Questões de Concurso Público Prefeitura de Maceió - AL 2017 para Assistente/Secretário Escolar
Foram encontradas 15 questões
Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!
Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores (melhores, melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!
[...]
Disponível em: . Acesso em: <https://www.letras.mus.br/jota-quest/46686/>17 fev. 2017.
É possível observar na letra da composição musical que o
enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito; para isso,
O primo Basílio
Eça de Queiroz
[...]
Entraram para o escritório.
Era uma saleta pequena, com uma estante alta e envidraçada, tendo em cima a estatueta de gesso, empoeirada e velha, de uma bacante em delírio. A mesa, com um antigo tinteiro de prata que fora de seu avô, estava ao pé da janela; uma coleção empilhada de Diários do Governo branquejava a um canto; por cima da cadeira de marroquim-escuro pendia, num caixilho preto, uma larga fotografia de Jorge; e sobre o quadro duas espadas encruzadas reluziam. Uma porta, no fundo, coberta com um reposteiro de baeta escarlate, abria para o patamar.
Disponível em: <https://www.dominiopublico.gov.br/dowload/texto/ph000227.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2017.
Dadas as afirmativas sobre o vocábulo saia no texto,
I. Pode ser classificado como “saia” = substantivo; “saia” = verbo.
II. É chamado de homônimo perfeito, pois apresenta uma mesma grafia e uma mesma pronúncia.
III. Possui polissemia.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Todos nós que usamos profissionalmente a mídia de massa somos formadores da sociedade. Nós podemos vulgarizar a sociedade. Nós podemos brutalizá-la. Ou nós podemos ajudar a elevá-la a um nível melhor.
William Bernbach, publicitário.
Assinale a alternativa correta, considerando as ideias e a estrutura
linguística do texto.
Dadas as afirmativas sobre os aspectos morfossintáticos dos quadrinhos,
I. O pronome demonstrativo ESTA, 1º quadrinho, foi corretamente empregado, já que expressa proximidade de quem se manifesta com o objeto referente.
II. A linguagem verbal do 2º quadrinho foi constituída por apenas um período simples.
III. A vírgula, que aparece no 2º quadrinho, está de acordo com as orientações gramaticais, uma vez que aparece isolando um termo explicativo.
IV. O termo TODA A PROVA, presente no 3º quadrinho, apresenta idêntica classificação sintática que AS QUESTÕES, no 3º quadrinho.
verifica-se que está(ão) correta(s)
O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre.
Disponível em: . Acesso em:<https:pesador.uol.com.br/adelia_prado_poemas/>. 20 fev. 2017.
A figura de pensamento marcada no poema de Adélia Prado foi
construída principalmente pelo recurso estilístico da
Fitoterapia
O uso das plantas para o tratamento de doenças, incluindo a ansiedade, é uma prática antiga – mais do que os chás que as avós adoram sugerir para curar qualquer coisa. E, com a evolução dos estudos sobre o tema, novos conceitos sobre essa terapia surgiram, como explica Patrícia Cândido, uma das desenvolvedoras da Fitoenergética, sistema natural de cura por meio da energia das plantas: “elas possuem um caráter energético capaz de repor a energia que perdemos em momentos de tensão, estresse e ansiedade, mantendo o nosso equilíbrio de forma geral”.
Patrícia considera que o benefício da fitoterapia abrange o tratamento de quatro tipos de ansiedade: física (excesso de energia física), emocional (acúmulo de emoções nocivas), espiritual (falta de integração entre o “eu” físico e o espiritual) e mental (concentração excessiva de ideias na mente).
Para combater esses tipos de ansiedade, como sugere a especialista, “as plantas mais indicadas no caso da ansiedade são a camomila, cavalinha, marcela, valeriana, boldo do Chile e arruda”. Lembrando que a infusão em água quente não é o único meio de consumo, Patrícia também sugere a absorção das propriedades por meio de banhos, incensos, compressas, essências e sprays.
REVISTA Segredos da Mente – Cérebro e Ansiedade – Ano 2, n. 3, 2017.
Dadas as afirmativas quanto aos aspectos linguísticos dos fragmentos textuais,
I. A locução adjetiva destacada das plantas exerce função sintática de adjunto adnominal.
II. No fragmento como explica Patrícia Cândido, uma das desenvolvedoras da Fitoenergética, sistema natural de cura por meio da energia das plantas estão presentes dois apostos explicativos.
III. O elemento articulador destacado que introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.
IV. O pronome destacado esses exerce importante recurso de coesão referencial catafórica.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Os doze grandes olímpicos
Os doze grandes deuses do Olimpo eram deuses supremos que sucederam aos Titãs. Primitivamente, o Olimpo designava o cume de uma montanha, a maior montanha de maior altitude de toda a Grécia, situado no Nordeste. Até mesmo na Ilíada, essa ideia começa a desagregar-se para dar a noção de um outro Olimpo, localizado algures num reino misterioso, em nível muito superior ao de todas as outras montanhas da Terra. [...]
HAMILTON, Edith. Mitologia. São Paulo: M. Fontes, 1992, p. 22.
O pronome demonstrativo presente na expressão essa ideia
funciona como elemento de substituição, uma vez que assegura a
cadeia referencial do texto. Assinale a alternativa cujo enunciado
representa a ideia retomada pela referida expressão.
O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor
RESUMO – Com o objetivo de conhecer a imagem que professores de escola regular têm da surdez e do aluno surdo, bem como a influência desta imagem na sua prática pedagógica, procedeu-se à análise de entrevistas e observações em sala de aula de sete professoras do Ensino Fundamental regular, que têm aluno surdo na classe. A interpretação dos dados fundamentou-se na Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977), tendo sido estabelecidas as seguintes categorias temáticas: intelectual, comportamental, aprendizagem e linguagem. A análise dos dados evidenciou que a dificuldade de linguagem da criança surda leva, muitas vezes, o professor a construir uma imagem equivocada do aluno surdo a qual se reflete nas suas ações em relação às crianças. Assim, embora considerem os alunos inteligentes, bem comportados e com potencial para aprendizagem, todas as professoras pareciam tratar os alunos como tendo muita dificuldade para acompanhar o processo escolar.
Palavras-chave: surdez; imagem (Psicologia); surdos-educação.
PAIVA e SILVA, A. B.de & PEREIRA, M. C. C. O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa. maio-ago. 2003, vol. 19, n. 2, p. 173-176.
O texto é um exemplo do gênero textual resumo de trabalho
científico. Assinale a alternativa em que se apresenta o resultado
da análise dos dados coletados pelas autoras.
Formando professores profissionais
Estudos sociológicos sobre as profissões demonstram uma evolução clara no decorrer dos últimos anos e na maior parte dos ofícios relativos aos profissionais das ciências humanas: enfermeiros, assistentes sociais, jornalistas... e professores. Assim, para responder aos desafios sem precedentes da transformação necessária dos sistemas educacionais, o papel dos professores deve, necessariamente, evoluir. Na maior parte dos países ocidentais, o professor está em vias de passar do status de executante para o de profissional.
Nesse sentido, o profissional é considerado um prático que adquiriu, através de longos estudos, o status e a capacidade para realizar com autonomia e responsabilidade atos intelectuais não rotineiros na busca de objetos inseridos em uma situação complexa. Essa concepção sociológica do profissional tem influência sobre as competências de base necessárias para o exercício desse “novo ofício”
O que um professor profissional deve ser capaz de fazer?
PERRENOUD, F. et all. Formando professores profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001 (adaptado).
Ao apresentar resultados de “estudos sociológicos” para
fundamentar a tese de que “o papel dos professores deve,
necessariamente, evoluir”, o texto apresenta uma argumentação
desenvolvida por
A desigualdade mundial: de 150 euros por mês a 3.000 euros por mês
A desigualdade mundial contrasta países cuja renda média por habitante é da ordem de 150-250 euros por mês (África Subsaariana e Índia) com países onde a renda média por habitante alcança um patamar entre 2.500-3.000 euros por mês (Europa Ocidental, América do Norte, Japão) – ou seja, onde as pessoas ganham vinte vezes mais. A média global, que corresponde aproximadamente ao nível da China, situa-se em torno de 600-800 euros mensais.
Essas ordens de grandeza são significativas e merecem ser guardadas na memória. É preciso salientar, todavia, que são afetadas por margens de erro significativas: é sempre muito mais difícil medir a desigualdade entre nações (ou entre épocas diferentes) do que dentro de um determinado país.
PIKETY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, p. 69.
Segundo o texto, as ordens de grandeza levantadas são afetadas
por uma margem de erro, definida pelo(a)
[...]
O professor amanheceu em Caratinga, vindo num ônibus São Paulo – Salvador, que tinha tomado em Leopoldina. Demorara a se decidir, e agora, quando estava prestes a concluir seu intento, titubeava. Seria pecado matar a cobra que tinha se instalado sob a cama? Não seria aquela a Serpente do Paraíso? Aquela cujo veneno o asfixiava pouco a pouco? E se, não tendo coragem para matar a cobra com suas próprias mãos, contrata-se alguém para fazer, seria pecado? Estava ali, num restaurante à beira da Rio-Bahia, um maço de notas no bolso esquerdo do paletó, pronto para entregá-lo aquele que poria fim a seus infortúnios, àquele que daria cabo à caninana. Estaria agindo errado? Quem pode saber? Deus não nos manda mensagens se estamos ou não no caminho justo. É o remorso que os indica. É a culpa que nos suplicia. Quantas noites sem dormir passaram, tentando decifrar sinais que nunca chegavam [...]
RUFFATO, Luiz. O segredo. in: Os sobreviventes. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000. p. 76.
Dadas as afirmativas sobre as características do fragmento desse conto, considerando que o escritor propõe uma espécie de aproximação entre os dilemas das personagens e o leitor,
I. O narrador entremeia na sua fala os pensamentos da personagem, de modo a compor um discurso único.
II. A presença de perguntas no fragmento, o chamado discurso indireto livre, é considerada um aspecto que aproxima o leitor dos dilemas da personagem.
III. O dilema vivido pela personagem remete a um embate entre o desejo pessoal de vingança e os valores que cercaram sua formação.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma cercadura de montanhas. Era um parêntesis; era um hiato. Era um vácuo. Não existia. Transposto aquele cordão de serras, ninguém mais pecava. (Euclides da Cunha)
Disponível em:. Acesso em: 22 fev. 2017.
Aprenda a escolher o corte certo da carne
Coxão mole, patinho, alcatra... O boi se divide em 21 cortes e, na hora do preparo, a escolha certa faz toda a diferença! Entenda quais são as carnes de "primeira" e de "segunda" para seus pratos.
Você vai ao açougue e encontra uma vitrine repleta de peças de carne. À primeira vista, qualquer uma delas parece servir perfeitamente para aquele suculento picadinho… Só que não! O boi é dividido em 21 partes e seus cortes são classificados como “de primeira” (macios e mais caros) e “de segunda” (mais duros e baratos), e cada tipo é indicado para uma receita específica. “O valor nutritivo dos diferentes tipos de carne é praticamente o mesmo. A diferença está na maciez e na quantidade de nervo e gordura”, afirma a nutricionista Clorisana Abreu. O músculo, por exemplo, fica numa parte do corpo do animal que exige mais esforço. Daí, as fibras enrijecem e deixam o corte endurecido. Já o filé-mignon está localizado numa parte menos usada do boi – por isso é o tipo mais macio. [...]
Disponível em: <http://claudia.abril.com.br/gastronomia/aprenda-a-escolher-o-corte-certo-da-carne/>.Acesso em: 17 fev. 2017.
No período destacado O músculo, por exemplo, fica numa parte
do corpo do animal que exige mais esforço, justifica-se o
emprego das vírgulas por
Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos. (Euclides da Cunha)
Disponível em: <http://kdfrases.com/autor/euclides-da-cunha->. Acesso em: 20 fev. 2017.
Assinale a alternativa que justifica o uso do acento grave,
indicativo de crase, no fragmento de texto.