Questões de Concurso Público CISCOPAR 2023 para Médico Endocrinologista Infantil

Tendo em vista a urgência em salvar vidas, mesmo diante de condições de trabalho que possam prejudicar o paciente, o médico não pode se recusar a exercer sua profissão em instituição pública.

O profissional médico não pode se recusar a realizar atos médicos em hospital público, os quais, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência. 

O médico deve dedicar ao paciente o tempo que sua capacidade profissional recomendar com vistas a evitar que o acúmulo de consultas prejudique o paciente – salvo quando esta sobrecarga tenha sido previamente agendada e determinada por superior. 

Cabe ao médico apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições em que trabalha quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à comissão de ética e ao conselho regional de medicina de sua jurisdição. 

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

A ética é a ciência do agir humano referenciado por virtudes, por valores que garantam a vida coletiva de forma equitativa e respeitosa, de acordo com os princípios fundamentais de dignidade humana.

Em relação à medicina, a ética deve estar centrada no agir com e para o outro. Essa questão sobre a ética tem urgência, embora diante de tantas urgências práticas, haja pouco espaço para uma discussão consequente e produtiva.

O Código de Ética Médica afirma em seus princípios fundamentais que as relações do médico com os demais profissionais em exercício na área de saúde devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e interdependência profissional, buscando sempre o interesse e o bem-estar de profissionais e pacientes.