Questões de Concurso Público Câmara de Cambé - PR 2018 para Contador

Foram encontradas 8 questões

Q1291542 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Templo da aparência

Há algumas semanas, na festa de aniversário da filha adolescente de um casal amigo, testemunhei ao vivo e em cores uma modalidade de comemoração que ainda não conhecia. Os convidados, uma dúzia de rapazes e mocinhas da mesma faixa etária da aniversariante, reuniram-se bem acomodados nos sofás da sala. O silêncio deles foi que chamou minha atenção. Ninguém abria o bico. Mas todos, sem exceção, empunhavam seus celulares inteligentes de última geração, e seus dedos indicadores batiam céleres naquelas letrinhas minúsculas. “O que estão fazendo”, perguntei? “Estão conversando, estão no chat”, respondeu o dono da casa. Com quem? “Entre eles mesmos, os membros do grupo. Agora falar e ficar olhando na cara do interlocutor virou brega e saiu de moda”.
Bem, moda é moda, e sobretudo os mais jovens desde sempre tendem a se deixar escravizar pela ditadura dos modismos. Precisamos nos conformar. Mas. . . Será assim tão mais interessante e mais prazeroso contemplar uma tela de celular do que a emoção de olhar diretamente nos olhos dos interlocutores e tentar adivinhar o que eles realmente nos contam por trás das palavras que suas bocas pronunciam? Fui buscar respostas e encontrei algumas.
Para começar, bem ao contrário do que seu nome indica, as redes sociais são, para muitos,. . . dessocializantes! De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, quanto mais os jovens adultos consagram tempo às redes sociais, mais eles desenvolvem um sentimento de solidão. Pior ainda: a frequência das conexões é proporcionalmente ligada a esse sentimento negativo. 
Tais resultados, publicados em março na revista American Journal of Preventive Medicine, sugerem que as redes sociais não constituem, em absoluto, uma panaceia para reduzir o sentimento de solidão. “É importante estudar esse fenômeno, pois os problemas de saúde mental e de isolamento chegam agora a um nível epidêmico entre os jovens adultos”, afirma o professor Brian Primack, mestre em medicina e principal autor do estudo. “Apesar de as redes sociais parecerem, à primeira vista, oferecer oportunidades para preencher o vazio social, acredito que nosso estudo demonstra claramente que elas não constituem a solução que as pessoas esperam”, conclui Primack. 
As redes sociais são, por excelência, o templo da aparência e da idealização. Cada um quer mostrar o melhor da sua existência, o que pode suscitar sentimentos de inveja e a convicção falsa e deformada de que os outros têm uma vida mais feliz e mais bem-sucedida. “Não duvido, é claro, que algumas pessoas possam efetivamente encontrar algum conforto e preencher suas necessidades de sociabilidade ao se relacionarem por meio desses canais”, afirma Primack. “No entanto, os resultados desses estudos nos lembram claramente que, no conjunto, essa prática tende a ser associada a um incremento do sentimento de solidão, e não o contrário”. Tudo isso me leva à certeza de que muito melhor do que passar horas e horas surfando nas ondas das redes sociais é reunir-se no bar com os amigos e bater um bom papo ao redor de um café ou de uma cerveja.

(Disponível em:<https://www.revistaplaneta.com.br/tempo-da-aparencia/>. Acesso em: 20 nov. 2017.)
De acordo com o que podemos inferir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. A total mudez, numa festa de aniversário, corrobora o entendimento de que o jovem de hoje não se deixa levar por modismos. II. O engajamento dos jovens nas plataformas virtuais ratifica o seu comportamento individualista. III. As redes sociais possibilitam a criação de um universo paralelo que nem sempre corresponde ao mundo real. IV. O sentimento de solidão está diretamente atrelado ao tempo dispendido em frente à tela do celular.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1291543 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Templo da aparência

Há algumas semanas, na festa de aniversário da filha adolescente de um casal amigo, testemunhei ao vivo e em cores uma modalidade de comemoração que ainda não conhecia. Os convidados, uma dúzia de rapazes e mocinhas da mesma faixa etária da aniversariante, reuniram-se bem acomodados nos sofás da sala. O silêncio deles foi que chamou minha atenção. Ninguém abria o bico. Mas todos, sem exceção, empunhavam seus celulares inteligentes de última geração, e seus dedos indicadores batiam céleres naquelas letrinhas minúsculas. “O que estão fazendo”, perguntei? “Estão conversando, estão no chat”, respondeu o dono da casa. Com quem? “Entre eles mesmos, os membros do grupo. Agora falar e ficar olhando na cara do interlocutor virou brega e saiu de moda”.
Bem, moda é moda, e sobretudo os mais jovens desde sempre tendem a se deixar escravizar pela ditadura dos modismos. Precisamos nos conformar. Mas. . . Será assim tão mais interessante e mais prazeroso contemplar uma tela de celular do que a emoção de olhar diretamente nos olhos dos interlocutores e tentar adivinhar o que eles realmente nos contam por trás das palavras que suas bocas pronunciam? Fui buscar respostas e encontrei algumas.
Para começar, bem ao contrário do que seu nome indica, as redes sociais são, para muitos,. . . dessocializantes! De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, quanto mais os jovens adultos consagram tempo às redes sociais, mais eles desenvolvem um sentimento de solidão. Pior ainda: a frequência das conexões é proporcionalmente ligada a esse sentimento negativo. 
Tais resultados, publicados em março na revista American Journal of Preventive Medicine, sugerem que as redes sociais não constituem, em absoluto, uma panaceia para reduzir o sentimento de solidão. “É importante estudar esse fenômeno, pois os problemas de saúde mental e de isolamento chegam agora a um nível epidêmico entre os jovens adultos”, afirma o professor Brian Primack, mestre em medicina e principal autor do estudo. “Apesar de as redes sociais parecerem, à primeira vista, oferecer oportunidades para preencher o vazio social, acredito que nosso estudo demonstra claramente que elas não constituem a solução que as pessoas esperam”, conclui Primack. 
As redes sociais são, por excelência, o templo da aparência e da idealização. Cada um quer mostrar o melhor da sua existência, o que pode suscitar sentimentos de inveja e a convicção falsa e deformada de que os outros têm uma vida mais feliz e mais bem-sucedida. “Não duvido, é claro, que algumas pessoas possam efetivamente encontrar algum conforto e preencher suas necessidades de sociabilidade ao se relacionarem por meio desses canais”, afirma Primack. “No entanto, os resultados desses estudos nos lembram claramente que, no conjunto, essa prática tende a ser associada a um incremento do sentimento de solidão, e não o contrário”. Tudo isso me leva à certeza de que muito melhor do que passar horas e horas surfando nas ondas das redes sociais é reunir-se no bar com os amigos e bater um bom papo ao redor de um café ou de uma cerveja.

(Disponível em:<https://www.revistaplaneta.com.br/tempo-da-aparencia/>. Acesso em: 20 nov. 2017.)
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1291544 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Templo da aparência

Há algumas semanas, na festa de aniversário da filha adolescente de um casal amigo, testemunhei ao vivo e em cores uma modalidade de comemoração que ainda não conhecia. Os convidados, uma dúzia de rapazes e mocinhas da mesma faixa etária da aniversariante, reuniram-se bem acomodados nos sofás da sala. O silêncio deles foi que chamou minha atenção. Ninguém abria o bico. Mas todos, sem exceção, empunhavam seus celulares inteligentes de última geração, e seus dedos indicadores batiam céleres naquelas letrinhas minúsculas. “O que estão fazendo”, perguntei? “Estão conversando, estão no chat”, respondeu o dono da casa. Com quem? “Entre eles mesmos, os membros do grupo. Agora falar e ficar olhando na cara do interlocutor virou brega e saiu de moda”.
Bem, moda é moda, e sobretudo os mais jovens desde sempre tendem a se deixar escravizar pela ditadura dos modismos. Precisamos nos conformar. Mas. . . Será assim tão mais interessante e mais prazeroso contemplar uma tela de celular do que a emoção de olhar diretamente nos olhos dos interlocutores e tentar adivinhar o que eles realmente nos contam por trás das palavras que suas bocas pronunciam? Fui buscar respostas e encontrei algumas.
Para começar, bem ao contrário do que seu nome indica, as redes sociais são, para muitos,. . . dessocializantes! De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, quanto mais os jovens adultos consagram tempo às redes sociais, mais eles desenvolvem um sentimento de solidão. Pior ainda: a frequência das conexões é proporcionalmente ligada a esse sentimento negativo. 
Tais resultados, publicados em março na revista American Journal of Preventive Medicine, sugerem que as redes sociais não constituem, em absoluto, uma panaceia para reduzir o sentimento de solidão. “É importante estudar esse fenômeno, pois os problemas de saúde mental e de isolamento chegam agora a um nível epidêmico entre os jovens adultos”, afirma o professor Brian Primack, mestre em medicina e principal autor do estudo. “Apesar de as redes sociais parecerem, à primeira vista, oferecer oportunidades para preencher o vazio social, acredito que nosso estudo demonstra claramente que elas não constituem a solução que as pessoas esperam”, conclui Primack. 
As redes sociais são, por excelência, o templo da aparência e da idealização. Cada um quer mostrar o melhor da sua existência, o que pode suscitar sentimentos de inveja e a convicção falsa e deformada de que os outros têm uma vida mais feliz e mais bem-sucedida. “Não duvido, é claro, que algumas pessoas possam efetivamente encontrar algum conforto e preencher suas necessidades de sociabilidade ao se relacionarem por meio desses canais”, afirma Primack. “No entanto, os resultados desses estudos nos lembram claramente que, no conjunto, essa prática tende a ser associada a um incremento do sentimento de solidão, e não o contrário”. Tudo isso me leva à certeza de que muito melhor do que passar horas e horas surfando nas ondas das redes sociais é reunir-se no bar com os amigos e bater um bom papo ao redor de um café ou de uma cerveja.

(Disponível em:<https://www.revistaplaneta.com.br/tempo-da-aparencia/>. Acesso em: 20 nov. 2017.)
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “a frequência das conexões” e “por meio desses canais”, as palavras “conexões” e “canais” são usadas com o mesmo sentido no texto. II. Em “e seus dedos indicadores batiam céleres naquelas letrinhas miúdas”, a palavra “céleres” remete ao sentido de “com força”. III. Em “as redes sociais não constituem, em absoluto, uma panaceia para reduzir o sentimento de solidão”, o termo “panaceia” pode ser substituído por “remédio”. IV. Em “reuniram-se bem acomodados nos sofás da sala”, o termo “bem” modifica a palavra “acomodados”, atribuindo-lhe ideia de modo.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1291545 Português

Leia a tirinha a seguir e responda à questão.


(Disponível em:<https://tirasarmandinho.tumblr.com/>. Acesso em: 27 nov. 2017.)

Em relação à tirinha, considere as afirmativas a seguir.
I. O efeito de humor resulta, principalmente, da aparente incompreensão da pergunta. II. A pergunta e a resposta permitem identificar uma contraposição entre realidades socioeconômicas. III. A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da mensagem, pois o efeito de humor decorre de informações visuais. IV. É possível identificar, na tirinha, dois significados para a palavra “paciente”.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1291546 Português

Leia a tirinha a seguir e responda à questão.


(Disponível em:<https://tirasarmandinho.tumblr.com/>. Acesso em: 27 nov. 2017.)

A resposta da criança, no contexto da tirinha, recorre à
Alternativas
Q1291547 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O imperativo da inclusão


Grandes avanços foram feitos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) desde que eles foram definidos em 2000. Mas, infelizmente, muitos países ainda estão muito longe de atingi- -los. Mesmo as nações que fizeram um progresso substancial, alguns grupos – incluindo povos indígenas, moradores de favelas e áreas remotas, minorias religiosas e sexuais e pessoas com deficiência – ainda são constantemente excluídos. Como apontou um relatório recente do Banco Mundial, entender o porquê é essencial para garantir que esforços futuros para o desenvolvimento sejam mais eficientes e inclusivos.

Essas falhas refletem as consequências de longo alcance da exclusão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial descobriram que crianças com deficiência têm menos chances de ingressar em escolas do que os seus pares não deficientes – e que entre elas há um índice maior de evasão escolar. Na Indonésia, há uma discrepância de 60% entre crianças com e sem deficiências que frequentam o ensino fundamental e uma diferença de 58% no ensino médio. O sentimento resultante da exclusão e da alienação pode enfraquecer a integração social e até mesmo levar à agitação e conflitos.


(Adaptado de: <http://veja.abril.com.br/economia/o-imperativo-da-inclusão>. Acesso em: 20 nov. 2017.) 

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o objetivo do texto.
Alternativas
Q1291548 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O imperativo da inclusão


Grandes avanços foram feitos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) desde que eles foram definidos em 2000. Mas, infelizmente, muitos países ainda estão muito longe de atingi- -los. Mesmo as nações que fizeram um progresso substancial, alguns grupos – incluindo povos indígenas, moradores de favelas e áreas remotas, minorias religiosas e sexuais e pessoas com deficiência – ainda são constantemente excluídos. Como apontou um relatório recente do Banco Mundial, entender o porquê é essencial para garantir que esforços futuros para o desenvolvimento sejam mais eficientes e inclusivos.

Essas falhas refletem as consequências de longo alcance da exclusão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial descobriram que crianças com deficiência têm menos chances de ingressar em escolas do que os seus pares não deficientes – e que entre elas há um índice maior de evasão escolar. Na Indonésia, há uma discrepância de 60% entre crianças com e sem deficiências que frequentam o ensino fundamental e uma diferença de 58% no ensino médio. O sentimento resultante da exclusão e da alienação pode enfraquecer a integração social e até mesmo levar à agitação e conflitos.


(Adaptado de: <http://veja.abril.com.br/economia/o-imperativo-da-inclusão>. Acesso em: 20 nov. 2017.) 

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Mas, infelizmente, muitos países ainda estão muito longe de atingi-los”, o conectivo “mas” indica relação de oposição com a ideia expressa anteriormente. II. Em “O sentimento resultante da exclusão e da alienação pode enfraquecer a integração social e até mesmo levar à agitação e conflitos”, a expressão “até mesmo” pode ser substituída por “inclusive”, sem prejuízos de significação. III. Em “Mesmo as nações que fizeram um progresso substancial” e “descobriram que crianças com deficiência têm menos chances”, a partícula “que” recebe a mesma classificação gramatical nas duas ocorrências. IV. Em “inclusivos” e “exclusão” os prefixos “in-” e “ex-” indicam, respectivamente, anterioridade e posteridade.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1291549 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O imperativo da inclusão


Grandes avanços foram feitos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) desde que eles foram definidos em 2000. Mas, infelizmente, muitos países ainda estão muito longe de atingi- -los. Mesmo as nações que fizeram um progresso substancial, alguns grupos – incluindo povos indígenas, moradores de favelas e áreas remotas, minorias religiosas e sexuais e pessoas com deficiência – ainda são constantemente excluídos. Como apontou um relatório recente do Banco Mundial, entender o porquê é essencial para garantir que esforços futuros para o desenvolvimento sejam mais eficientes e inclusivos.

Essas falhas refletem as consequências de longo alcance da exclusão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial descobriram que crianças com deficiência têm menos chances de ingressar em escolas do que os seus pares não deficientes – e que entre elas há um índice maior de evasão escolar. Na Indonésia, há uma discrepância de 60% entre crianças com e sem deficiências que frequentam o ensino fundamental e uma diferença de 58% no ensino médio. O sentimento resultante da exclusão e da alienação pode enfraquecer a integração social e até mesmo levar à agitação e conflitos.


(Adaptado de: <http://veja.abril.com.br/economia/o-imperativo-da-inclusão>. Acesso em: 20 nov. 2017.) 

No texto, alguns elementos linguísticos fazem a retomada de um termo já citado, como é o caso do pronome “eles” em “desde que eles foram definidos”; o pronome “os” em “estão muito longe de atingi-los”; o pronome “elas” em “e que entre elas há um índice maior de evasão escolar”; e do pronome “seus” em “do que seus pares não deficientes”. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, quais os referentes linguísticos dos elementos sublinhados.
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: C
4: B
5: C
6: D
7: A
8: E