instituições
psiquiátricas.
Trecho retirado do artigo do Correio Braziliense sob o endereço:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/01/49021
83-o-estigma-associado-as-doencas-mentais-na-sociedadebrasileira.html