Questões de Concurso Público Prefeitura de Viçosa - AL 2024 para Professor de Educação Física

     A Ginástica Para Todos (GPT), antiga Ginástica Geral, como fenômeno da cultura corporal de movimento é preconizada como objeto de conhecimento da Educação Física escolar por se configurar como uma prática coerente com os princípios de uma escola republicana.

MARCASSA, L. Metodologia do ensino de ginástica: novos olhares novas perspectivas. Pensar a Prática, v. 7, n. 2, 2006.

Nesse contexto, as características da GPT que corroboram com essa afirmativa são

I. ampliada;
II. refinada;
III. democrática;
IV. estética.

Dos itens, verifica-se que estão corretos

Uma professora de Educação Física estava planejando a aula que ministraria para uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental. Ela decidiu levar fotos de algumas pirâmides humanas para que as/os estudantes, em pequenos grupos reproduzissem o que viam nas imagens. Para esse caso, com base na Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017), a professora estava trabalhando dentro da unidade temática Ginástica. Qual a denominação da classificação gímnica que a atividade a ser realizada está inserida?

      A Educação Física é um componente curricular da educação básica brasileira. “Um tempo e um espaço no currículo que deve cumprir uma função educativa, tal como a que se espera do conjunto da escola, alicerçada em objetivos e conteúdos específicos que não dissolvam sua tarefa em generalidades e que seja capaz de sistematizar, ao longo dos anos escolares, um conjunto de conhecimentos que permita aos alunos compreender, a partir de temas, o mundo que habitamos, bem como a dimensão humana que se liga às práticas corporais”.
GONZÁLEZ, F. Educação Física escolar: entre o “rola bola” e a renovação pedagógica. In: Albuquerque, D.; Del-Masso, M. O. Desafios da Educação Física escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF. São Paulo: Cultura Acadêmica,  2020.

A perspectiva apresentada no enunciado define que a função educativa da Educação Física corresponde a

      “Um bom exemplo no que tange aspectos do movimento na primeira infância e com o qual nos deparamos recorrentemente é a questão da integridade física. Para preservar essa integridade, para que não se machuquem, orientamos recorrentemente sobre os perigos existentes. E no caso de crianças pequenas, são tantos e infindáveis! Mas existe uma distância entre orientação e proibição. Assim que a orientação alerta, ao mesmo tempo dialoga, dá autonomia, permite, estimula potencialidades, [...]. Já a proibição não permite acesso. Diz não. Desconfia, desacredita, não vê o potencial da criança. Também é mais simples: dizer que não pode é infinitamente mais descomplicado do que avaliar possibilidades e se corresponsabilizar com a criança no trabalho com seu corpo. Em nome dessa simplicidade – um certo comodismo na segurança – vemos inúmeras, crescentes e assustadoras proibições: não poder subir, nem escalar, nem pular, nem arrastar”.  

SAURA, S. C.; MEIRELLES, R.; ECKSCHMIDT, S. Educação Física Escolar: sentir, pensar e agir na Educação Infantil - considerações para um possível caminho do brincar espontâneo. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, (São Paulo) 2015 Dez; 29 Supl 9:19-27

Nesse texto, as autoras escrevem sobre a Educação Física na primeira infância. Em consonância com essa reflexão, o professor de Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental deve

Jogos cooperativos são vistos em oposição aos competitivos. Os primeiros incluem a todos e promovem mais oportunidades de participação. No entanto, as características inerentes à cooperação em situações lúdicas podem também ser aplicadas a jogos e esportes com finalidade de competição. É possível imbuir a competitividade de traços cooperativos do mesmo modo que a cooperatividade na ludicidade pode ganhar contornos competitivos em prol de finalidades educativas. Tudo depende de o/a professor/a de Educação Física se descolar da retórica cooperativista e mobilizar uma atitude dialética para equilibrar a relação entre ambos os modos de ser e estar.
LOVISOLO, H.; BORGES, C.; MUNIZ, I. Competição e cooperação: na procura do equilíbrio. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 1, 2013.

De acordo com o enunciado, o que a Educação Física precisa fazer para trabalhar com o jogo em perspectiva cooperativa?

Disponível em: https://diversa.org.br/estudos-de-caso/o-caso-de-educacao-fisica-inclusiva-brasil/.  Acesso em: 8 dez 2024.  

A figura representa o processo de inclusão de Pessoas Com Deficiência (PCDs) em aulas de Educação Física escolar. A partir da figura, podemos ressaltar que

Um professor, ao longo de um projeto interdisciplinar, propõe que os estudantes construam uma maquete representando a cidade ideal, baseada em conceitos de urbanismo sustentabilidade e cidadania. Durante o processo, ele realiza observações, conversa com os grupos, oferece sugestões e registra os avanços de cada estudante. No fim das atividades, aplica um questionário reflexivo para que os estudantes avaliem o próprio trabalho e a dinâmica do grupo. Com base na descrição, qual tipo de avaliação está sendo predominantemente empregado pelo docente?