Questões de Concurso Público CFC 2023 para Bacharelado em Ciências Contábeis
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Uma empresa realizou as seguintes transações com a mercadoria A no mês de junho de 2023:
• 06/06/2023: compra de 100 unidades ao valor total de R$ 6.000,00, para pagamento em 60 dias sem juros;
• 14/06/2023: compra de 200 unidades ao valor total de R$ 10.800,00, à vista em dinheiro;
• 16/06/2023: compra de 400 unidades ao valor total de R$ 19.600,00, para pagamento em 90 dias sem juros. Horas após ter contabilizado esta última compra, ainda no mesmo dia, a empresa vendeu à vista, em dinheiro, 50 unidades ao valor total de R$ 4.000,00;
• 22/06/2023: compra de 100 unidades ao valor total de R$ 4.000,00, à vista em dinheiro; e,
• 27/06/2023: venda de 500 unidades ao valor total de R$ 45.000,00, a prazo e sem juros, para pagamento em janeiro de 2024. A empresa reconheceu, no ato desta última venda, 10% do valor total da venda como Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD).
Informações adicionais:
• A empresa utiliza o custo médio ponderado como critério para valoração de seus estoques da mercadoria A;
• Todas as unidades adquiridas da mercadoria A foram recebidas dos fornecedores, imediatamente, no ato das respectivas compras;
• Todas as unidades vendidas da mercadoria A foram entregues aos clientes, imediatamente, no ato das respectivas vendas;
• O exercício social da empresa inicia-se em 1º de janeiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.
Considerando, exclusivamente, as informações apresentadas, bem como a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 16 (R2) – Estoques, assinale os lançamentos contábeis corretos que deveriam ser realizados no momento do reconhecimento inicial das operações ocorridas no dia 27 de junho de 2023. Para fins de simplificação, desconsidere, ainda, quaisquer incidências de tributos em todas as informações apresentadas na questão.
No dia 1º de junho de 2023, determinada empresa adquiriu um veículo (imobilizado não qualificável) para fins administrativos. O preço de tabela do veículo (para pagamento à vista) era R$ 100.000,00 e ele foi adquirido na seguinte condição de pagamento oferecida pela própria concessionária: entrada de R$ 60.000,00, em dinheiro, e o restante financiado em seis prestações mensais, iguais e consecutivas, de R$ 7.751,54 cada (com juros embutidos), devendo a primeira prestação ser quitada três meses após o pagamento da entrada. Considerando, exclusivamente, as informações apresentadas, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade NBC TG 27 (R4) –Ativo imobilizado, NBC TG 12 –Ajuste a valor presente e NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, e admitindo que a parte financiada da transação foi negociada à taxa de juros compostos pré-fixada de 2,8% a.m., assinale a alternativa que evidencia corretamente apenas os lançamentos para o reconhecimento inicial da transação de compra do veículo. Admita, ainda, o ano comercial com 360 dias e, que, ao adquirir o veículo, ele estava em local e em condições operacionais pretendidas pela administração da empresa. Para fins de simplificação, desconsidere, ainda, quaisquer incidências de tributos.
Uma empresa notou que, no ano de 2022, o valor de um de seus ativos imobilizados diminuiu significativamente, mais do que a empresa esperava como resultado da passagem do tempo, e, até mesmo, do uso desse ativo em condições normais de operação. A empresa, acreditando que a produtividade futura do ativo não seria alcançada, optou por mensurar, com base em expectativas de mercado, o valor justo do ativo, utilizando o valor presente dos fluxos de caixa futuros anuais esperados líquidos de despesas de alienação. Em seus cálculos, a empresa encontrou que esse valor justo seria de R$ 180.000,00. Porém, o ativo estava reconhecido no patrimônio da empresa pelo valor contábil de R$ 235.000,00 (Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2021). Considerando, exclusivamente, as informações apresentadas, bem como a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, assinale o correto lançamento que a empresa deveria realizar para que o valor contábil do ativo em questão, no Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2022, não excedesse o seu valor recuperável. Admita que, para a empresa, não havia razões para acreditar que o valor em uso do ativo excedesse, materialmente, seu valor justo líquido de despesas de alienação.
Uma indústria adquiriu um equipamento em 1º de março de 2021. O preço do equipamento à vista era de R$ 300.000,00, mas a administração da indústria avaliou e decidiu adquirir de forma financiada junto ao fornecedor. O equipamento foi adquirido em 36 parcelas mensais de R$ 10.000,00, totalizando R$ 360.000,00. Adicionalmente, a indústria ainda desembolsou R$ 3.000,00 com seguro no transporte; R$ 7.000,00 para transportar o equipamento da sede do vendedor ao local de sua instalação; e, R$ 10.000,00 com tributos não recuperáveis. A indústria incorreu em gastos com instalação de R$ 10.000,00. Devidamente instalado e testado, o equipamento ficou apto para produzir em 1º de julho de 2021. Posteriormente, a indústria pagou R$ 5.000,00 para realização de um curso para treinamento de seus empregados para operar o equipamento. O método adotado para cálculo da depreciação foi o linear, considerando valor residual de 10% do custo de aquisição. A vida útil estimada foi de dez anos. Conforme disposto no NBC TG 01 (R4) –Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a administração da companhia efetuou teste de recuperabilidade no encerramento dos exercícios sociais de 2021 e 2022, conforme demonstrado a seguir:
Em 31 de dezembro 2021: |
Em 31 de dezembro de 2022: |
Valor em uso: R$ 320.000,00 |
Valor em uso: R$ 270.000,00 |
Valor justo líquido de despesa de venda: R$ 310.000,00 |
Valor justo líquido de despesa de venda: R$ 255.000,00 |
Considerando as informações e, ainda, de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e com aNBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, é correto afirmar que o saldo da conta Perdas por desvalorização, em 31/12/2022, foi de:
A administração da Investindo Patrimônio S/A, com vistas a aumentar a rentabilidade dos seus ativos, alterou a destinação e a utilização de determinados imóveis de sua propriedade. Consequentemente, os imóveis foram transferidos (reclassificados) para outras contas contábeis do balanço patrimonial, de acordo com a nova utilização adotada e com as normas contábeis vigentes. O quadro a seguir apresenta a classificação contábil dos imóveis antes e depois da alteração da destinação e uso; o valor contábil antes da transferência; e, o valor justo dos imóveis apurado no momento da reclassificação:
Imóvel nº |
Situação antes da transferência |
Nova classificação |
Valor Justo |
1 |
Conta contábil: Estoque (Ativo Circulante) Valor contábil: R$ 500.000,00 |
Conta contábil: Investimento (Ativo Não Circulante) |
R$ 700.000,00 |
2 |
Conta contábil: Investimento (Ativo Não Circulante) Valor contábil: R$ 1.200.000,00 |
Conta contábil: Imobilizado (Ativo Não Circulante) |
R$ 1.200.000,00 |
3 |
Conta contábil: Imobilizado (Ativo Não Circulante) Valor contábil: R$ 900.000,00 |
Conta contábil: Investimento (Ativo Não Circulante) |
R$ 1.000.000,00 |
Importante: A Investindo Patrimônio S/A adota a política contábil de avaliar as propriedades para investimento pelo método do valor justo.
Com base, exclusivamente, nas informações apresentadas, considerando o disposto na NBC TG 28 (R4) – Propriedade para Investimento e na NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado, a transferência dos três imóveis para as novas contas contábeis provocou o seguinte efeito no resultado do exercício da Investindo Patrimônio S/A: