Questões de Concurso Público Prefeitura de Ubaí - MG 2025 para Psicólogo - Educação

Foram encontradas 30 questões

Q3282112 Psicologia
A Portaria do Ministério da Saúde n.º 3.088/2011 institui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Qual é o principal objetivo dessa rede?
Alternativas
Q3282113 Psicologia
De acordo com a Portaria do Ministério da Saúde n.º 3.088/2011, a RAPS é composta por diferentes pontos de atenção. Avalie as afirmativas a seguir sobre esse assunto.

I- A atenção residencial de caráter transitório é composta pela Unidade de Acolhimento e pelos Serviços de Atenção em Regime Residencial.

II- A Equipe de Consultório na Rua compõe o serviço de atenção secundária, oferecendo atenção psicossocial especializada às pessoas em situação de rua que precisam do CAPS.

III- A atenção hospitalar compõe a RAPS com os seguintes pontos de atenção: enfermaria especializada em Hospital Geral e serviço hospitalar de referência para atenção às pessoas com sofrimento mental decorrentes ou não do uso de álcool e outras drogas.

Considerando a portaria supracitada, está CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Q3282114 Psicologia
Os erros simples são sociais ou psicologicamente compreensíveis, enquanto o delírio tem como característica principal a incompreensibilidade. Os erros são passíveis de correção pela experiência, pelas provas e pelos dados que a realidade oferece, por se aprender a pensar com lógica. Uma boa parte dos erros de ajuizamento, de apreciação, é determinada por situações afetivas intensas ou dolorosas, que impedem que o indivíduo analise a experiência de forma objetiva e lógica.
Fonte: Dalgalarrondo (2019, p. 379).

Avalie as afirmativas a seguir sobre o conceito de delírio, segundo Dalgalarrondo:

I- O delírio é um erro do ajuizar que tem origem no adoecimento mental. II- Os delírios, em termos de estrutura, são classificados em simples ou complexos e sistematizados ou não sistematizados. III- O delírio trata-se de uma convicção parcial, pois inclui a dúvida da veracidade de seu juízo delirante. IV- A inteligência e os recursos cognitivos são irrelevantes na diferenciação entre a crença falsa e o delírio.

Está CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Q3282115 Psicologia
Sobre o delirium, de acordo com Dalgalarrondo, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q3282116 Psicologia
O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece princípios e diretrizes que orientam a conduta ética dos profissionais da Psicologia no Brasil. Com base nesse código, analise as afirmativas a seguir:

I- O psicólogo deve atuar com responsabilidade social, promovendo o bem-estar das pessoas e das comunidades, sem discriminação de qualquer natureza.

II- O sigilo profissional pode ser quebrado em qualquer circunstância, desde que o psicólogo julgue necessário para o benefício do cliente.

III- Ao psicólogo é vedado induzir ou manipular os seus clientes a tomarem decisões que contrariam sua própria vontade ou autonomia.

IV- O psicólogo deve evitar qualquer tipo de relação dual que possa comprometer sua imparcialidade e a qualidade do atendimento profissional.

V- O psicólogo pode divulgar seus serviços profissionais, mas deve fazê-lo de forma ética, sem promessas de resultados ou sensacionalismo.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282117 Psicologia
INSTRUÇÃO: Leia o caso clínico a seguir para responder a esta questão.
Caso clínico – RAPS hipotético. Paciente: F. A. S., 34 anos, sexo masculino. Queixa principal: “Estou tendo crises de ansiedade e não consigo dormir direito.” Histórico clínico: F. A. S. procurou atendimento no CAPS, após encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS). O paciente relatou episódios frequentes de ansiedade intensa, insônia e pensamentos negativos recorrentes. Segundo sua família, nos últimos meses, ele apresentou irritabilidade, isolamento social e comportamento agressivo. O histórico de F. A. S. inclui o uso abusivo de álcool desde a adolescência, além de episódios depressivos anteriores. Ele também tem dificuldades em manter empregos e relata conflitos familiares constantes. Durante a avaliação no CAPS, foi identificado que o paciente apresentava critérios para Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), associado ao uso prejudicial de substâncias psicoativas. A equipe multidisciplinar elaborou um plano terapêutico singular (PTS), incluindo atendimento psiquiátrico, acompanhamento psicológico em grupo e individual, além de articulação com os serviços de assistência social para suporte familiar e reinserção social. Após três meses de acompanhamento, F. A. S. mostrou melhora na regulação emocional e redução do consumo de álcool, com adesão parcial ao tratamento medicamentoso e psicoterápico. A equipe do CAPS decidiu pela alta e por encaminhar o paciente aos cuidados da atenção primária, para o acompanhamento contínuo, reforçando a importância da rede de suporte e dos atendimentos regulares.



Avalie as afirmativas a seguir a respeito do caso clínico relatado.
I- O CAPS tem a função exclusiva de fornecer medicação para transtornos mentais, sem oferecer suporte terapêutico ou social, pois o atendimento psicológico e social deve ser feito pela UBS e Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), respectivamente.
II- A equipe do CAPS apresenta conduta incorreta quando encaminha o paciente para a atenção primária, pois toda pessoa com diagnóstico de sofrimento mental deve ter acompanhamento contínuo no CAPS.
III- O PTS é uma ferramenta exclusiva para pacientes internados em hospitais psiquiátricos e o CAPS, por sua vez, deve apenas elaborar o plano de permanência com foco na remissão total de sintomas pelo uso da medicação.
IV- O atendimento na RAPS é baseado na lógica da atenção integral, priorizando ações comunitárias e a desinstitucionalização do cuidado em saúde mental.


Está CORRETO o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3282118 Psicologia
INSTRUÇÃO: Leia o caso clínico a seguir para responder a esta questão.
Caso clínico: Paciente: João da Silva, 34 anos, sexo masculino. Estado civil: solteiro Profissão: auxiliar de serviços gerais Data de nascimento: 12/6/1990 Atendimento: RAPS – SUS Queixa principal: João procurou o CAPS devido a episódios frequentes de angústia, sensação de perseguição e alterações no comportamento. Relata também dificuldades no relacionamento interpessoal e queda no rendimento no trabalho. Histórico clínico: João é usuário de substâncias psicoativas, principalmente álcool e maconha, há cerca de 10 anos. Relata que começou a beber desde a adolescência devido ao ambiente familiar conturbado. Há 2 anos começou a experimentar crises de ansiedade e inquietação, acompanhadas por delírios persecutórios. Já foi atendido em unidades de emergência e hospitalares, mas não teve seguimento após as altas. Não há histórico familiar de doenças psiquiátricas relevantes. Avaliação inicial no CAPS: Durante a avaliação clínica realizada no CAPS, João foi entrevistado pela equipe multiprofissional composta por psicólogo, psiquiatra e assistente social. Apresenta quadro sugestivo de Transtorno Psicótico, com uso de substâncias psicoativas. Durante a conversa, ele descreve ideias paranoides, achando que está sendo vigiado por câmeras em seu ambiente de trabalho. Relata dificuldade para manter vínculos afetivos, o que agrava sua sensação de isolamento.



A partir da Política Pública de Saúde Mental do Brasil, está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3282119 Psicologia
Analise as afirmativas a seguir sobre a atuação do psicólogo na educação, conforme as “Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na educação básica”, obra produzida pelo Conselho Federal de Psicologia, em 2019.

I- O psicólogo escolar é responsável apenas pela aplicação de testes psicológicos para avaliar o rendimento acadêmico dos alunos.

II- O psicólogo no ambiente educacional deve desenvolver programas de orientação psicológica para alunos, pais e professores, contribuindo para o bem-estar da comunidade escolar.

III- A atuação do psicólogo escolar está restrita à intervenção em casos de transtornos de aprendizagem, sem envolver a dinâmica do ambiente escolar como um todo.

IV- O trabalho do psicólogo escolar envolve o acompanhamento de grupos, buscando promover um ambiente educativo mais inclusivo e colaborativo.

V- A atuação do psicólogo no contexto escolar deve ser sempre focada exclusivamente na orientação individual de alunos em dificuldades acadêmicas, sem envolver a comunidade escolar.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282120 Psicologia
Assinale a alternativa CORRETA sobre a atuação do psicólogo no CRAS. 
Alternativas
Q3282121 Psicologia
A proposta de Piaget é a de que o desenvolvimento cognitivo se realiza em estágios, o que significa que a natureza e a caracterização da inteligência mudam com o passar do tempo.
Nessa perspectiva, assinale alternativa que apresenta característica correspondente ao estágio sensório-motor, proposto por Piaget.
Alternativas
Q3282122 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “[...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir da passagem indicada.

I- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” indica que o ano de 2024 passou tão devagar que pareceu ter um dia a mais, quando, na verdade, teve os mesmos 365 dias de todos os anos.

II- Os últimos dias do ano são usados, habitualmente, para fazer uma retrospectiva do que foi experienciado durante o ano de 2024.

III- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” constrói uma ironia, pois expressa que o ano de 2024 foi permeado por acontecimentos ruins, dando a impressão de que teve mais dias.

IV- A ação de relembrar o que foi vivido durante o ano tem, principalmente, o objetivo de focar e verificar os erros cometidos para que eles não se repitam.

V- A informação entre parênteses “(em 2024, 366!)” permite concluir que 2024 foi um ano bissexto, que é o ano ao qual é acrescentado um dia extra ao mês de fevereiro, ficando com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282123 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que são defendidas no texto.

I- A maturidade, advinda com o tempo, permite a simplificação da vida. II- Os sonhos e os desejos significativos desaparecem com a maturidade. III- O alcance das metas, na maturidade, é essencial para evitar a frustração. IV- O desrespeito aos próprios limites traz como consequência a ansiedade. V- O controle de todos os acontecimentos da vida é um objetivo inatingível.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282124 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.”
Tendo em vista o contexto em que foi empregada, infere-se que a palavra “start” foi usada com sentido de
Alternativas
Q3282125 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
O uso do termo “start” comprova a presença, no texto, de
Alternativas
Q3282126 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição dessa passagem.
I- Em “viver uma vida ansiosa”, verifica-se o emprego da figura de linguagem pleonasmo como recurso de expressão.
II- Em “me preocupar menos”, o pronome oblíquo átono “me” foi usado, informalmente, proclítico, pois, formalmente, estaria enclítico, resultando a forma “preocupar-me”.
III- Em “quando a gente não aceita”, o termo “a gente” é marca de coloquialidade que poderia ser substituída pelo pronome pessoal “nós”, com o qual o verbo “aceita” deveria concordar.
IV- Em “dançar conforme a música”, verifica-se o emprego da linguagem conotativa e essa expressão assume, no texto, o sentido de aceitar a vida com ela é.
V- Em “quando a gente não aceita o que se apresenta”, o pronome “se” foi usado proclítico, de acordo com a norma, pois a palavra “que” é atrativa.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282127 Português
Texto 01


Prometer menos, viver mais

   [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte.

   Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.

   Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…

   Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.

   Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).

   Enfim, prometer menos, viver mais.


Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…).” É CORRETO afirmar que, na passagem, os parênteses foram usados para inserir
Alternativas
Q3282128 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02.

I- A pergunta do personagem, no primeiro quadro, é justificável, já que as palavras “preço” e “valor” nem sempre têm a mesma significação.

II- Anésia usa a contextualização das palavras “preço” e “valor” como estratégia para provar a sua tese de que essas palavras são antônimas.

III- As palavras “preço” e “valor” são sempre antônimas, independentemente do contexto em que forem empregadas.

IV- Dolores está certa ao considerar que as palavras “preço” e “valor” são sinônimas, porque se sabe que, em determinados contextos, essas palavras podem assumir a mesma significação.

V- Anésia usa a linguagem conotativa para construir os exemplos e defender a sua tese de que as palavras “preço” e “valor” são antônimas.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282129 Português
O exemplo criado por Anésia, no último quadro, é, em relação a Dolores,
Alternativas
Q3282130 Português
Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto.

I- A figura de linguagem hipérbole está presente na expressão “A maior prova”, a qual foi usada como um recurso de argumentação.

II- A referência a uma variação linguística regional é usada para construir a argumentação apresentada no texto.

III- O termo “trem” está presente na fala dos habitantes de Minas Gerais substituindo vários outros nomes, e, no texto, foi usado para se referir à palavra “avião”.

IV- O preconceito linguístico está presente no texto em relação ao uso da palavra “trem” pelos habitantes do Estado de Minas Gerais.

V- A palavra “trem” é característica da linguagem dos mineiros e forma a expressão “trem de pouso”, que substitui o termo “rodas”.


Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3282131 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto.

I- O termo “avião” foi usado como sujeito paciente da ação verbal “foi inventado”. II- A locução verbal “foi inventado” indica que o verbo “inventar” está apassivado. III- O termo “por um mineiro” exerce a função sintática de agente da ação “foi inventado”. IV- A locução verbal “foi inventado” corresponderia à forma “inventou”, na voz ativa. V- O termo “um mineiro” seria o agente da ação “inventou”, a qual estaria na voz ativa.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: A
4: D
5: B
6: E
7: A
8: C
9: D
10: E
11: D
12: C
13: B
14: D
15: E
16: C
17: A
18: B
19: A
20: E