Questões de Concurso Público Prefeitura de Alagoa Nova - PB 2023 para Professor B - Língua Portuguesa

Foram encontradas 30 questões

Q2325216 Português
As questões sobre identidades marcaram as últimas décadas do século XX e chegaram ao século XXI. E, na perspectiva dos estudos culturais, filósofos, sociólogos, linguistas, romancistas e poetas discutiram a temática. Nesse cenário, considere o poema Identidade, do escritor e poeta moçambicano Mia Couto.


Identidade


Preciso ser um outro

para ser eu mesmo.

Sou grão de rocha

sou o vento que a desgasta.

Sou pólen sem inseto

sou areia sustentando

o sexo das árvores.

Existo onde me desconheço

aguardando pelo meu passado

ansiando a esperança do futuro.

No mundo que combato morro

no mundo por que luto, nasço.

(COUTO, 2001, p.25).


Sobre esta obra, responda a questão.
Os dois primeiros versos “Preciso ser um outro/para ser eu mesmo”, expressam uma ideia de:
Alternativas
Q2325218 Português
A partir do fragmento do poema “No caminho com Maiakovski” (1968) de Eduardo Alves da Costa, responda a questão.


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim. 
Indique a estrutura linguística (tipo textual) que possibilitou a construção do poema “No caminho com Maiakovski”:
Alternativas
Q2325219 Português
A partir do fragmento do poema “No caminho com Maiakovski” (1968) de Eduardo Alves da Costa, responda a questão.


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim. 
Estruturalmente, o fragmento acima, constitui-se de 05 versos. E sintaticamente, de 02 períodos. Quantas orações compõem os dois períodos?
Alternativas
Q2325220 Português
A partir do fragmento do poema “No caminho com Maiakovski” (1968) de Eduardo Alves da Costa, responda a questão.


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim. 
O primeiro período do fragmento é formado por orações coordenadas assindéticas, portanto, justapostas, sem a utilização de conectivos entre elas. No entanto, é possível inferir, da relação entre as orações, o sentido de: 
Alternativas
Q2325221 Português
A partir do fragmento do poema “No caminho com Maiakovski” (1968) de Eduardo Alves da Costa, responda a questão.


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim. 
Ao trazer o pronome de tratamento “Tu”, como sujeito da oração “Tu sabes”, no primeiro verso, o eu poético pretendeu:

I- Buscar proximidade, envolver o outro na narrativa.
II- Não identificar, nominalmente, seu interlocutor.
III- Particularizar o seu interlocutor, alguém já conhecido.

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2325224 Português
Analise a tirinha de Mafalda e responda a questão.



O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração. No primeiro quadro da tirinha, Manuelito fala da dificuldade para entender esse conceito. O que leva, portanto, à resposta do garoto, no último quadrinho?
Alternativas
Q2325226 Português
Analise a tirinha de Mafalda e responda a questão.



Em relação ao pronome “esse” no fragmento “esse negócio” no primeiro quadrinho, o que explicaria o seu uso? 
Alternativas
Q2325228 Português
A partir da leitura do fragmento abaixo de Fabiana Cristina Komesu (2008), responda a questão.


Características do internetês como abreviações, repetição de vogais, modificações do registro gráfico e as chamadas “risadinhas” (rsrsrs, hehehe...) estão associadas às possibilidades de registro gráfico-visual de certos padrões rítmico-entoacionais, que são assim registrados pelo sujeito. Não se trata, portanto, de degradação da modalidade escrita do português. Pode-se pensar, pois, que a portanto Pode-se pensar, pois presença desses fatos linguísticos da fala na escrita produzida no contexto da tecnologia digital (mas não somente) aponta, por um lado, mas não somente por um lado para a identidade de um grupo ou de uma comunidade que quer se reconhecer por eles e por meio deles ser reconhecido, e, por outro, para a heterogeneidade característica da linguagem. [...]


Adaptado de https://www.professorjeanrodrigues.com.br/2013/07/atividade-de-portugues-sobre-coesao-e.html
Assinale a alternativa CORRETA sobre o ponto de vista defendido pela autora, no que diz respeito a variedade linguística.
Alternativas
Q2325540 Português
As questões sobre identidades marcaram as últimas décadas do século XX e chegaram ao século XXI. E, na perspectiva dos estudos culturais, filósofos, sociólogos, linguistas, romancistas e poetas discutiram a temática. Nesse cenário, considere o poema Identidade, do escritor e poeta moçambicano Mia Couto.  


Identidade


Preciso ser um outro

para ser eu mesmo.

Sou grão de rocha

sou o vento que a desgasta.

Sou pólen sem inseto

sou areia sustentando

o sexo das árvores.

Existo onde me desconheço

aguardando pelo meu passado

ansiando a esperança do futuro.

No mundo que combato morro

no mundo por que luto, nasço.

(COUTO, 2001, p.25). 


Sobre esta obra, responda a questão. 
É CORRETO afirmar que o texto tem como temática principal:
Alternativas
Q2325542 Português
As questões sobre identidades marcaram as últimas décadas do século XX e chegaram ao século XXI. E, na perspectiva dos estudos culturais, filósofos, sociólogos, linguistas, romancistas e poetas discutiram a temática. Nesse cenário, considere o poema Identidade, do escritor e poeta moçambicano Mia Couto.  


Identidade


Preciso ser um outro

para ser eu mesmo.

Sou grão de rocha

sou o vento que a desgasta.

Sou pólen sem inseto

sou areia sustentando

o sexo das árvores.

Existo onde me desconheço

aguardando pelo meu passado

ansiando a esperança do futuro.

No mundo que combato morro

no mundo por que luto, nasço.

(COUTO, 2001, p.25). 


Sobre esta obra, responda a questão. 
A repetição da forma verbal “Sou”, nos versos 3, 4, 5, 6, enfatizam:
Alternativas
Q2325547 Português
Sobre o trecho em itálico, no enunciado: “Ao ser indagado sobre o motivo de tanta alegria, o Diretor exclamou – este ano, só os alunos e professores inteligentes participaram do simpósio” pode se afirmar que: 

I- Tanto os alunos quanto os professores que participaram do simpósio eram inteligentes.
II- Somente os professores são inteligentes, os alunos, provavelmente, não seriam.
III- Que todos os alunos participaram do debate, mas, entre os professores, apenas os inteligentes participaram.

Está CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2325548 Português

Observe a tirinha abaixo, de Horto e Dahmer, para responder à questão.



001.png (536×179)


Série " Vida e obra de Terêncio Horto.Andre Dahmer.

Fonte: https://www.facebook.com/malvadoshq/photos/a.18 1 209315329627.38166.181129068670985/5537564347 41578



Na tirinha o vocábulo verdadeiramente (advérbio de modo) nos leva a compreender as relações pessoais, em época de redes sociais. Portanto, compreendemos que: 

Alternativas
Q2325552 Português

A partir da letra de canção, abaixo, responda a questão.



Assum preto


Luiz Gonzaga


Tudo em vorta é só beleza


Sol de abril e a mata em frô


Mas Assum Preto, cego dos óio


Num vendo a luz, ai, canta de dor



Mas Assum Preto, cego dos óio


Num vendo a luz, ai, canta de dor



Tarvez por ignorança


Ou mardade das pió


Furaro os óio do Assum Preto


Pra ele assim, ai, cantá mió



Furaro os óio do Assum Preto


Pra ele assim, ai, cantá mió 



Assum Preto veve sorto


Mas num pode avuá


Mil vez a sina de uma gaiola


Desde que o céu, ai, pudesse oiá



Mil vez a sina de uma gaiola


Desde que o céu, ai, pudesse oiá



Assum Preto, o meu cantar


É tão triste como o teu


Também roubaro o meu amor


Que era a luz, ai, dos óios meus


Também roubaro o meu amor


Que era a luz, ai, dos óios meus.



Disponível em: <https://www.letras.mus.br/luiz-gonzada/47082/>. Acesso em 10 de novembro. 2023.



Quanto a tipologia textual e o uso da linguagem é CORRETO afirmar que se trata de um texto

Alternativas
Q2325554 Português
A partir da leitura do fragmento abaixo de Fabiana Cristina Komesu (2008), responda a questão.


Características do internetês como abreviações, repetição de vogais, modificações do registro gráfico e as chamadas “risadinhas” (rsrsrs, hehehe...) estão associadas às possibilidades de registro gráfico-visual de certos padrões rítmico-entoacionais, que são assim registrados pelo sujeito. Não se trata, portanto, de degradação da modalidade escrita do português. Pode-se pensar, pois, que a presença desses fatos linguísticos da fala na escrita produzida no contexto da tecnologia digital (mas não somente) aponta, por um lado, para a identidade de um grupo ou de uma comunidade que quer se reconhecer por eles e, por outro, para a heterogeneidade característica da linguagem. [...]


Adaptado de https://www.professorjeanrodrigues.com.br/2013/07/atividade-de-portugues-sobre-coesao-e.html

Analise as proposições abaixo:



I- Os termos “PORTANTO” (linha 3) e “POIS” (linha 3) possuem equivalência sintática e provocam o mesmo efeito de sentido.


II- A locução “PODE-SE PENSAR” (linha 3), se substituída por “DEVE-SE PENSAR”, permanece com o mesmo sentido.


III- A expressão “(MAS NÃO SOMENTE)” (linha 4), se colocada entre travessões, teria o seu sentido alterado.


IV- Os termos relacionais “POR UM LADO” (linha 4) e “POR OUTRO” (linha 5) funcionam como conectores de ideias opostas.



É CORRETO o que se afirma apenas em: 

Alternativas
Q2372106 Português
O artigo abaixo se refere à questão: 


ALZHEIMER NAPERIFERIATRAZ DESAFIOS ESTRUTURAIS, FINANCEIROS E DE DIAGNÓSTICO


Estudo aponta que regiões pobres seriam as mais beneficiadas se fatores de risco para demência fossem reduzidos


Danielle Castro 


RIBEIRÃO PRETO/SP- Os sintomas de Josefa Maria Carneiro, 85, moradora de Heliópolis, em São Paulo, começaram em 2001. O diagnóstico de , porém, chegou 21 anos depois, em 2022, por meio do SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo a Alzheimer filha, Maria da Luz João Alexandre, 53, a mãe "nunca estudou, não sabe ler e nem escrever", e sua única doença, até a descoberta da demência, "era a pressão alta".

"Ela passou a vida toda na roça cuidando dos filhos e do marido", conta a filha, que trabalha em um CDI (Centro Dia do Idoso) e cuida da mãe aos finais de semana. A família se reveza para ficar com a matriarca e a incluem em conversas e passeios, estimulando que caminhe no quintal e faça algum exercício para "não ficar deitada demais".

"Até o dia que Deus permitir, é estar presente no que pode, incluir em tudo que vai, porque isso é importante. Ela gosta de ir pra igreja, a gente leva. Dar carinho e amor é o que podemos fazer", diz Maria da Luz.

As moradoras da periferia de São Paulo integram o grupo de pessoas que enfrentam o Alzheimer e outros tipos de demência em um contexto de vulnerabilidade social. Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas se fatores de risco para demência, como baixa escolaridade e hipertensão, fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.

Um publicado este ano pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aproximadamente 77% dos idosos levantamento brasileiros com demência não receberam o diagnóstico. As mulheres foram 60% da amostra e tiveram uma prevalência da doença mais alta que os homens: 6,8% nelas, para 4,6% neles.

Na periferia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vivem o pedreiro Paulo Sergio Bedurin, 53, e sua mãe, Tereza Pereira, 85, que descobriu o há cerca de 6 anos. De uma pessoa ativa e independente, a doença a transformou em uma paciente que precisa de Alzheimer cuidados em tempo integral.

O dinheiro que a mãe recebe por meio de programa do governo para pessoas com deficiência é direcionado ao pagamento de uma cuidadora, "que dá banho e comida", segundo Paulo.

"Só domingo que consigo alimentar e colocar pra dormir, mas para mim é difícil por causa do desgaste na perna, não aguento pegar peso", diz o filho, que mantém a casa com trabalhos temporários.

Nesse contexto, melhores condições socioeconômicas, fator ligado à questão racial e a desigualdade de gênero no Brasil, exercem grande influência. "As mulheres são mais acometidas, são elas que têm menos acesso ao estudo, menos condições de galgar postos de profissão", diz Celene Queiroz Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (regional de São Paulo).

A geriatra destaca que em países em desenvolvimento o risco é exponencialmente maior que em locais onde há melhor acesso à . saúde A situação é ainda pior nas periferias, segundo ela. "Tem o tempo perdido no transporte público, a falta de um parque, o chegar em casa e ter que cuidar da casa. Como vai sair do sedentarismo, que horas faz exercício?", questiona Pinheiro.

Conseguir um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de qualidade são outro ponto. "Existe dentro do SUS um prazo de dois a três anos, em média, para a pessoa perceber e iniciar o tratamento, e sabemos que é importante começar o quanto antes", afirma.

Com estudos indicando o aumento da incidência da doença no Brasil e no mundo, a expectativa é de que políticas públicas nacionais de cuidados para pessoa com demência sejam criadas. A estratégia deve incluir treinamento das equipes de saúde para o diagnóstico precoce, além de oferecer apoio, inclusive financeiro, aos cuidadores, segundo a médica.

"O Estado precisa ter um papel mais atuante, é uma grande questão de saúde pública. Cada pessoa com demência precisa de três cuidadores", diz ela. "A família vai empobrecer, vai tirar gente do mercado de trabalho para cuidar e tem custos sociais, além dos remédios e dos profissionais".

Ivanilda Basílio, 74, recebeu o diagnóstico de demência em 2020. Os exames e consultas que a levaram à descoberta da doença foram feitos pelo sistema público de saúde, em um processo que a filha Fabiana Basílio da Silva, 43, considera "muito lento".

"Você vai atrás de neurologista, de psiquiatra, de psicólogo, de terapeuta ocupacional e, até eles fecharem todo o laudo, até o organismo aceitar os medicamentos, é muito demorado. Fora o custo. Hoje nós conseguimos através do SUS, mas demorou muito. Gastávamos mensalmente R$ 500 em remédios", conta Fabiana, que é uma das principais cuidadoras da mãe, que mora em Heliópolis.

Obter uma vaga no CDI, onde Ivanilda poderia receber apoio terapêutico multiprofissional, foi outro entrave. "Antes disso, nós [da família] nos juntamos para custear uma cuidadora duas vezes na semana, mas minha mãe está desde junho na creche e é outra pessoa no sentido de mobilidade, ânimo. Sei que não tem cura, mas ela está diferente, potencializou positivamente o tratamento", relata.

Idealizador do documentário " " (2020), Jorge Felix, professor de economia no curso de Gerontologia da USP, Alzheimer na Periferia diz que a própria cidade atua como antagonista do cuidador que vive na periferia, seja pela estrutura precária das casas, pela distância dos centros médicos ou pelo custo do transporte.

Para Felix, a legislação brasileira idealiza a família e delega uma responsabilidade sobre o cuidado que, na realidade, os familiares não conseguem absorver na totalidade. "O Alzheimer, devido à representação midiática em filmes e novelas, sempre alimentou uma percepção de que é uma doença de rico. Dessa forma, os pacientes mais pobres estiveram sempre invisibilizados", afirma.


Fonte: CASTRO, Danielle. Alzheimer na perifieria traz desafios estruturais, financeiros e de diagnóstico. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/10/alzheimer-na-periferia-traz-desafios-estruturais-financeiros-e-de-diagnostico.shtml>. Acesso em: 01 out. 2023.
Acerca do tema do artigo, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2372107 Português
O artigo abaixo se refere à questão: 


ALZHEIMER NAPERIFERIATRAZ DESAFIOS ESTRUTURAIS, FINANCEIROS E DE DIAGNÓSTICO


Estudo aponta que regiões pobres seriam as mais beneficiadas se fatores de risco para demência fossem reduzidos


Danielle Castro 


RIBEIRÃO PRETO/SP- Os sintomas de Josefa Maria Carneiro, 85, moradora de Heliópolis, em São Paulo, começaram em 2001. O diagnóstico de , porém, chegou 21 anos depois, em 2022, por meio do SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo a Alzheimer filha, Maria da Luz João Alexandre, 53, a mãe "nunca estudou, não sabe ler e nem escrever", e sua única doença, até a descoberta da demência, "era a pressão alta".

"Ela passou a vida toda na roça cuidando dos filhos e do marido", conta a filha, que trabalha em um CDI (Centro Dia do Idoso) e cuida da mãe aos finais de semana. A família se reveza para ficar com a matriarca e a incluem em conversas e passeios, estimulando que caminhe no quintal e faça algum exercício para "não ficar deitada demais".

"Até o dia que Deus permitir, é estar presente no que pode, incluir em tudo que vai, porque isso é importante. Ela gosta de ir pra igreja, a gente leva. Dar carinho e amor é o que podemos fazer", diz Maria da Luz.

As moradoras da periferia de São Paulo integram o grupo de pessoas que enfrentam o Alzheimer e outros tipos de demência em um contexto de vulnerabilidade social. Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas se fatores de risco para demência, como baixa escolaridade e hipertensão, fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.

Um publicado este ano pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aproximadamente 77% dos idosos levantamento brasileiros com demência não receberam o diagnóstico. As mulheres foram 60% da amostra e tiveram uma prevalência da doença mais alta que os homens: 6,8% nelas, para 4,6% neles.

Na periferia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vivem o pedreiro Paulo Sergio Bedurin, 53, e sua mãe, Tereza Pereira, 85, que descobriu o há cerca de 6 anos. De uma pessoa ativa e independente, a doença a transformou em uma paciente que precisa de Alzheimer cuidados em tempo integral.

O dinheiro que a mãe recebe por meio de programa do governo para pessoas com deficiência é direcionado ao pagamento de uma cuidadora, "que dá banho e comida", segundo Paulo.

"Só domingo que consigo alimentar e colocar pra dormir, mas para mim é difícil por causa do desgaste na perna, não aguento pegar peso", diz o filho, que mantém a casa com trabalhos temporários.

Nesse contexto, melhores condições socioeconômicas, fator ligado à questão racial e a desigualdade de gênero no Brasil, exercem grande influência. "As mulheres são mais acometidas, são elas que têm menos acesso ao estudo, menos condições de galgar postos de profissão", diz Celene Queiroz Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (regional de São Paulo).

A geriatra destaca que em países em desenvolvimento o risco é exponencialmente maior que em locais onde há melhor acesso à . saúde A situação é ainda pior nas periferias, segundo ela. "Tem o tempo perdido no transporte público, a falta de um parque, o chegar em casa e ter que cuidar da casa. Como vai sair do sedentarismo, que horas faz exercício?", questiona Pinheiro.

Conseguir um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de qualidade são outro ponto. "Existe dentro do SUS um prazo de dois a três anos, em média, para a pessoa perceber e iniciar o tratamento, e sabemos que é importante começar o quanto antes", afirma.

Com estudos indicando o aumento da incidência da doença no Brasil e no mundo, a expectativa é de que políticas públicas nacionais de cuidados para pessoa com demência sejam criadas. A estratégia deve incluir treinamento das equipes de saúde para o diagnóstico precoce, além de oferecer apoio, inclusive financeiro, aos cuidadores, segundo a médica.

"O Estado precisa ter um papel mais atuante, é uma grande questão de saúde pública. Cada pessoa com demência precisa de três cuidadores", diz ela. "A família vai empobrecer, vai tirar gente do mercado de trabalho para cuidar e tem custos sociais, além dos remédios e dos profissionais".

Ivanilda Basílio, 74, recebeu o diagnóstico de demência em 2020. Os exames e consultas que a levaram à descoberta da doença foram feitos pelo sistema público de saúde, em um processo que a filha Fabiana Basílio da Silva, 43, considera "muito lento".

"Você vai atrás de neurologista, de psiquiatra, de psicólogo, de terapeuta ocupacional e, até eles fecharem todo o laudo, até o organismo aceitar os medicamentos, é muito demorado. Fora o custo. Hoje nós conseguimos através do SUS, mas demorou muito. Gastávamos mensalmente R$ 500 em remédios", conta Fabiana, que é uma das principais cuidadoras da mãe, que mora em Heliópolis.

Obter uma vaga no CDI, onde Ivanilda poderia receber apoio terapêutico multiprofissional, foi outro entrave. "Antes disso, nós [da família] nos juntamos para custear uma cuidadora duas vezes na semana, mas minha mãe está desde junho na creche e é outra pessoa no sentido de mobilidade, ânimo. Sei que não tem cura, mas ela está diferente, potencializou positivamente o tratamento", relata.

Idealizador do documentário " " (2020), Jorge Felix, professor de economia no curso de Gerontologia da USP, Alzheimer na Periferia diz que a própria cidade atua como antagonista do cuidador que vive na periferia, seja pela estrutura precária das casas, pela distância dos centros médicos ou pelo custo do transporte.

Para Felix, a legislação brasileira idealiza a família e delega uma responsabilidade sobre o cuidado que, na realidade, os familiares não conseguem absorver na totalidade. "O Alzheimer, devido à representação midiática em filmes e novelas, sempre alimentou uma percepção de que é uma doença de rico. Dessa forma, os pacientes mais pobres estiveram sempre invisibilizados", afirma.


Fonte: CASTRO, Danielle. Alzheimer na perifieria traz desafios estruturais, financeiros e de diagnóstico. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/10/alzheimer-na-periferia-traz-desafios-estruturais-financeiros-e-de-diagnostico.shtml>. Acesso em: 01 out. 2023.
Assinale a alternativa CORRETA sobre o Alzheimer.
Alternativas
Q2372108 Português
O artigo abaixo se refere à questão: 


ALZHEIMER NAPERIFERIATRAZ DESAFIOS ESTRUTURAIS, FINANCEIROS E DE DIAGNÓSTICO


Estudo aponta que regiões pobres seriam as mais beneficiadas se fatores de risco para demência fossem reduzidos


Danielle Castro 


RIBEIRÃO PRETO/SP- Os sintomas de Josefa Maria Carneiro, 85, moradora de Heliópolis, em São Paulo, começaram em 2001. O diagnóstico de , porém, chegou 21 anos depois, em 2022, por meio do SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo a Alzheimer filha, Maria da Luz João Alexandre, 53, a mãe "nunca estudou, não sabe ler e nem escrever", e sua única doença, até a descoberta da demência, "era a pressão alta".

"Ela passou a vida toda na roça cuidando dos filhos e do marido", conta a filha, que trabalha em um CDI (Centro Dia do Idoso) e cuida da mãe aos finais de semana. A família se reveza para ficar com a matriarca e a incluem em conversas e passeios, estimulando que caminhe no quintal e faça algum exercício para "não ficar deitada demais".

"Até o dia que Deus permitir, é estar presente no que pode, incluir em tudo que vai, porque isso é importante. Ela gosta de ir pra igreja, a gente leva. Dar carinho e amor é o que podemos fazer", diz Maria da Luz.

As moradoras da periferia de São Paulo integram o grupo de pessoas que enfrentam o Alzheimer e outros tipos de demência em um contexto de vulnerabilidade social. Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas se fatores de risco para demência, como baixa escolaridade e hipertensão, fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.

Um publicado este ano pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aproximadamente 77% dos idosos levantamento brasileiros com demência não receberam o diagnóstico. As mulheres foram 60% da amostra e tiveram uma prevalência da doença mais alta que os homens: 6,8% nelas, para 4,6% neles.

Na periferia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vivem o pedreiro Paulo Sergio Bedurin, 53, e sua mãe, Tereza Pereira, 85, que descobriu o há cerca de 6 anos. De uma pessoa ativa e independente, a doença a transformou em uma paciente que precisa de Alzheimer cuidados em tempo integral.

O dinheiro que a mãe recebe por meio de programa do governo para pessoas com deficiência é direcionado ao pagamento de uma cuidadora, "que dá banho e comida", segundo Paulo.

"Só domingo que consigo alimentar e colocar pra dormir, mas para mim é difícil por causa do desgaste na perna, não aguento pegar peso", diz o filho, que mantém a casa com trabalhos temporários.

Nesse contexto, melhores condições socioeconômicas, fator ligado à questão racial e a desigualdade de gênero no Brasil, exercem grande influência. "As mulheres são mais acometidas, são elas que têm menos acesso ao estudo, menos condições de galgar postos de profissão", diz Celene Queiroz Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (regional de São Paulo).

A geriatra destaca que em países em desenvolvimento o risco é exponencialmente maior que em locais onde há melhor acesso à . saúde A situação é ainda pior nas periferias, segundo ela. "Tem o tempo perdido no transporte público, a falta de um parque, o chegar em casa e ter que cuidar da casa. Como vai sair do sedentarismo, que horas faz exercício?", questiona Pinheiro.

Conseguir um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de qualidade são outro ponto. "Existe dentro do SUS um prazo de dois a três anos, em média, para a pessoa perceber e iniciar o tratamento, e sabemos que é importante começar o quanto antes", afirma.

Com estudos indicando o aumento da incidência da doença no Brasil e no mundo, a expectativa é de que políticas públicas nacionais de cuidados para pessoa com demência sejam criadas. A estratégia deve incluir treinamento das equipes de saúde para o diagnóstico precoce, além de oferecer apoio, inclusive financeiro, aos cuidadores, segundo a médica.

"O Estado precisa ter um papel mais atuante, é uma grande questão de saúde pública. Cada pessoa com demência precisa de três cuidadores", diz ela. "A família vai empobrecer, vai tirar gente do mercado de trabalho para cuidar e tem custos sociais, além dos remédios e dos profissionais".

Ivanilda Basílio, 74, recebeu o diagnóstico de demência em 2020. Os exames e consultas que a levaram à descoberta da doença foram feitos pelo sistema público de saúde, em um processo que a filha Fabiana Basílio da Silva, 43, considera "muito lento".

"Você vai atrás de neurologista, de psiquiatra, de psicólogo, de terapeuta ocupacional e, até eles fecharem todo o laudo, até o organismo aceitar os medicamentos, é muito demorado. Fora o custo. Hoje nós conseguimos através do SUS, mas demorou muito. Gastávamos mensalmente R$ 500 em remédios", conta Fabiana, que é uma das principais cuidadoras da mãe, que mora em Heliópolis.

Obter uma vaga no CDI, onde Ivanilda poderia receber apoio terapêutico multiprofissional, foi outro entrave. "Antes disso, nós [da família] nos juntamos para custear uma cuidadora duas vezes na semana, mas minha mãe está desde junho na creche e é outra pessoa no sentido de mobilidade, ânimo. Sei que não tem cura, mas ela está diferente, potencializou positivamente o tratamento", relata.

Idealizador do documentário " " (2020), Jorge Felix, professor de economia no curso de Gerontologia da USP, Alzheimer na Periferia diz que a própria cidade atua como antagonista do cuidador que vive na periferia, seja pela estrutura precária das casas, pela distância dos centros médicos ou pelo custo do transporte.

Para Felix, a legislação brasileira idealiza a família e delega uma responsabilidade sobre o cuidado que, na realidade, os familiares não conseguem absorver na totalidade. "O Alzheimer, devido à representação midiática em filmes e novelas, sempre alimentou uma percepção de que é uma doença de rico. Dessa forma, os pacientes mais pobres estiveram sempre invisibilizados", afirma.


Fonte: CASTRO, Danielle. Alzheimer na perifieria traz desafios estruturais, financeiros e de diagnóstico. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/10/alzheimer-na-periferia-traz-desafios-estruturais-financeiros-e-de-diagnostico.shtml>. Acesso em: 01 out. 2023.
Analise as assertivas abaixo e julgue-as.
I- O Alzheimer gera grande impacto, não apenas no paciente em si, mas também em seus familiares.
II- Moradores da periferia de São Paulo enfrentam a doença na condição de vulnerabilidade social.
III- Com o aumento da incidência da doença no Brasil, pode-se esperar uma melhora na estratégia do SUS de combate à doença.
IV- O tempo que o SUS leva para diagnosticar a doença é adequado para as necessidades impostas pela doença e também para o seu avanço.
V- O Estado precisa ser mais proativo no combate ao Alzheimer.

Está CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2372109 Português
O artigo abaixo se refere à questão: 


ALZHEIMER NAPERIFERIATRAZ DESAFIOS ESTRUTURAIS, FINANCEIROS E DE DIAGNÓSTICO


Estudo aponta que regiões pobres seriam as mais beneficiadas se fatores de risco para demência fossem reduzidos


Danielle Castro 


RIBEIRÃO PRETO/SP- Os sintomas de Josefa Maria Carneiro, 85, moradora de Heliópolis, em São Paulo, começaram em 2001. O diagnóstico de , porém, chegou 21 anos depois, em 2022, por meio do SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo a Alzheimer filha, Maria da Luz João Alexandre, 53, a mãe "nunca estudou, não sabe ler e nem escrever", e sua única doença, até a descoberta da demência, "era a pressão alta".

"Ela passou a vida toda na roça cuidando dos filhos e do marido", conta a filha, que trabalha em um CDI (Centro Dia do Idoso) e cuida da mãe aos finais de semana. A família se reveza para ficar com a matriarca e a incluem em conversas e passeios, estimulando que caminhe no quintal e faça algum exercício para "não ficar deitada demais".

"Até o dia que Deus permitir, é estar presente no que pode, incluir em tudo que vai, porque isso é importante. Ela gosta de ir pra igreja, a gente leva. Dar carinho e amor é o que podemos fazer", diz Maria da Luz.

As moradoras da periferia de São Paulo integram o grupo de pessoas que enfrentam o Alzheimer e outros tipos de demência em um contexto de vulnerabilidade social. Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas se fatores de risco para demência, como baixa escolaridade e hipertensão, fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.

Um publicado este ano pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aproximadamente 77% dos idosos levantamento brasileiros com demência não receberam o diagnóstico. As mulheres foram 60% da amostra e tiveram uma prevalência da doença mais alta que os homens: 6,8% nelas, para 4,6% neles.

Na periferia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vivem o pedreiro Paulo Sergio Bedurin, 53, e sua mãe, Tereza Pereira, 85, que descobriu o há cerca de 6 anos. De uma pessoa ativa e independente, a doença a transformou em uma paciente que precisa de Alzheimer cuidados em tempo integral.

O dinheiro que a mãe recebe por meio de programa do governo para pessoas com deficiência é direcionado ao pagamento de uma cuidadora, "que dá banho e comida", segundo Paulo.

"Só domingo que consigo alimentar e colocar pra dormir, mas para mim é difícil por causa do desgaste na perna, não aguento pegar peso", diz o filho, que mantém a casa com trabalhos temporários.

Nesse contexto, melhores condições socioeconômicas, fator ligado à questão racial e a desigualdade de gênero no Brasil, exercem grande influência. "As mulheres são mais acometidas, são elas que têm menos acesso ao estudo, menos condições de galgar postos de profissão", diz Celene Queiroz Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (regional de São Paulo).

A geriatra destaca que em países em desenvolvimento o risco é exponencialmente maior que em locais onde há melhor acesso à . saúde A situação é ainda pior nas periferias, segundo ela. "Tem o tempo perdido no transporte público, a falta de um parque, o chegar em casa e ter que cuidar da casa. Como vai sair do sedentarismo, que horas faz exercício?", questiona Pinheiro.

Conseguir um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de qualidade são outro ponto. "Existe dentro do SUS um prazo de dois a três anos, em média, para a pessoa perceber e iniciar o tratamento, e sabemos que é importante começar o quanto antes", afirma.

Com estudos indicando o aumento da incidência da doença no Brasil e no mundo, a expectativa é de que políticas públicas nacionais de cuidados para pessoa com demência sejam criadas. A estratégia deve incluir treinamento das equipes de saúde para o diagnóstico precoce, além de oferecer apoio, inclusive financeiro, aos cuidadores, segundo a médica.

"O Estado precisa ter um papel mais atuante, é uma grande questão de saúde pública. Cada pessoa com demência precisa de três cuidadores", diz ela. "A família vai empobrecer, vai tirar gente do mercado de trabalho para cuidar e tem custos sociais, além dos remédios e dos profissionais".

Ivanilda Basílio, 74, recebeu o diagnóstico de demência em 2020. Os exames e consultas que a levaram à descoberta da doença foram feitos pelo sistema público de saúde, em um processo que a filha Fabiana Basílio da Silva, 43, considera "muito lento".

"Você vai atrás de neurologista, de psiquiatra, de psicólogo, de terapeuta ocupacional e, até eles fecharem todo o laudo, até o organismo aceitar os medicamentos, é muito demorado. Fora o custo. Hoje nós conseguimos através do SUS, mas demorou muito. Gastávamos mensalmente R$ 500 em remédios", conta Fabiana, que é uma das principais cuidadoras da mãe, que mora em Heliópolis.

Obter uma vaga no CDI, onde Ivanilda poderia receber apoio terapêutico multiprofissional, foi outro entrave. "Antes disso, nós [da família] nos juntamos para custear uma cuidadora duas vezes na semana, mas minha mãe está desde junho na creche e é outra pessoa no sentido de mobilidade, ânimo. Sei que não tem cura, mas ela está diferente, potencializou positivamente o tratamento", relata.

Idealizador do documentário " " (2020), Jorge Felix, professor de economia no curso de Gerontologia da USP, Alzheimer na Periferia diz que a própria cidade atua como antagonista do cuidador que vive na periferia, seja pela estrutura precária das casas, pela distância dos centros médicos ou pelo custo do transporte.

Para Felix, a legislação brasileira idealiza a família e delega uma responsabilidade sobre o cuidado que, na realidade, os familiares não conseguem absorver na totalidade. "O Alzheimer, devido à representação midiática em filmes e novelas, sempre alimentou uma percepção de que é uma doença de rico. Dessa forma, os pacientes mais pobres estiveram sempre invisibilizados", afirma.


Fonte: CASTRO, Danielle. Alzheimer na perifieria traz desafios estruturais, financeiros e de diagnóstico. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/10/alzheimer-na-periferia-traz-desafios-estruturais-financeiros-e-de-diagnostico.shtml>. Acesso em: 01 out. 2023.
Observe o seguinte período composto:

Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas , se fatores de risco para demência [...] fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.


Analise as assertivas abaixo.

I- Trata-se de um período simples.
II- O período é composto por coordenação.
III- O período é composto por subordinação.
IV- A oração em negrito (regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas)  se classifica como uma oração coordenada substantiva predicativa.
V- A oração em negrito e em itálico (se fatores de risco para demência [...] fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazesse classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2372110 Português
Observe a charge a seguir e assinale a única alternativa INCORRETA:

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <https://www.tudosaladeaula.com/2023/03/exercicios-de-colocacao-pronominal-com-gabarito.html>.Acesso em: 01 out. 2023.
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: A
4: D
5: B
6: B
7: B
8: D
9: D
10: C
11: A
12: C
13: E
14: C
15: E
16: B
17: D
18: C
19: A
20: A