Questões de Concurso Público Prefeitura de Ubaí - MG 2025 para Enfermeiro

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Q3281660 Enfermagem
No caso de pacientes hospitalizados, a enfermeira integra a coleta de dados da avaliação física aos cuidados individualizados, de rotina, validando os achados com o que se conhece por meio da avaliação de enfermagem empregada com o paciente. O exame físico deve ser feito criteriosamente para ser assertivo com intuito de recuperar a saúde do indivíduo. São objetivos da enfermeira no exame físico:

I- Levantar dados basais sobre o estado de saúde do paciente. II- Complementar, confirmar ou refutar dados subjetivos constantes na avaliação de enfermagem. III- Identificar e confirmar os diagnósticos de enfermagem. IV- Delegar decisões clínicas em relação às mudanças do estado de saúde e do tratamento do paciente. V- Comparar os resultados dos cuidados entre pacientes.

Estão CORRETOS apenas os objetivos 
Alternativas
Q3281661 Enfermagem
Caso clínico: Indivíduo adulto, jovem, 26 anos de idade, previamente hígido, procura por avaliação em Pronto Atendimento com queixa de cansaço, febre e mal-estar desde o dia anterior. Na triagem, a enfermeira faz a aferição dos sinais vitais e identifica temperatura axilar de 39,2 ºC, frequência cardíaca de 112bpm, frequência de pulso de 110ppm, frequência respiratória de 24irpm, saturação de oxigênio de 96% e pressão arterial de 130x85mmHg detectável em monitor não invasivo.
Qual alternativa descreve as alterações dos sinais vitais, respectivamente?
Alternativas
Q3281662 Enfermagem
O processo de enfermagem teve sua aplicabilidade modificada historicamente mediante pesquisas científicas observacionais das etapas que o compõem: as Resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) n.º 272/2002, seguida pela n.º 358/2009, foram ambas revogadas pela n.º 736/2024. Em comum, consideram que o processo de enfermagem é um método que orienta o pensamento crítico e o julgamento clínico do enfermeiro direcionando a equipe de enfermagem para o cuidado à pessoa, família, coletividade e grupos especiais. A legislação atual resolve que o processo de enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todo contexto socioambiental em que ocorre o cuidado de enfermagem com etapas que são inter-relacionadas, interdependentes, recorrentes e cíclicas, conforme a seguir:

I- Histórico de enfermagem: trata da coleta de dados subjetivos (na entrevista) e objetivos (no exame físico) inicial e contínua pertinentes à saúde.
II- Diagnóstico de enfermagem: identifica os problemas existentes, condições de vulnerabilidades ou disposições para melhorar comportamentos de saúde.
III- Planejamento de enfermagem: desenvolve um plano assistencial compartilhado com os sujeitos do cuidado e a equipe de enfermagem e saúde.
IV- Implementação de enfermagem: realiza as intervenções, ações e atividades previstas no planejamento assistencial pela equipe de enfermagem.
V- Avaliação de enfermagem: compreende a avaliação dos resultados alcançados de enfermagem e saúde e permite a análise de todo o processo.

Estão CORRETAS as etapas
Alternativas
Q3281663 Enfermagem
A Resolução do Cofen n.º 678/2021, que aprova a atuação da equipe de enfermagem em saúde mental e em enfermagem psiquiátrica, ressalta a importância do enfermeiro na prestação de cuidados terapêuticos e psíquicos aos pacientes. Além disso, o Parecer Normativo do Cofen n.º 002/2012 reforça a competência do enfermeiro na psicoterapia de base analítica, desde que respeitados os limites estabelecidos pela legislação e a capacitação específica do profissional. A prática de expedição de laudos e psicanálise ou psicoterápico, no entanto, parece se posicionar na interface dessas regulamentações, o que motiva a necessidade de maior esclarecimento.
Os enfermeiros, como profissionais de saúde integral, desempenham um papel fundamental no cuidado de pacientes com transtornos mentais devido à sua presença constante com os pacientes, estando com eles 24 horas por dia. Assim, podem fornecer informações valiosas para a equipe multiprofissional, contribuindo significativamente para o acompanhamento do paciente e para a elaboração de um plano terapêutico singular.
Com base no texto, analise as afirmativas a seguir sobre a atuação do enfermeiro no contexto da saúde mental, suas responsabilidades em relação a outras terapias e à expedição de laudos:

I- O enfermeiro especializado em terapias psicoterapêuticas pode aplicar qualquer abordagem terapêutica sem a necessidade de cursar uma especialização específica, desde que trabalhe em equipe.
II- O enfermeiro, para utilizar outras terapias psicoterapêuticas, deve cursar uma especialização na área correspondente, conforme as diretrizes profissionais.
III- O enfermeiro está autorizado a expedir laudos diagnósticos sobre a saúde dos pacientes, uma vez que ele acompanha os pacientes durante as 24 horas do dia.
IV- O enfermeiro, embora não tenha permissão para expedir laudos diagnósticos, pode fornecer informações detalhadas, sendo fundamental para a tomada de decisões terapêuticas.
V- A atuação do enfermeiro é restrita à aplicação de terapias específicas nas quais ele possui formação, estando impedido de atuar em outras abordagens terapêuticas, mesmo com especializações adicionais.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3281664 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), instituída pela Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, tem como objetivo assegurar os direitos das pessoas com deficiência, promovendo a igualdade de oportunidades e a eliminação de barreiras que dificultam a sua participação plena na sociedade. A LBI determina que a discriminação ou a recusa de acessibilidade e inclusão é crime, visando garantir que as pessoas com deficiência tenham as mesmas oportunidades e direitos que as demais pessoas, em todas as esferas da vida.
A respeito da LBI, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q3281665 Enfermagem
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973 pelo Ministério da Saúde do Brasil, é um dos maiores programas de vacinação pública do mundo e desempenha um papel crucial na prevenção e controle de doenças infecciosas no país. O PNI tem como objetivo principal garantir a vacinação universal e gratuita para toda a população brasileira, com foco em grupos prioritários como crianças, idosos, gestantes e pessoas com condições de risco. Desde a sua implementação, o programa tem demonstrado resultados significativos na redução da mortalidade e morbidade por doenças evitáveis por vacinas.
A adesão ao PNI e a alta cobertura vacinal têm sido fatores-chave para a erradicação de doenças como a poliomielite, e a eliminação de outras, como o sarampo e a rubéola, no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil tem alcançado, historicamente, taxas de cobertura vacinal superiores a 95%, o que é considerado um padrão internacional para prevenir surtos epidêmicos. Entretanto, estudos recentes apontam que a adesão à vacinação tem diminuído, o que ameaça o controle dessas doenças e aumenta o risco de surtos.
Além das vacinas de rotina, o PNI realiza campanhas de vacinação em massa, como as campanhas de vacinação contra a influenza, hepatite B, HPV, entre outras, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, principalmente em áreas mais remotas e populações mais vulneráveis. O programa também se adapta constantemente a novas demandas, com a introdução de novas vacinas e a ampliação de suas indicações, como no caso da vacina contra a COVID-19, que foi integrada ao programa em 2021.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunização é uma das intervenções de saúde pública mais custo-efetivas, com impacto direto na redução da mortalidade infantil e na prevenção de epidemias. No Brasil, o PNI tem sido reconhecido como um modelo de sucesso na implementação de políticas públicas de saúde e um pilar fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso universal e gratuito à saúde para a população.

Com base no PNI, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q3281666 Enfermagem
A administração de medicamentos intravenosos exige cuidados específicos para garantir a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. A correta diluição, preparação e infusão de fármacos, além da escolha adequada dos dispositivos e das soluções são essenciais para evitar complicações como reações adversas, extravasamento ou infecção no local de administração. A precisão na técnica, a observação das condições do paciente e o conhecimento das interações medicamentosas são fundamentais para uma prática segura e eficaz.

Analise as afirmativas a seguir sobre os cuidados na administração intravenosa de medicamentos:


I- O enfermeiro deve verificar a compatibilidade do medicamento com a solução, antes de iniciar a infusão.
II- A infusão de medicamentos intravenosos deve ser realizada sempre na velocidade indicada na prescrição.
III- O monitoramento do estado clínico do paciente durante o processo de infusão intravenosa é importante, para detectar sinais de reações adversas.
IV- O uso de veias centrais é recomendado para todos os tipos de infusão intravenosa, independentemente das características do medicamento.
V- O ajuste na dose dos medicamentos intravenosos, com base nas condições clínicas, é dispensado em pacientes idosos frágeis.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281667 Enfermagem
O manejo adequado das feridas é fundamental para promover uma cicatrização eficiente e prevenir complicações. O tratamento de feridas deve ser individualizado, levando em consideração fatores como o tipo de lesão, os microambientes úmidos, a presença de infecção e de tecidos desvitalizados, as condições clínicas do paciente e os recursos disponíveis. A escolha da terapia e dos materiais adequados, assim como o acompanhamento constante, são essenciais para a eficácia do tratamento.

Analise as afirmativas a seguir sobre o cuidado de feridas:
I- O uso de curativos específicos deve ser determinado conforme o tipo de ferida e as características das secreções apresentadas.
II- A avaliação das condições clínicas do paciente, mediante processo de enfermagem, é um fator determinante para o sucesso no tratamento da ferida.
III- A ferida com alto grau de exsudato exige curativos que promovam a absorção e a manutenção de um ambiente úmido favorável à cicatrização.
IV- A troca de curativos deve ser feita de acordo com o tempo estimado de cicatrização, independentemente da avaliação do estado da ferida.
V- O controle da infecção na ferida requer a escolha adequada de soluções e administração de antibióticos, conforme a cultura realizada.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3281668 Enfermagem
A diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pela hiperglicemia resultante de eventos patológicos na produção, secreção ou ação da insulina. Sua complexidade envolve alterações metabólicas que afetam vários órgãos e sistemas do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, renal, nervoso e ocular. Tem classificação que abrange tipos diferentes, sendo os mais comuns o tipo 1, o tipo 2 e diabetes gestacional. A evolução da diabetes pode resultar em complicações agudas, como a cetoacidose diabética e o estado hiperosmolar hiperglicêmico, bem como complicações crônicas, como retinopatia, nefropatia, neuropatia e doenças cardiovasculares.
Além disso, o controle glicêmico adequado é fundamental para a prevenção de complicações, sendo essencial a adoção de estratégias terapêuticas que envolvem educação do paciente, monitorização glicêmica regular, uso de medicamentos, prática de atividades físicas e controle da alimentação. A abordagem multiprofissional é de extrema importância, envolvendo enfermeiros, médicos, nutricionistas e outros profissionais da saúde na gestão do cuidado.
Considerando os aspectos fisiopatológicos e terapêuticos da diabetes mellitus, avalie as afirmativas a seguir:
I- A diabetes tipo 1 é caracterizada pela produção insuficiente de insulina devido à destruição autoimune das células beta do pâncreas, o que leva à necessidade de terapia com insulina exógena.
II- A principal causa de hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 2 é a resistência à insulina, que dificulta a captação de glicose nas células, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
III- A educação em saúde, visando ao autocuidado, ao monitoramento glicêmico, à prática de exercícios e ao controle da alimentação, é um componente essencial no tratamento.
IV- A neuropatia diabética é uma complicação comum da diabetes mellitus, sendo a perda da sensibilidade nos pés uma característica importante da condição.
V- O controle da diabetes mellitus tipo 2 pode ser realizado apenas com mudanças no estilo de vida, sendo a medicação necessária em casos de complicações graves.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281669 Enfermagem
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) foi criada pelo Ministério da Saúde do Brasil, em 2008, com o objetivo de garantir a promoção da saúde, a prevenção de doenças e a assistência à saúde integral para os homens, com ênfase na redução das desigualdades de acesso à saúde, especialmente nas populações mais vulneráveis. A PNAISH tem como foco principal a promoção de saúde durante todas as fases da vida masculina, com atenção especial para as questões relacionadas às doenças prevalentes entre os homens, como doenças cardiovasculares, câncer de próstata, doenças respiratórias crônicas e a saúde mental, além de doenças transmissíveis. O enfrentamento da violência contra o homem, o incentivo à participação masculina no cuidado da saúde e a ampliação da cobertura de serviços de saúde, como a Estratégia Saúde da Família (ESF), também fazem parte das ações prioritárias da política.
A PNAISH propõe um modelo de atenção integral, incluindo ações de prevenção, promoção da saúde e tratamento. A estratégia visa integrar as ações no SUS de modo que a saúde do homem seja abordada de forma holística, considerando não apenas aspectos físicos, mas também emocionais, sociais e culturais. A política também enfatiza a importância da inclusão da saúde do homem em ações de saúde pública em todos os níveis de atenção à saúde, e busca a redução das altas taxas de mortalidade precoce entre os homens, particularmente em faixas etárias mais jovens, por meio de programas de prevenção e conscientização sobre doenças crônicas, cânceres, saúde mental e cuidados com a saúde sexual. Considere a relação entre as duas assertivas a seguir:

I - A PNAISH é voltada para a promoção de saúde e prevenção de doenças ao longo da vida, com uma atenção especial para doenças prevalentes, como as cardiovasculares e o câncer de próstata.

PORQUE

II - A política contempla ações específicas para grupos etários e sociais vulneráveis, buscando a redução da mortalidade precoce masculina principalmente entre adolescentes e idosos.

A respeito dessas assertivas, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3281670 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

Considere a seguinte passagem do texto: “[...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.”

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir da passagem indicada.

I- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” indica que o ano de 2024 passou tão devagar que pareceu ter um dia a mais, quando, na verdade, teve os mesmos 365 dias de todos os anos.
II- Os últimos dias do ano são usados, habitualmente, para fazer uma retrospectiva do que foi experienciado durante o ano de 2024.
III- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” constrói uma ironia, pois expressa que o ano de 2024 foi permeado por acontecimentos ruins, dando a impressão de que teve mais dias.
IV- A ação de relembrar o que foi vivido durante o ano tem, principalmente, o objetivo de focar e verificar os erros cometidos para que eles não se repitam.
V- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” permite concluir que 2024 foi um ano bissexto, que é o ano ao qual é acrescentado um dia extra ao mês de fevereiro, ficando com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281671 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que são defendidas no texto.
I- A maturidade, advinda com o tempo, permite a simplificação da vida. II- Os sonhos e os desejos significativos desaparecem com a maturidade. III- O alcance das metas, na maturidade, é essencial para evitar a frustração. IV- O desrespeito aos próprios limites traz como consequência a ansiedade. V- O controle de todos os acontecimentos da vida é um objetivo inatingível.
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281672 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

Considere a seguinte passagem do texto: “Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.”
Tendo em vista o contexto em que foi empregada, infere-se que a palavra “start” foi usada com sentido de
Alternativas
Q3281673 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

O uso do termo “start” comprova a presença, no texto, de
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Q3281674 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

Considere a seguinte passagem do texto: “Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).”

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição dessa passagem.

I- Em “viver uma vida ansiosa”, verifica-se o emprego da figura de linguagem pleonasmo como recurso de expressão.
II- Em “me preocupar menos”, o pronome oblíquo átono “me” foi usado, informalmente, proclítico, pois, formalmente, estaria enclítico, resultando a forma “preocupar-me”.
III- Em “quando a gente não aceita”, o termo “a gente” é marca de coloquialidade que poderia ser substituída pelo pronome pessoal “nós”, com o qual o verbo “aceita” deveria concordar.
IV- Em “dançar conforme a música”, verifica-se o emprego da linguagem conotativa e essa expressão assume, no texto, o sentido de aceitar a vida com ela é.
V- Em “quando a gente não aceita o que se apresenta”, o pronome “se” foi usado proclítico, de acordo com a norma, pois a palavra “que” é atrativa.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281675 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais



         [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.
           Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
        Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
        Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
        Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).      Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.

Considere a seguinte passagem do texto: “Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…).”
É CORRETO afirmar que, na passagem, os parênteses foram usados para inserir
Alternativas
Q3281676 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02.

I- A pergunta do personagem, no primeiro quadro, é justificável, já que as palavras “preço” e “valor” nem sempre têm a mesma significação.
II- Anésia usa a contextualização das palavras “preço” e “valor” como estratégia para provar a sua tese de que essas palavras são antônimas.
III- As palavras “preço” e “valor” são sempre antônimas, independentemente do contexto em que forem empregadas.
IV- Dolores está certa ao considerar que as palavras “preço” e “valor” são sinônimas, porque se sabe que, em determinados contextos, essas palavras podem assumir a mesma significação.
V- Anésia usa a linguagem conotativa para construir os exemplos e defender a sua tese de que as palavras “preço” e “valor” são antônimas.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281677 Português
O exemplo criado por Anésia, no último quadro, é, em relação a Dolores,
Alternativas
Q3281678 Português
Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto.

I- A figura de linguagem hipérbole está presente na expressão “A maior prova”, a qual foi usada como um recurso de argumentação.
II- A referência a uma variação linguística regional é usada para construir a argumentação apresentada no texto.
III- O termo “trem” está presente na fala dos habitantes de Minas Gerais substituindo vários outros nomes, e, no texto, foi usado para se referir à palavra “avião”.
IV- O preconceito linguístico está presente no texto em relação ao uso da palavra “trem” pelos habitantes do Estado de Minas Gerais.
V- A palavra “trem” é característica da linguagem dos mineiros e forma a expressão “trem de pouso”, que substitui o termo “rodas”.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3281679 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto.

I- O termo “avião” foi usado como sujeito paciente da ação verbal “foi inventado”. II- A locução verbal “foi inventado” indica que o verbo “inventar” está apassivado. III- O termo “por um mineiro” exerce a função sintática de agente da ação “foi inventado”. IV- A locução verbal “foi inventado” corresponderia à forma “inventou”, na voz ativa. V- O termo “um mineiro” seria o agente da ação “inventou”, a qual estaria na voz ativa.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: D
4: E
5: D
6: B
7: B
8: C
9: C
10: A
11: D
12: C
13: B
14: D
15: E
16: C
17: A
18: B
19: A
20: E