“Na virada dos 1900, 12 anos após uma
gradual, segura e tardia libertação de sua multidão
de escravos, o Brasil negava a si mesmo como
sociedade e duvidava profundamente de sua
integridade nacional. Para muitos, éramos uma
sociedade doente, feita de "raças inferiores" – o
"branco" português, o "índio" e o "negro" - que não
tinha capacidade para gerenciar sua imensa
riqueza e seu próprio destino. Nosso maior defeito
era ser aquilo que ninguém poderia corrigir por
meio de leis copiadas de fora: éramos uma
sociedade híbrida, um sistema inapelavelmente
misturado e mestiço”
(DA MATTA, R. BRASIL DOIS MIL: UM EXERCÍCIO DE PROFECIA
In FERREIRA, Marieta de Moraes (org.). História oral: desafios para
o século XXI. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz
/ CPDOC - Fundação Getúlio Vargas, 2000, p, 24).
Sobre o Brasil da Belle Époque, é ERRADO
afirmar que: