TEXTO 2 (Editado)
A pesquisa científica sobre os efeitos
terapêuticos da relação entre seres humanos e
animais de estimação começou nos Estados
Unidos em meados de 1960. Depois de muitos
estudos e observação, ficaram claros os benefícios
que são gerados nessa interação. Pensando nisso,
a Associação Brasileira da Indústria de Produtos
para Animais de Estimação (Abinpet) possui um
Grupo de Estudos sobre a Interação Humano e
Animal (GE-INTERHA) para fomentar pesquisas
que demonstrem a importância dos animais de
estimação para a qualidade de vida das pessoas.
Essa convivência, segundo pesquisadores,
é capaz de melhorar a autoestima, diminuir
problemas do coração e auxiliar a família na
diminuição do estresse, na queda da pressão em
hipertensos e, principalmente, de melhorar a
interação social.
Em um estudo realizado recentemente,
ficou comprovado que, em geral, as famílias que
têm animais de estimação gastam menos com
remédios. Além disso, foi criada a Terapia Assistida
por Animais, que pode ser aplicada em diferentes
casos médicos, com grandes melhorias para os
pacientes. Alguns casos mais conhecidos são os
tratamentos de idosos e de crianças com paralisia
cerebral, autismo ou hiperatividade.
Os cães e gatos são muito usados, pois
são os animais mais próximos do ser humano. As
suas visitas causam melhoras sociais, emocionais,
físicas e cognitivas de pacientes em tratamento.
Acariciar um animal, por si só, já ajuda o paciente a
relaxar. Cães e gatos também servem como
companhia para idosos solitários, evitando casos
de depressão.
A relação entre seres humanos e animais de estimação. Jornal
Cruzeiro do Sul, 24/05/13. Disponível em
< https://www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/474869/a-relacaoentre-seres-humanos-e-animais-de-estimacao>. Acesso em jan.
2019. (Adaptado)