Questões de Concurso Público UFPE 2015 para Assistente em Administração

Foram encontradas 60 questões

Q510803 Português
TEXTO 1

Palavras emprestadas

A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.

Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?

Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.

Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.

A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.

Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...

Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.

(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)

O Texto 1, no desenvolvimento global de seu tema, pretende :
Alternativas
Q510804 Português
TEXTO 1

Palavras emprestadas

A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.

Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?

Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.

Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.

A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.

Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...

Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.

(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)

Conforme o autor do Texto 1, a solução para o problema analisado tem como protagonista:
Alternativas
Q510805 Português
TEXTO 1

Palavras emprestadas

A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.

Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?

Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.

Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.

A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.

Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...

Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.

(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)

Ainda conforme o Texto 1, se o vocabulário de uma língua se amplia é devido a que:
Alternativas
Q510806 Português
TEXTO 1

Palavras emprestadas

A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.

Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?

Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.

Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.

A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.

Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...

Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.

(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)

Para a compreensão dos sentidos do texto, além do vocabulário, são muito importantes certos recursos gramaticais. Observe, nas alternativas seguintes, os comentários que são feitos e identifique aquela em que o comentário está corretamente formulado.
Alternativas
Q510807 Português
TEXTO 1

Palavras emprestadas

A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.

Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?

Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.

Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.

A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.

Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...

Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.

(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)

Segundo as normas da concordância sintática entre ‘verbo’ e ‘sujeito’, identifique a alternativa correta.
Alternativas
Q510808 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

O Texto 2 se inicia nos seguintes termos: “A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões”. Nesse parágrafo, a expressão sublinhada é altamente relevante porque:
Alternativas
Q510809 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

Considerando as relações léxico-gramaticais de sentido entre expressões constantes no Texto 2, podemos afirmar que:
Alternativas
Q510810 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

Observe o trecho: “Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os 'contratadores de empreitada', os chamados gatos". Analise os comentários feitos a seguir a propósito de elementos sintático-semânticos de sua composição.

1) “Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos (...), entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra..." (O segmento sublinhado indica o objetivo pretendido pelos fazendeiros na contratação da mão de obra).

2) O adjetivo em 'matas nativas' também pode ser aplicado a 'falantes', como em 'falantes nativos', por oposição a 'falantes estrangeiros'.

3) As expressões 'a fim de' e 'afim de' têm o mesmo sentido e são usadas em contextos sintáticos semelhantes.

4) Em: “fazendeiros (...) contratam mão de obra utilizando os 'contratadores de empreitada', os chamados gatos", o termo sublinhado é oriundo da 'gíria' comum ao universo em questão.

Estão corretas:
Alternativas
Q510811 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

As palavras das séries seguintes são formadas com o acréscimo de um prefixo. Identifique a série em que todas as palavras contêm um prefixo com sentido negativo.
Alternativas
Q510812 Português
TEXTO 3

Esta cova em que estás,
Com palmos medida,
É a conta menor
Que tiraste em vida.
- É de bom tamanho,
Nem largo nem fundo,
É a parte que te cabe
Deste latifúndio.
- Não é cova grande,
É cova medida,
É a terra que querias
Ver dividida.
- É uma cova grande
Para teu pouco defunto,
Mas estarás mais ancho
Que estavas no mundo.
- É uma cova grande
Para teu defunto parco,
Porém mais que no mundo
Te sentirás largo.
- É uma cova grande
Para tua carne pouca,
Mas à terra dada
Não se abre a boca.

(João Cabral de Melo Neto. Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. 15 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981, p. 87-88).

A compreensão do poema de João Cabral nos leva a perceber que:

1) existe um ‘tu’ imaginado no contexto, supostamente capaz de uma interlocução.
2) acontece uma espécie de discurso direto, com marcas pronominais e verbais de ‘segunda pessoa do singular’.
3) o discurso do falante se propõe a levar o suposto interlocutor a ver as vantagens do novo ‘território’.
4) faltam alusões, mesmo implícitas, a questões atuais ligadas às desigualdades sociais.

Estão corretas:
Alternativas
Q510813 Matemática
Um banco cobra juros compostos e mensais para dívidas não pagas no cheque especial. Se uma dívida não paga de R$ 600,00, no cheque especial, se transforma em um débito de R$ 1.884,00, em um período de um ano, qual a taxa mensal de juros do cheque especial? Dado: use a aproximação 3,141/12˜ 1,10.
Alternativas
Q510814 Matemática
Usando 42 linhas por página e 78 caracteres (ou espaços) em cada linha, um texto ocupa 54 páginas. Para melhorar a legibilidade do texto, diminuiu-se para 26 o número de linhas por página e para 63 o número de caracteres (ou espaços) por linha. Qual será o número de páginas ocupadas pelo texto na nova configuração?
Alternativas
Q510815 Matemática
Em uma loja de eletrodomésticos, no início de determinado mês, o número de aparelhos de TV estava para o número de computadores assim como 4 : 5. No final do mês, depois que 160 TVs e 220 computadores foram vendidos, os números de TVs e computadores remanescentes na loja ficaram iguais. Quantos eram os computadores na loja, no início do mês?
Alternativas
Q510816 Matemática
Acrescido de juros simples pelo prazo de cinco meses, um capital aplicado resultou num montante de R$ 18.900,00. O mesmo capital, acrescentado de juros simples pelo prazo de oito meses, aplicado à mesma taxa que o anterior, resultou num montante de R$ 19.440,00. Qual a taxa anual de juros?
Alternativas
Q510817 Matemática
Em um exame, a média dos estudantes de uma turma foi 6,5. A média dos estudantes com nota inferior a 6,5 foi 5,5, e a média dos estudantes com nota igual ou superior a 6,5 foi 7,0. Se a turma era composta por 60 estudantes, quantos estudantes tiveram nota inferior a 6,5?
Alternativas
Q510818 Matemática
Um apartamento foi colocado à venda com desconto de 15% sobre seu preço original. Depois de um mês, como o apartamento não foi vendido, o corretor decidiu dar um novo desconto de 8% sobre o preço anterior, e o preço resultante do apartamento foi de R$ 391.000,00. Qual era o preço original do apartamento?
Alternativas
Q510819 Matemática
Júnior divide seu salário mensal entre gastos domésticos e poupança, na proporção de 5 : 2. Um aumento no aluguel, que compõe os gastos domésticos, obrigou Júnior a transferir 1/4 da poupança mensal para os gastos domésticos. Qual a nova proporção entre os gastos domésticos e a poupança de Júnior?
Alternativas
Q510820 Matemática
Para ser aprovado em determinada disciplina, um aluno precisa alcançar média maior ou igual a 7,0 nos três exames do semestre, que têm pesos diferentes. Se ele obteve notas respectivas 5,0 e 6,5 nos dois primeiros exames, que têm pesos respectivos 1 e 2, qual a menor nota que ele pode tirar no terceiro exame, que tem peso 3, para ser aprovado na disciplina?
Alternativas
Q510821 Matemática
Uma indústria farmacêutica fabrica 2.600 litros de uma vacina que devem ser colocados em ampolas de 25 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de vacina?
Alternativas
Q510822 Matemática
Em uma loja, quatro calças, quatro camisas e dois pares de meias custam R$ 330,00 e nove calças, nove camisas e seis pares de meias custam R$ 750,00. Quanto custa um par de meias nessa loja? Observação: Nessa loja, todas as camisas têm o mesmo preço, todas as calças têm o mesmo preço e todos os pares de meias têm o mesmo preço.
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: C
4: E
5: C
6: D
7: B
8: A
9: C
10: B
11: C
12: E
13: A
14: E
15: C
16: D
17: E
18: B
19: D
20: E