Questões de Concurso Público IBGE 2011 para Agente de Pesquisas por Telefone

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Q2169073 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 

Assinale a alternativa cujos verbos completam correta e sequencialmente as lacunas a seguir.


1. “Se todos _______________ uma previdência privada, _______________ segurança na velhice.”

2. “Quando o governo _______________ salário digno para os idosos, eles _______________ vida melhor.”

3. “Se você _______________ meu avô pelas ruas _______________ para casa.” 

Alternativas
Q2169074 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Analise as afirmativas.
1. A pessoa que, chega à velhice, pode ficar abandonada. 2. Alguns países, têm conseguido, há tempos, planejamento exitoso. 3. Segundo dados estatísticos, o número de idosos aumenta.
Quanto ao uso da vírgula está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q2169075 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
As palavras “médicos”, “notícia”, “países”, “porém” são acentuadas obedecendo, respectivamente, às mesmas regras que as seguintes palavras  
Alternativas
Q2169076 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Observe as frases quanto à concordância verbal e nominal.
1. Sempre houve condições de os idosos viverem com a família. 2. Sempre houveram condições de os idosos viverem com a família. 3. Já existiu carinho da família para com os idosos. 4. Hoje devem haver muitos idosos abandonados nas Casa de Repouso. 5. Amanhã quais de nós tomaremos conta dos pais idosos?
Estão corretas apenas as afirmativas 
Alternativas
Q2169077 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
A regência verbal está correta na seguinte alternativa
Alternativas
Respostas
6: B
7: C
8: B
9: D
10: B