Questões de Concurso Público Prefeitura de Gado Bravo - PB 2016 para Psicólogo

Foram encontradas 15 questões

Q1358123 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

Atemática predominante do fragmento do texto é:
Alternativas
Q1358124 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

Analise as proposições a seguir e marque a alternativa adequada, em que a autora exprime, predominantemente, uma relação de subjetividade com a criação do texto.


I- Morava uma feiticeira que tricotava freneticamente.

II- Deve ser bem melhor na maturidade ou na velhice ter uma alma adequada.

III- O tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.


Está(ão) CORRETA(S), apenas:

Alternativas
Q1358125 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

O texto pode ser considerado:
Alternativas
Q1358126 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

Analise as proposições e coloque V para verdadeira e F para falsa, em relação ao título do texto e assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA.


( ) O título permite claramente prever sobre o que o texto fala.

( ) O início do primeiro parágrafo traz informações claras e pertinentes, em relação ao título.

( ) A leitura do texto permite formular hipóteses sobre a temática e a relação com o título.

Alternativas
Q1358127 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

Marque, nas alternativas a seguir, a única que apresenta intenção comunicativa da autora, em relação a fatos com marco temporal, de forma figurada.
Alternativas
Q1358128 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

No enunciado “Deve ser bem melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera”, pode-se afirmar que:


I- Há uma sequência de qualificações para o termo “alma”.

II- A expressão “bem melhor” é uma construção adverbial comparativa, que apresenta relação de interdependência entre os termos postos em confronto.

III- Em “na maturidade ou na velhice”, o elo de coesão “ou” marca uma alternância entre termos da mesma área semântica.


Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Q1358129 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

No enunciado “Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida”, pode-se afirmar que há uma:


I- Progressão discursiva, construída pela reiteração de termos que acrescentam informações novas.

II- Circularidade discursiva, ocasionada pela repetição de ideias.

III- Redundância viciosa, pois não acrescenta nenhuma ideia nova, contrariando a coerência textual.


Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Q1358130 Português

Texto 01

A bruxa nos relógios


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones, em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal tique-taque, tique-taque tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões e observações, mais uma vez, constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude e do poder; do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre, embalsamados em seus vinte ou trinta anos. Ou ter nos sessenta “alma jovem”, o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor, ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada ou áspera [...]

(LUFT, Lya. In: Veja, 23/12/2013, p. 28). 

No texto, predomina a função Emotiva porque a autora:
Alternativas
Q1358131 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

Do texto “Feridas do esquecimento”, pode-se afirmar que:


I- Proporciona uma reflexão, por meio de um discurso personalizado, conferindo ao tema um certo juízo de valor.

II- É uma narrativa com opiniões estereotipadas, pois apresenta uma percepção da realidade, por meio de fórmulas prontas.

III- Confere originalidade e um modo de sentir e pensar próprios, usando um nível de linguagem simples e acessível.


Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Q1358132 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

A expressão “Certa vez” no primeiro parágrafo funciona como:
Alternativas
Q1358133 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

Em relação ao primeiro parágrafo, pode-afirmar que:


I- Há três orações subordinadas adjetivas, todas introduzidas por pronome relativo.

II- As expressões “um forte impacto” e “a nossa geração” funcionam sintaticamente como objeto direto.

III- O termo “sobretudo” é uma expressão adversativa que contraria uma ideia anterior.


Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Q1358134 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

No enunciado “A beleza e o luxo deixaram-na impressionada”, pode-se afirmar que:


I- É um período simples, com sujeito composto.

II- O termo “na” faz referência à Madre Tereza de Calcutá.

III- A expressão verbal “deixaram-na” pode ser substituída por “largaram-na” sem alterar o sentido do enunciado.


Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) correta(s).

Alternativas
Q1358135 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

No enunciado “Ela, intrigada, indagou a si mesma: por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”, pode-se afirmar que:


I- Há um discurso indireto livre, introduzido depois dos dois pontos, tendo em vista que se expressam duas vozes: a do narrador e a do personagem.

II- O termo “as” é um artigo definido plural, pois se refere a um elemento presente na situação de enunciação.

III- O termo “intrigada” exerce a função sintática de vocativo, pois vem entre virgulas. Analise as proposições e marque a alternativa adequada.


Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Q1358136 Português

Texto 02

Feridas do esquecimento


Certa vez, tomei conhecimento de um episódio impressionante, que causou um forte impacto sobre a minha vida, especialmente no que diz respeito à importância dos relacionamentos significativos da vida e de como eles se tornam periféricos em nossos dias, sobretudo, por conta do individualismo que tem marcado a nossa geração.

Quando foi receber o prêmio Nobel da Paz, em 1979, Madre Tereza de Calcutá fez menção a uma visita que fizera a um dos mais luxuosos asilos para idosos, na América. A beleza e o luxo deixaram-na impressionada. Contudo, algo a impactou mais ainda: os velhinhos ali colocados pelos próprios filhos tinham no rosto uma profunda expressão de tristeza. Ela, intrigada, indagou a si mesma: “por que tanta tristeza e expressão de dor naquelas pessoas, apesar do conforto material que as rodeava?”

De repente, percebeu que todos eles olhavam para uma grande porta. Curiosa, perguntou à sua acompanhante: “Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?” A responsável pela visita respondeu-lhe: “Eles olham para aquela porta porque esperam ansiosamente a visita dos filhos, e este semblante triste e distante que trazem no rosto é porque se sentem feridos. Acham que foram esquecidos por seus familiares. Infelizmente, de fato, foram esquecidos pelos seus” [...].

(FERNANDES, Estevam. In: Quando vem a brisa. Rio de Janeiro: Ed. Central, 2009, p. 75).

No enunciado “Curiosa, perguntou à sua acompanhante: Por que todos olham para a mesma porta? E por que não conseguem sorrir?
Alternativas
Q1358137 Português

Leia a estrofe de Vital Farias, a seguir, e coloque V para Verdadeira e F para Falsa, nas proposições.


“Faz tempo que não te vejo,

Quero matar meu desejo

Te mando um monte de beijo

Ai que saudade de ocê”.


( ) O termo “ocê” é uma variante do pronome de tratamento você, e é inadequado o seu uso na estrofe.

( ) Em qualquer domínio social, encontramos grande variação no uso da língua.

( ) Toda variedade linguística confere identidade a um grupo social.

( ) O nível culto da língua é superior às demais variantes linguísticas.


Assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA:

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: E
4: A
5: D
6: E
7: C
8: B
9: D
10: A
11: A
12: C
13: D
14: D
15: B