Questões de Concurso Público MPE-TO 2012 para Técnico Ministerial - Enfermagem
Foram encontradas 15 questões
Considere a leitura e a interpretação do infográfico para responder à questão.
Leia o excerto abaixo e responda à questão.
[...] Qualquer um, qualquer coisa, pode ser o narrador. Este é o poder absoluto do autor, o de escolher seu disfarce: Deus ou um adorno na parede, um descarnado olho cósmico acompanhando a vida de seus personagens ou um bibelô, uma planta ou um bicho. Jean Paul dizia, ou gritava, que Flaubert sabotava sua própria teoria sobre a necessária impessoalidade do autor porque o autor de seus livros sempre se entregava: fosse qual fosse o seu disfarce, escrevia como Flaubert. Todas as suas máscaras tinham a mesma voz. A pior forma de presença do autor é a ausência conspícua, dizia Jean Paul Deux. Que um dia confessou que me comprara por causa da minha prolixidade, embora ele quase não me deixasse falar. [...]
VERÍSSIMO, Luis Fernando. A décima segunda noite. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
Leia o excerto abaixo e responda à questão.
[...] Qualquer um, qualquer coisa, pode ser o narrador. Este é o poder absoluto do autor, o de escolher seu disfarce: Deus ou um adorno na parede, um descarnado olho cósmico acompanhando a vida de seus personagens ou um bibelô, uma planta ou um bicho. Jean Paul dizia, ou gritava, que Flaubert sabotava sua própria teoria sobre a necessária impessoalidade do autor porque o autor de seus livros sempre se entregava: fosse qual fosse o seu disfarce, escrevia como Flaubert. Todas as suas máscaras tinham a mesma voz. A pior forma de presença do autor é a ausência conspícua, dizia Jean Paul Deux. Que um dia confessou que me comprara por causa da minha prolixidade, embora ele quase não me deixasse falar. [...]
VERÍSSIMO, Luis Fernando. A décima segunda noite. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Redes sociais, linguagem e disputas simbólicas
Adriana Amaral
Frequentemente ouvimos pseudo-especialistas e marketeiros utilizando jargões como inteligência coletiva e facilidade de publicação e compartilhamento com o intuito de simplificar os processos simbólicos e sociais que atravessam os sites de redes sociais. Esse senso comum que perpassa publicações jornalísticas, em matérias ao estilo “10 dicas de como usar o Twitter”, por exemplo, desconsidera o papel do sujeito, os diferentes níveis de familiaridade com as ferramentas e com o próprio conhecimento das diferentes linguagens e atores sociais que perpassam as redes digitais.
É preciso, em primeiro lugar, questionar e problematizar de “qual internet” ou de qual rede social estamos falando, para não incorrermos no julgamento de “casos extremos” ou da linguagem relacionada a um determinado grupo social como o “dominante”. Os espaços da internet são múltiplos e diversos, incluindo uma ampla variedade de atores sociais, subculturas, classes sociais e nichos que não estão nem um pouco desconectados do “mundo offline”; muito pelo contrário, se atravessam em processos e fluxos comunicacionais de contiguidade e de disputa simbólica.
[...]
Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.phpsection=8&edicao=70&id=878. Acesso em: 18 de abril 2012. (Texto adaptado)
Leia o excerto a seguir para responder à questão.
Novo plástico que 'sangra' se regenera sozinho
Salvador Nogueira
Um dia no futuro: você faz aquela baliza malfeita e fica com um arranhão no para-choque traseiro. De repente, o plástico cinza fica avermelhado na região do dano. Em alguns minutos, a mancha desaparece, assim como o risco. Problema resolvido.
Parece mágica? Bem, como dizia Arthur C. Clarke, saudoso escritor, qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia. E é bem esse o caso do trabalho do engenheiro de materiais Marek Urban, da Universidade do Sul do Mississippi em Hattiesburg, nos Estados Unidos. [...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1072721-novo-plastico-que-sangra-se-regenera-sozinho.shtml>.
Acesso em: 18 de abril 2012. (Texto adaptado)