Questões de Concurso Público Prefeitura de Tenório - PB 2020 para Professor Educação Básica II - Língua Portuguesa
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A professora mandou o Joãozinho colocar uma caixa vazia na lixeira, mas ele a botou em cima. Ela reclamou: - Por que não colocou a caixa dentro da lixeira, Joãozinho? - Porque não cabeu, professora. - Não coube, ela retrucou. - Agora você vai escrever 100 vezes nesta folha “não coube”, sentenciou a professora. Passou algum tempo, Joãozinho estava parado olhando para o caderno. - Escreveu cem vezes as palavras que lhe mandei? - Escrevi só 99, professora. Respondeu. - Por quê? Quis saber ela. - Porque não cabeu tudo, professora! (In: estacaoda palavra.blogspot.com/2011/07/piadas-gramaticais).
Analise as proposições abaixo:
I- O texto promove uma reflexão acerca da função reguladora da gramática, sem considerar o léxico que expressa, magistralmente, a função da língua que confere às pessoas identidade. II- A piada revela o modelo de exercício, tradicionalmente utilizado nas salas de aula, como forma de avaliação punitiva, destituída de qualquer valor interacional. III- O texto mostra uma prática de avaliação relevante, exercitando, por meio da repetição, aspectos importantes do processo de apreensão da escrita.
A alternativa que responde CORRETAMENTE é apenas:
I- a sala de aula não adote unicamente as linguagens formais e literárias, mas, sim, ofereça uma gama de linguagens que estão fora dos muros escolares. II- o discurso professoral deverá renunciar à sua natureza dogmática, representada pela indiscutível verdade e que está escrita no livro-texto. III- a escola dê respostas às exigências de nossa sociedade atual, moderna e democrática, sendo capaz de realizar uma revolução interna e uma mudança radical que a converta em uma escola para todos.
Dentre as proposições acima, é CORRETO o que se afirma em:
Ser Nordestino (Bráulio Bessa)
Sou o gibão do vaqueiro, sou cuscuz, sou rapadura Sou vida difícil e dura Sou nordeste brasileiro Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover Sou doutor sem saber ler, sou rico sem ser granfino Quanto mais sou nordestino, mais tenho orgulho de ser Da minha cabeça chata, do meu sotaque arrastado Do nosso solo rachado, dessa gente maltratada Quase sempre injustiçada, acostumada a sofrer Mas, mesmo com padecer sou feliz desde menino Quanto mais sou nordestino mais orgulho tenho de ser [...] (In: culturagenial.com.cordel.nordestino/poemas/).