Questões de Concurso Público Prefeitura de Ubaí - MG 2025 para Assistente Social - Educação

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Q3281395 Serviço Social
A institucionalização de políticas públicas e sociais não é uma ação despretensiosa do Estado. É intencional porque resulta de processos históricos, lutas sociais e reivindicações de grupos e segmentos populacionais distintos. Os diferentes interesses em disputa evidenciam a existência de diferentes projetos societários. Os profissionais do Serviço Social, profissão inserida na divisão social e técnica da sociabilidade capitalista, têm as políticas públicas e sociais como uma referência e possibilidade concreta de trabalho. Por meio dessas ações estatais, é possível estabelecer mediações entre as necessidades populacionais, as demandas societárias e as respostas institucionais do Estado, atentando-se para as contradições do capitalismo vigente. Ao considerar esses elementos, analise as seguintes afirmativas:

I- As políticas públicas e sociais são elaboradas e implementadas universalmente pelo Estado social brasileiro, indistintamente, tendo previsibilidade e garantia orçamentária para o desenvolvimento das ações que atendem as demandas, direitos e necessidades populacionais.

II- O Serviço Social, por meio dos seus profissionais, pode atuar tanto na reprodução da ordem social, que tende a ser conservadora, como no fortalecimento dos processos emancipatórios.

III- As políticas públicas e sociais podem ser consideradas como mecanismos institucionais que atuam na produção e reprodução das relações socialmente estabelecidas.

IV- A liberdade e a autonomia conquistadas pelos profissionais do Serviço Social, que lhe são privativas, asseguram o desenvolvimento de atividades diversas, inclusive adversas às questões estatais e às diretrizes políticas e econômicas institucionalizadas em determinado momento sócio-histórico.

V- As políticas sociais não são marcadas pelo caráter contraditório do capitalismo, porque, mesmo desenvolvidas pelo Estado, atendem as necessidades, as demandas e os interesses populacionais.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s) 
Alternativas
Q3281396 Serviço Social
Sobre o fundo público e o financiamento das políticas sociais, é possível afirmar:
Alternativas
Q3281397 Serviço Social
A questão social, o seu agravamento e a sua complexificação são constitutivos do sistema capitalista vigente. No Brasil, as particularidades da questão social são evidenciadas ao longo dos processos de formação sócio-histórica do país, cujas bases são escravistas, marcadas por uma desigualdade estrutural produzida e agravada pelo capitalismo dependente. Destaca-se o fundo público e o financiamento das políticas públicas e sociais como respostas estatais para as expressões da questão social agravadas. Sob a hegemonia neoliberal, há um redirecionamento dos recursos públicos considerando os interesses do capital financeiro. Deve-se considerar, ainda, que as decisões políticas impactam as oportunidades sociais, incidindo nos modos de vida de expressiva parcela populacional. Diante desse cenário, torna-se pertinente considerar:

I- As mesmas expressões da questão social que emergem em países europeus, africanos, asiáticos também são percebidas, indistintamente, em países da América Latina. Como são históricos problemas sociais, é possível identificar as mesmas causalidades e efeitos. Portanto, as respostas estatais precisam ser alinhadas, com o intuito de enfrentar tais problemáticas, efetivamente.

II- A institucionalização do Estado social no Brasil, desde os movimentos deflagrados em 1930, retraiu o agravamento e a complexificação da questão social. Desde então, há um satisfatório deslocamento dos recursos estatais para o provimento de políticas sociais universais, considerando a garantia de direitos preconizada na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

III- O financiamento das políticas sociais no Brasil obteve estabilidade desde a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, uma vez que esse documento redesenhou a concessão permanente e o acesso irrestrito da população aos serviços e direitos sociais.

IV- A política social brasileira reflete o caráter contraditório do Estado capitalista, que ora atende a demandas da classe trabalhadora para garantir a reprodução da força de trabalho, ora responde às exigências do capital, ao promover cortes e/ou restrições no financiamento dessas ações estatais.

V- A dinâmica das políticas econômicas instituídas pode influenciar decisões, como a definição do teto de gastos públicos até então destinados ao financiamento de políticas públicas e sociais capazes de reverter agravadas situações de risco e vulnerabilidades da população.


Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q3281398 Serviço Social
Historicamente, a assistência social foi associada à ideia de ajuda, benevolência e caridade. Com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e, principalmente decorrente dos posicionamentos, críticas e reivindicações de trabalhadores, movimentos sociais e da própria população, a assistência social foi reconhecida pelo Estado brasileiro como direito social, a ser viabilizada por meio de políticas sociais. O contexto e as demandas reiteradas desde então impulsionaram a aprovação de legislações específicas, como a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Segundo esse dispositivo legal, é considerado objetivo da assistência social:
Alternativas
Q3281399 Serviço Social
A finalidade de “assegurar aos seus beneficiários os meios indispensáveis de manutenção, por motivo de idade avançada, incapacidade, tempo de serviço, prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente, bem como a prestação de serviços que visam à proteção de sua saúde e concorram para o seu bem-estar” diz respeito a qual política componente da seguridade social? Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3281400 Legislação Federal

INSTRUÇÃO: Leia as charges a seguir para responder a esta questão.


Imagem associada para resolução da questão



De acordo com o 2º artigo da Lei n.º 12.288/2010, que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial no Brasil, “é dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais. Em termos gerais, esse Estatuto demarca questões como o respeito, a inclusão social e a necessidade de reparação de desigualdades históricas por parte do Estado e da sociedade. Considerando os fatos de uma realidade concreta e os representados nas charges, analise as afirmativas a seguir:



I- O Estatuto da Igualdade Racial apresenta uma conceituação/diferenciação de alguns tipos de desigualdades e discriminações étnico-raciais. A discriminação ocorre quando qualquer pessoa é excluída ou tem seus direitos restritos/retirados. A desigualdade racial, por sua vez, também se relaciona às questões de gênero, sobre toda forma de diferenciação injustificada de acesso e usufruto de bens, direitos, serviços e oportunidades sociais, que pode se agravar entre mulheres negras.



II- As ações afirmativas são iniciativas empresariais, legitimadas por esses espaços, que criam facilidades e formas de retratação para as pessoas que foram vítimas de algum preconceito ou discriminação dentro do ambiente de trabalho.



III- As estruturas institucionais do Estado precisam ser modificadas para que a participação da população negra seja efetivada na vida econômica, social, política e cultural do país, de forma que ocorra o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas.



IV- A população negra, considerando suas demandas, particularidades étnico-raciais e necessidade de valorização dos povos tradicionais, deve participar somente de atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer que dizem respeito a sua ancestralidade.



V- O Estatuto, como forma de não segregar e/ou discriminar nenhum segmento populacional, dispõe sobre direitos, deveres, necessidades, situações opressoras, violadoras e formas de participação comuns a toda população negra. Inclusive, existe o indicativo, em vários artigos do Estatuto da igualdade Racial, para que campanhas educativas abordem os temas de forma mais genérica, sem particularizar nenhum segmento ou situação específica.



VI- O acesso aos órgãos de defesa, como ouvidorias, Defensoria Pública, Ministério Público e Poder Judiciário, é assegurado às vítimas de violências e discriminação étnica. Nesse dispositivo legal, existe a previsão de que o Estado deve adotar medidas especiais para coibir a violência policial que, com maior frequência, incide sobre a população negra.



Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q3281401 Serviço Social
INSTRUÇÃO: Leia atentamente o caso apresentado a seguir para responder a esta questão:

Beatriz é uma criança de 7 anos que reside com sua família, mãe e pai, numa casa situada na área periférica de um município com expressivo contingente populacional. Ela está no 2º ano do Ensino Fundamental I de uma escola pública e, com muita frequência, tem apresentado uma mudança de comportamento em sala de aula. A menina, até então atenta e amorosa com seus colegas e professora, tem chorado muito ao longo das aulas, demonstrado dificuldades educacionais frequentes na escola e sempre tem dito à professora que está cansada e com dores no corpo. Até perder peso a Beatriz perdeu nos últimos meses, tornando a realidade mais chamativa. Uma coleguinha falou com a professora que a menina estava muito diferente, e isso despertou mais interesse em saber o que estaria acontecendo. Após alguns dias de observação, a professora percebeu que Beatriz não estava comendo corretamente e que estava com alguns hematomas e feridas pelo corpo. A professora, então, chamou Beatriz para conversar durante o intervalo, sem que ninguém estivesse por perto. De forma mais cuidadosa, perguntou a menina se estava acontecendo alguma coisa e ela ficou calada, após abaixar o rostinho. A professora, então, desviou o assunto e já sabia que precisava fazer algo a respeito. Comunicou o fato à supervisão e à direção da escola e, juntamente com esses profissionais, convidou os pais para uma conversa. A mãe compareceu, mas negou qualquer mudança no comportamento de Beatriz, dizendo que se tratava de uma birra de criança. Como a situação persistia, a professora comunicou ao Conselho Tutelar e os profissionais do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) para que acompanhassem a família. Após algumas visitas domiciliares, feitas pelos Conselheiros Tutelares e pelos profissionais do CRAS, foi possível verificar que Beatriz vivia em um ambiente de negligência alimentar e cuidado inadequado. A mãe de Beatriz, Laura, justificou a situação como resultado de dificuldades financeiras, enquanto José, o pai, fazia uso abusivo de álcool e estava desempregado. Acabou relatando que ele era muito agressivo e violento com a Beatriz, mas que não queria perdê-lo; por isso, não o denunciava. Ao ser acionada pelos profissionais do CRAS, uma psicóloga vinculada pelo município ao Conselho Especializado em Assistência Social (CREAS) realizou alguns encontros para conversar com a Beatriz. Por meio de algumas estratégias e escuta qualificada, obteve o relato da menina, a qual confessou ter medo do pai, por ser muito bravo e bater nela. Tinha medo da mãe, que via tudo e não fazia nada para protegê-la. O que chamou ainda mais atenção foi o fato de a menina dizer que o pai tirava a roupa dela, colocava o dedo e um “negócio” entre as pernas dela. Um tio, que mora no fundo da casa, também já fez a mesma coisa com a menina na semana anterior. Diante da gravidade do caso, a profissional do CREAS reforçou a gravidade da situação ao Conselho Tutelar. Imediatamente, Beatriz foi levada para uma unidade de acolhimento, sendo retirada de sua família de origem, com base na suspeita de violências e a falta de condições adequadas no ambiente familiar. Contudo, os pais de Beatriz se opuseram, alegando que parariam com os atos e melhorariam a situação da menina. Não queriam deixá-la ir. 


Considerando a condição peculiar da pessoa em desenvolvimento, o direito à proteção integral, a necessidade de preservação da dignidade humana e as legislações brasileiras vigentes, qual das alternativas a seguir apresenta a medida legal mais adequada para garantir a segurança, a integridade e os demais direitos de Beatriz?
Alternativas
Q3281402 Serviço Social
Os estudos realizados por José Paulo Netto, apresentados no livro Capitalismo monopolista e serviço social, permitiram a elaboração de uma tese reconhecida por Marilda Vilella Iamamoto, em seu livro intitulado Serviço Social em tempo de capital fetiche (2007). O entendimento do Serviço Social, sob essa perspectiva, permite compreender e analisar a profissão, e as relações societárias que a legitima para além do trabalho profissional cotidiano. Ao abordar a tese da estrutura sincrética do Serviço Social, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q3281403 Serviço Social
Iamamoto (2007) apresenta, reitera e demarca o seu próprio posicionamento sobre a tese por ela formulada sobre o Serviço Social e as relações de reprodução social. O principal argumento utilizado pela autora é que
Alternativas
Q3281404 Serviço Social
Conforme previsto na Lei n.º 8.662/1993, que regulamenta o exercício profissional dos assistentes sociais, é competência dos profissionais formados em Serviço Social:
Alternativas
Q3281405 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “[...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.” Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir da passagem indicada.

I- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” indica que o ano de 2024 passou tão devagar que pareceu ter um dia a mais, quando, na verdade, teve os mesmos 365 dias de todos os anos.

II- Os últimos dias do ano são usados, habitualmente, para fazer uma retrospectiva do que foi experienciado durante o ano de 2024.

III- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” constrói uma ironia, pois expressa que o ano de 2024 foi permeado por acontecimentos ruins, dando a impressão de que teve mais dias.

IV- A ação de relembrar o que foi vivido durante o ano tem, principalmente, o objetivo de focar e verificar os erros cometidos para que eles não se repitam.

V- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” permite concluir que 2024 foi um ano bissexto, que é o ano ao qual é acrescentado um dia extra ao mês de fevereiro, ficando com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281406 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que são defendidas no texto.

I- A maturidade, advinda com o tempo, permite a simplificação da vida. II- Os sonhos e os desejos significativos desaparecem com a maturidade. III- O alcance das metas, na maturidade, é essencial para evitar a frustração. IV- O desrespeito aos próprios limites traz como consequência a ansiedade. V- O controle de todos os acontecimentos da vida é um objetivo inatingível.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281407 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.”
Tendo em vista o contexto em que foi empregada, infere-se que a palavra “start” foi usada com sentido de
Alternativas
Q3281408 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
O uso do termo “start” comprova a presença, no texto, de
Alternativas
Q3281409 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição dessa passagem.

I- Em “viver uma vida ansiosa”, verifica-se o emprego da figura de linguagem pleonasmo como recurso de expressão.

II- Em “me preocupar menos”, o pronome oblíquo átono “me” foi usado, informalmente, proclítico, pois, formalmente, estaria enclítico, resultando a forma “preocupar-me”.

III- Em “quando a gente não aceita”, o termo “a gente” é marca de coloquialidade que poderia ser substituída pelo pronome pessoal “nós”, com o qual o verbo “aceita” deveria concordar.

IV- Em “dançar conforme a música”, verifica-se o emprego da linguagem conotativa e essa expressão assume, no texto, o sentido de aceitar a vida com ela é.

V- Em “quando a gente não aceita o que se apresenta”, o pronome “se” foi usado proclítico, de acordo com a norma, pois a palavra “que” é atrativa.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281410 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…).”
É CORRETO afirmar que, na passagem, os parênteses foram usados para inserir
Alternativas
Q3281411 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02.

I- A pergunta do personagem, no primeiro quadro, é justificável, já que as palavras “preço” e “valor” nem sempre têm a mesma significação.

II- Anésia usa a contextualização das palavras “preço” e “valor” como estratégia para provar a sua tese de que essas palavras são antônimas.

III- As palavras “preço” e “valor” são sempre antônimas, independentemente do contexto em que forem empregadas.

IV- Dolores está certa ao considerar que as palavras “preço” e “valor” são sinônimas, porque se sabe que, em determinados contextos, essas palavras podem assumir a mesma significação.

V- Anésia usa a linguagem conotativa para construir os exemplos e defender a sua tese de que as palavras “preço” e “valor” são antônimas.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281412 Português
O exemplo criado por Anésia, no último quadro, é, em relação a Dolores,
Alternativas
Q3281413 Português

Texto 03  



Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto.

I- A figura de linguagem hipérbole está presente na expressão “A maior prova”, a qual foi usada como um recurso de argumentação.
II- A referência a uma variação linguística regional é usada para construir a argumentação apresentada no texto.
III- O termo “trem” está presente na fala dos habitantes de Minas Gerais substituindo vários outros nomes, e, no texto, foi usado para se referir à palavra “avião”.
IV- O preconceito linguístico está presente no texto em relação ao uso da palavra “trem” pelos habitantes do Estado de Minas Gerais.
V- A palavra “trem” é característica da linguagem dos mineiros e forma a expressão “trem de pouso”, que substitui o termo “rodas”.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281414 Português

Texto 03  



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto.

I- O termo “avião” foi usado como sujeito paciente da ação verbal “foi inventado”. II- A locução verbal “foi inventado” indica que o verbo “inventar” está apassivado. III- O termo “por um mineiro” exerce a função sintática de agente da ação “foi inventado”. IV- A locução verbal “foi inventado” corresponderia à forma “inventou”, na voz ativa. V- O termo “um mineiro” seria o agente da ação “inventou”, a qual estaria na voz ativa.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: E
4: C
5: B
6: A
7: D
8: A
9: E
10: C
11: D
12: C
13: B
14: D
15: E
16: C
17: A
18: B
19: A
20: E