A partir da metade da década de 1990, o termo meio ambiente passou a ter destaque em razão da sua importância para a
sobrevivência e evolução das espécies, tanto da fauna quanto da flora. A sociedade não se sustenta sem as condições equilibradas da natureza, como água potável, ar puro, solo fértil e clima agradável. Com a preocupação crescente da sociedade em relação
ao meio ambiente, as empresas mais conscientes passaram também a se preocupar e tratar esta área, como, por exemplo, por
meio da aplicação de esforços em sustentabilidade e esforços para a destinação correta de resíduos. Da mesma forma que outras
áreas de uma organização, como produção, insumos, maquinários, entre outros, os impactos ambientais gerados pelo processo
produtivo também podem ser calculados, passando a fazer parte do sistema contábil da empresa, e, assim, surge a contabilidade
ambiental. Um sistema contábil ambiental é uma importante ferramenta para o fornecimento de informações aos usuários
internos e também aos externos da organização; por meio dessas informações, ele auxilia a tomada de decisões e a fixação de
políticas ambientais. Este trabalho está focado no desenvolvimento sustentável, na sustentabilidade econômica, social e ambiental, bem como na contabilidade ambiental e seus respectivos grupos contábeis, como ativos, passivos, custos, despesas e receitas
ambientais, e nos sistemas de informações contábeis. Objetiva-se apresentar as vantagens que a contabilidade ambiental pode
proporcionar para as organizações e para a sociedade em geral. A contabilidade é um dos principais sistemas de informação de
uma empresa. Ela também deve evidenciar monetariamente os resultados alcançados no processo de proteção e preservação
do meio ambiente. No passado as organizações se preocupavam apenas com a eficiência dos sistemas produtivos, porém atualmente, com o aumento da concorrência e das dificuldades no mercado, há um crescimento da contabilidade ambiental em suas
estratégias.
(Francielle Both. Augusto Fischer. Unoesc & Ciência – ACSA v. 8 n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/12599.
Fragmento.)