Questões de Concurso Público UFAL 2016 para Biólogo
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Apesar de me imaginar acabando sozinho num canto, eu sabia que precisava derrotar meu medo da situação. Em vez de ver a noitada com uma função crítica de negócios, eu romanticamente considerava aquele um encontro mágico com estranhos fascinantes.
VOCÊ S/A, fevereiro/2016, p. 35
Que relação semântica a expressão destacada estabelece no interior do período?
Disponível em: <http://portuguescomcarol.blogspot.com.br/>. Acesso em: 14 jun. 2016.
Dadas as afirmativas relativas ao texto,
I. O método argumentativo utilizado pelo aluno é o dedutivo, que poderia ser simplificado no seguinte silogismo: O computador pegou um vírus. / Vírus passam facilmente. / Portanto, lápis e canetas foram contaminados.
II. Há, na fala do aluno, outra estratégia argumentativa: quando ele utiliza a exemplificação, mostra à professora os fatos e os utiliza para argumentar.
III. A falácia consiste em uma falsa analogia, por considerar
computador, lápis e canetas equivalentes para se fazer uma
tarefa.
verifica-se que está(ão) correta(s)
[...] por causa de nossas ações, os ecossistemas do planeta estão visivelmente evoluindo de formas não previstas pelos seres humanos. Algumas vezes, as mudanças parecem pequenas. Tomemos o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas. Os invernos estão mais quentes nessa região, devido a mudanças de clima causadas pelos seres humanos. Isso significa que as lagoas onde aqueles animais se reproduzem estão mais quentes. Assim, as salamandras (Triturus) começaram a se acasalar mais cedo. Mas as rãs (Rana temporaria) não. De modo que a desova das rãs está virando almoço das salamandras. É possível que as lagoas britânicas em que há salamandras continuem por dezenas e dezenas de anos cada vez com menos rãs. E então, um dia, o ecossistema da lagoa desmorona [...].
MITCHELL, Alanna. "Bad Evolution", The Globe and Mail Saturday. maio, 2002. (fragmento adaptado).
A respeito das ideias textuais, é correto afirmar que o texto
Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto, subiu no ônibus e sequer se virou para olhar para mim novamente. Será que estava com raiva de mim? Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco de parque durante vinte minutos, pensando, de forma irracional, que ela poderia voltar e continuar nossa conversa, mas ela nunca voltou. Seu nome era Celeste, pronunciado com um tch duro, como em cello.
Mais tarde, naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca. Ah, como eu adoro uma biblioteca. Já que estamos em Roma, essa biblioteca é um lindo prédio antigo, e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado que existia, se houvesse apenas olhado o lugar da rua. O jardim é um quadrado perfeito, salpicados de pés de laranjeiras e com um chafariz no centro. [...]
GILBERT, Elizabeth. Comer, rezar e amar. Tradução Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
Dados os trechos retirados do fragmento de texto,
I. “Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto,...”
II. “Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco...”
III. “...naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca...”
IV. “...e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado...”
verifica-se que expressa(m) inexistência de agente apenas
Disponível em:<http://www.imgrum.net/user/eu_e_a_musica/> . Acesso em: 31 maio 2016.
Assinale a alternativa correta sobre os versos apresentados na imagem.
A comunicação, expressão da competência mental chamada linguagem, é a capacidade de um ser humano se fazer compreender por outro e é por meio desse processo de compreensão mútua entre pessoas que os vínculos sociais são criados e a cultura é preservada ou modificada.
VILALBA, Rodrigo. Teoria da comunicação: conceitos básicos. São Paulo: Ática, 2006. p. 22 (fragmento).
Em síntese, o texto conclui que
Viver não dói
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana, que gerou
em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
[…]
Disponível em: <http://www.luso-poemas.net/>
A verdade é que me sentia tolhido. Casa, hábitos, pessoas davam-me ares de outro tempo, exalavam um cheiro de vida clássica. Não era raro o uso da capela particular. O que me pareceu único foi a disposição daquela. A tribuna da família, a sepultura do chefe, ali mesmo, ao pé dos seus, fazendo lembrar as primitivas sociedades em que florescia a religião doméstica e o culto privado dos mortos.
ASSIS, Machado de. Casa velha. São Paulo: Escala, 2001, p. 15 (fragmento).
Assinale a alternativa correta quanto ao tipo ou ao gênero do texto.
Sol, inimigo da visão
A exposição excessiva aos raios solares aumenta o risco de problemas nos olhos. Mas a maioria dos brasileiros desconhece o poder dessa ameaça
Uma pesquisa divulgada na última semana mostrou que nove em cada dez brasileiros não têm conhecimento dos prejuízos que o sol pode causar à saúde dos olhos. O trabalho, realizado pelo Ibope e patrocinado pela empresa Transitions Optical do Brasil, ouviu duas mil pessoas no País. Quando perguntadas sobre os efeitos nocivos da exposição prolongada ao sol, elas citaram o risco aumentado para câncer de pele, a ocorrência de queimaduras e o surgimento de rugas. Os danos à visão nem apareceram na lista.
O problema é que o sol pode também se tornar um inimigo dos olhos. Além de causar irritação, os raios ultravioleta podem provocar queimadura na córnea e até mesmo tumores. Seus estragos serão proporcionais ao início da exposição – se desde criança, por exemplo – e do quanto ela foi demasiada. “Os raios solares têm efeito cumulativo nos olhos”, explica o oftalmologista Newton Kara José Junior, chefe do setor de catarata do Hospital das Clínicas de São Paulo. “E a maior parte desse acúmulo ocorre antes dos 18 anos de idade”, completa. Isso ocorre porque até essa faixa etária a córnea e o cristalino permitem a entrada de muita radiação, ao contrário do que ocorre na idade adulta. Nesse caso, as duas estruturas conseguem oferecer alguma proteção, embora ela não seja total. [...]
Disponível em:<http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2056/imprime130553.htm>
Disponível em:<http://saladebatepapoprofaolga.blogspot.com.br/2013/08/> . Acesso em: 31 maio 2016.
Considerando que a imagem remete à lembrança da composição musical do grupo Ultraje a Rigor, intitulada “Inútil”, identifica-se nessa imagem uma
Quando se ensina língua, o que se ensina?
A pergunta que se acha no item acima foi formulada por Antônio Augusto G. Batista na introdução do seu livro, Aulas de português – Discursos e saberes escolares, (1997:1) com um conteúdo levemente diferente: “Quando se ensina português, o que se ensina?”.
Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa, mas aqui se trata da língua e não apenas do português. E não do ensino da língua como tal, mas do seu estudo. Na realidade, essa indagação pode ser feita de muitas coisas, mas em particular se aplica ao caso da língua.
Se adotarmos a posição saussuriana, defendida no Curso, de que “o ponto de vista cria o objeto”, parece que a pergunta faz mais sentido. [...]
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Sabia que a roupa nova, o colarinho, a gravata, as botinas e o chapéu de baeta o tornavam ridículo, mas não queria pensar nisso.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2016. p. 76 (fragmento).
Assinale a alternativa correta, considerando os aspectos formais
da gramática normativa.
Do lado do oriente, o horizonte se cartãopostalizava clássico
[...]
ANDRADE, Mário de. Táxis e crônicas no diário nacional. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005, p. 219.
Tendo em vista que “oriente” é o lado do horizonte em que o sol nasce, dadas as afirmativas,
I. A intenção do escritor foi somente mostrar que a palavra “cartãopostalizava” é uma forma do verbo “cartãopostalizar”.
II. O autor empregou uma metáfora para fazer referência à beleza e ao encantamento do dia que estava nascendo.
III. Ao usar um neologismo, o escritor pretendeu dizer que a paisagem era tão bonita que se assemelhava às belas fotos que comumente são usadas nos cartões postais.
verifica-se que está(ão) correta(s)
A cruz da estrada
Castro Alves
[...] Quando, à noite, o silêncio habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz à boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus”
[...]
Disponível em:<http://www.casadobruxo.com.br/poesia/a/castro60.htm> . Acesso em: 15 jul. 2016.
A frase e a expressão destacadas são exemplos, respectivamente, de
Por uma questão de simplicidade expressiva, o autor de letra de música popular às vezes utiliza a norma coloquial da língua. A estrofe traz exemplos disso. Para se adequar à norma culta padrão, um dos versos deveria ser escrito da seguinte forma: